Sua Saúde
É nele que está a amígdala cerebral, uma estrutura ligada às emoções. Na crise, ela tem uma reação exagerada que acaba desequilibrando a serotonina e liberando no organismo um alto nível de adrenalina. É isso que desencadeia os sintomas físicos.
Não é à toa: os batimentos cardíacos aceleram (taquicardia) e a pressão arterial aumenta. Com mais circulação sanguínea , também sobe a demanda de consumo de oxigênio. A respiração fica curta, com falta de ar, tontura e vertigem.
Esse tantão de adrenalina deixa o corpo preparado para lutar ou fugir de algum perigo. Por isso, as pupilas se dilatam {mas a visão pode ficar turva e embaçada} e os músculos se contraem — o que depois pode deixar o corpo dolorido.
Com o aumento do fluxo sanguíneo, braços e pernas podem ter sensação de formigamento ou coceira. Já as mãos ficam frias, uma vez que o sangue foi direcionado para outras partes do corpo. Suor e tremores são causados pelo hiperestímulo do sistema nervoso.
A liberação de adrenalina e cortisol irrita o estômago, provocando dor e até vômitos. A adrenalina também inibe a função do intestino, que passa a receber menos sangue.
Texto Ana Araujo Imagens Divulgação