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Baseado em evidências científicas

TSH: o que é e o que mede?

Hormônio TSH estimula o funcionamento da tireoide e, quando seu exame aparece alterado, ele pode indicar problemas como hipo ou hipertireoidismo.

Time Alice
6 min. de leitura
TSH: o que é e o que mede?

TSH: o que é e o que mede?

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O TSH, cujo nome oficial é “hormônio estimulante da tireoide”, é uma substância cuja principal função é regular a produção dos hormônios tireoidianos que são produzidos pela glândula tireoide. 

No senso comum, existe uma confusão conceitual de que o TSH (a origem da sigla vem do seu nome em inglês, “thyroid-stimulating hormone”) é um hormônio também produzido na tireoide. Na verdade, sua origem é na glândula pituitária, localizada na base do cérebro.

O TSH atua basicamente assim: quando os níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4) estão baixos no sangue, a glândula pituitária aumenta a produção de TSH para avisar e estimular a tireoide a produzir mais hormônios.

Por outro lado, quando os níveis de hormônios tireoidianos estão altos, a produção de TSH é reduzida, ajudando a manter o equilíbrio hormonal.

De forma indireta, o TSH mede a função da tireoide, já que sua concentração no sangue reflete a necessidade do corpo por hormônios tireoidianos.

“Quando esses hormônios [T3 e T4] atingem o nível adequado, eles vão lá na pituitária e suprimem a produção do TSH. E aí fica nesse ciclo que tem que ser muito preciso. O nosso corpo regula ele de uma maneira muito magistral. Se aumenta um pouquinho ou diminui um pouquinho, o negócio desanda”, explica Luís Antônio Soares Pires Filho, médico da família e comunidade da Alice.

TSH no exame de sangue

O exame de sangue que detecta o TSH é frequentemente usado como parte da avaliação inicial de distúrbios da tireoide, como hipotireoidismo (baixa função da tireoide e alta produção de TSH), hipertireoidismo (alta função da tireoide e baixo nível de TSH) ou até outros tipos de alterações, incluindo câncer na glândula.

Além disso, ele também serve para fazer o monitoramento em pacientes já diagnosticados para ajustar a medicação. 

Quando os resultados do exame de TSH estão alterados, a leitura inicial do profissional de saúde é a de que existe uma disfunção na tireoide, pois é muito mais comum ter um problema na tireoide do que na pituitária, embora não seja impossível de acontecer.

Se o exame do TSH estiver fora da faixa considerada normal (geralmente, 0,5 a 4,5 µUI/mL, a depender do laboratório e se for uma pessoa gestante, idosa ou portadora de doenças subjacentes), é importante consultar um médico para avaliação adicional e diagnóstico adequado.

O profissional poderá solicitar outros exames de função tireoidiana, como a medição do T3 e do T4, além de avaliar os sintomas clínicos do paciente, para determinar a causa da alteração e iniciar o tratamento adequado, se necessário.

Como saber se há alteração na tireoide?

Além da dosagem dos hormônios TSH, T3 e T4, o diagnóstico de alterações no funcionamento da tireoide é feito juntamente com a avaliação de sintomas clínicos relatados ou observados na pessoa, como:

  • Fadiga e fraqueza: sentir-se constantemente cansado, sem energia, mesmo após períodos de descanso adequado;
  • Taquicardia ou agitação;
  • Insônia;
  • Ganho ou perda de peso inexplicável: mudanças significativas no peso corporal sem alterações na dieta ou no volume de atividade física;
  • Sensibilidade ao frio;
  • Intolerância ao calor;
  • Alterações na pele e no cabelo: pele seca, áspera ou escamosa, unhas frágeis e quebradiças, perda de cabelo excessiva ou alterações na textura do cabelo;
  • Alterações no humor: irritabilidade, ansiedade, depressão ou dificuldade de concentração;
  • Distúrbios menstruais: alterações no ciclo, como menstruação irregular, menstruação abundante ou ausência de menstruação;
  • Inchaço no pescoço: pode indicar um aumento da glândula tireoide.

Outros exames de função tireoidiana, como anticorpos tireoidianos, ultrassonografia da tireoide ou cintilografia tireoidiana, podem ser realizados para confirmar o diagnóstico e determinar a causa subjacente da disfunção.

Lembrando que a tireoide é essencial para o funcionamento das nossas mais vitais funções.

“A tireoide produz os hormônios mais importantes do nosso corpo, os dois maiores exemplos são o T4 e o T3. O T4 especificamente é extremamente importante, pois ele participa de praticamente tudo no nosso organismo, ativando funções neurológicas, endócrinas, musculares, cardíacas, renais, entre outras”, conclui Pires Filho.

Como tratar essas alterações?

O tratamento das alterações no funcionamento da tireoide depende do diagnóstico específico e da gravidade da condição. Mas, geralmente, para casos de:

  • Hipotireoidismo: reposição hormonal com levotiroxina (T4 sintético), administrada diariamente por via oral. A dose é ajustada individualmente com base nos níveis de TSH e na resposta do paciente ao tratamento.
  • Hipertireoidismo: pode incluir medicamentos antitireoidianos, como metimazol ou propiltiouracil, para suprimir a produção de hormônios tireoidianos.

Em ambos os casos, o tratamento deve ser acompanhado por um médico especialista para monitorar os níveis hormonais, ajustar a medicação conforme necessário e garantir uma resposta adequada ao tratamento.

Existe prevenção para o hipertireoidismo e o hipotireoidismo?

Não, ambas as condições surgem de forma idiopática, explica o médico da Alice. Ou seja, elas acometem os pacientes de forma quase espontânea e a partir de causas semiobscuras. 

Fatores genéticos possuem influência no desenvolvimento do hipertireoidismo e do hipotireiodismo, porém não há evidências que indiquem medidas de prevenção. 

“A gente não tem ainda um método ou algum tratamento, alguma forma de impedir que a pessoa desenvolva o hipo ou o hipertireoidismo. Hábitos saudáveis são ótimos e têm que ser mantidos sempre, mas, para a questão da tireoide em específico, se a pessoa vai ter hipotireoidismo, ela vai ter hipotireoidismo, não tem nada que a gente faça que possa impedir”, conclui Luís Filho.

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