Ruptura: o que a série ensina sobre trabalho na vida real

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Na série “Ruptura”, da Apple TV+, um chip instalado no cérebro dos funcionários permite separar vida pessoal da profissional de forma extrema. Seria um sonho ou um pesadelo?

A resposta é: pesadelo

“Diferente do que vimos na série,  na vida real essa separação não  é possível, tampouco saudável”, explica Jai Barreto, psicóloga da Comunidade de Saúde da Alice. E a gente te explica o porquê nos próximos slides.

A bagagem pessoal importa no trabalho

Em uma das cenas, é pedido para o “innie” {o “eu” de dentro da empresa} de Mark Scout ter um olhar gentil, mas ele não sabe como fazer  isso justamente por sua falta  de bagagem emocional, que ficou do lado de fora da empresa.

“Você se torna apto  a algo pelas qualidades na vida pessoal  e profissional, não  em uma ou outra”

Edmundo Rosa, diretor  de Desenvolvimento de Pessoas  da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil)

Mergulhar no trabalho para esquecer uma dor nem sempre dá certo

Na série, Mark topa a ruptura para esquecer a dor de ter perdido alguém. Na vida real, não vale trocar a vida pessoal pela profissional. “Quanto maior a fuga, mais poder damos para a dor. A aceitação é o primeiro passo para elaborar e superar”, explica a psicóloga Jai Barreto.

Nem 8 nem 80

Ok, deu para entender que não  dá {e nem é saudável} separar totalmente a vida pessoal  e profissional. Mas é importante impor limites, principalmente  no WhatsApp {sim, é possível!}

Saiba como usar Whatsapp para ter mais saúde no trabalho

Texto Leandro Nomura Imagens Shutterstock