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Baseado em evidências científicas

Neutrófilos: o que são e quais os valores?

Células são consideradas os soldados da linha de frente do sistema imune e atuam contra bactérias e fungos.

Time Alice
5 min. de leitura
Neutrófilos: o que são e quais os valores?

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Se pensarmos nos glóbulos brancos (leucócitos) como um exército pronto para defender nosso organismo de ataques contra agentes externos (vírus, bactérias e antígenos em geral), os neutrófilos podem ser considerados os soldados da linha de frente do nosso sistema imunológico.

Isso porque eles existem em grande quantidade (constituem de 50% a 70% dos glóbulos brancos) se comparados a outras células do sistema imune. Outro motivo é a grande capacidade de responder prontamente a infecções e inflamações, fagocitando (engolindo e destruindo) os microrganismos invasores e ajudando na remoção de tecidos danificados ou mortos.

“Eles são responsáveis por nossa defesa inata. Eles identificam os antígenos, movimentam-se na direção deles, em um movimento chamado diapedese, e realizam a destruição”, detalha Luís Antônio Soares Pires Filho, médico da família e comunidade da Alice.

Pires Filho explica ainda que são os neutrófilos os responsáveis por atuar contra bactérias e fungos. Portanto, quando há alterações em sua contagem no exame de sangue, uma abordagem natural do tratamento médico costuma incluir antibióticos.

Os neutrófilos, assim como as demais células de defesa, também são produzidos na medula óssea, onde se originam a partir de células-tronco hematopoiéticas. Depois de formados, eles entram na corrente sanguínea e podem migrar para os tecidos do corpo em resposta a sinais de inflamação ou infecção.

Neutrófilos altos: como ler o hemograma

No exame de sangue (hemograma), a contagem de neutrófilos é expressa como uma porcentagem do total de glóbulos brancos (entre 50%-70%) ou também como uma contagem absoluta por microlitro (µL) de sangue.

As alterações na contagem de neutrófilos podem ocorrer tanto para mais (neutrofilia) quanto para menos (neutropenia), dependendo da doença ou da condição subjacente.

Neutrófilos: valor de referência

Os valores de referência para neutrófilos costumam se situar na faixa entre 1600 e 8000 neutrófilos por microlitro de sangue. 

Valores muito acima de 8000 podem indicar casos de neutrofilia. Dentre as principais causas para isso estão as infecções bacterianas, desde as urinárias, passando por casos de pneumonia e sepse, e as inflamações, a exemplo de condições inflamatórias intestinais, pancreatite, artrite reumatoide, entre outras.

Neutrófilos altos: o que significam?

A neutrofilia (neutrófilos altos), por si só, geralmente não causa sintomas físicos específicos, visto que ela ocorre porque os neutrófilos são uma parte normal e necessária do sistema imunológico e são responsáveis por combater infecções bacterianas e inflamações. 

No entanto, os sintomas físicos que podem estar associados ao aumento dos neutrófilos frequentemente se devem às condições subjacentes ou à doença que estão causando a neutrofilia. Alguns desses sintomas podem incluir:

  • Febre – maneira comum de o corpo combater infecções;
  • Fadiga – infecções ou inflamações que causam neutrofilia podem ser acompanhadas de sintomas de mal-estar geral, incluindo fadiga;
  • Dor – dependendo da causa subjacente, a neutrofilia pode ser acompanhada de dor localizada, como na garganta, em caso de infecção local;
  • Inchaço e vermelhidão – se a neutrofilia estiver relacionada a uma inflamação localizada, pode haver inchaço e vermelhidão na área afetada;
  • Dor de cabeça, dor muscular, tosse e secreção nasal – outros sintomas de infecção bacteriana podem estar associados, dependendo da localização e da gravidade do quadro.

Neutrófilos baixos: o que pode estar acontecendo no organismo?

Todas as vezes em que o exame de sangue mostrar uma redução na contagem de neutrófilos para abaixo dos valores de referência, trata-se de uma neutropenia. Isso pode ser uma consequência de muitas condições, como distúrbios genéticos, reações a medicamentos específicos, como em um tratamento quimioterápico ou anticonvulsivantes, e também doenças autoimunes, além de problemas no sistema imunológico. 

A redução dos neutrófilos no sangue pode aumentar o risco de infecções, uma vez que os neutrófilos desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra patógenos.

Sintomas dos neutrófilos baixos

  • Infecções frequentes, sejam elas bacterianas, fúngicas e virais (infecções respiratórias, de pele, do trato urinário, e feridas que demoram a cicatrizar, por exemplo);
  • Febre – infecções podem causar febre, que é a resposta do corpo neste combate;
  • Dor de garganta e amigdalite – infecções na garganta, como amigdalite ou faringite, são comuns em pessoas com neutropenia e podem causar dor de garganta, dificuldade ao engolir e aumento dos gânglios linfáticos no pescoço;
  • Úlceras na boca – também conhecidas como aftas, elas podem ocorrer devido à redução dos neutrófilos. Podem ser dolorosas e aumentar o risco de infecções bucais;
  • Diarreia ou infecções gastrointestinais – podem causar sintomas como diarreia, dor abdominal e náuseas em pessoas com neutropenia;
  • Infecções graves – em casos mais graves de neutropenia, infecções podem se tornar graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente. Isso pode incluir infecções generalizadas (sepse) ou infecções em órgãos vitais.

A neutropenia pode ser uma condição grave que requer atenção médica imediata. Diante da presença dos sintomas, como febre persistente, infecções frequentes ou úlceras na boca, é fundamental consultar um profissional de saúde o mais rápido possível para avaliação e tratamento adequados. 

O tratamento geralmente envolve a identificação e tratamento da causa subjacente, além de medidas para prevenir infecções, como a administração de antibióticos profiláticos e medidas de higiene rigorosas.

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