O ditado “dinheiro não traz felicidade” sempre provoca discussão. Há quem defenda que riqueza atrai insegurança, falsos amigos e não garante realização pessoal, mas, por outro lado, pesquisas apontam relação direta entre renda e felicidade. Estudo da Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, mostrou que os que ganham mais têm maior tendência a se declararem felizes.
Um provérbio que talvez gere menos controvérsias é o de que “dinheiro é um meio e não um fim”.
Esse pensamento vale para os que precisam melhorar as condições de vida e para aqueles que têm bons salários, mas se sentem desiludidos.
Quando as recompensas financeiras não estão em primeiro lugar, fatores internos se sobrepõem na busca de motivação.
E, para deixar o desânimo de lado e despertar nossa vontade de agir, podem ser adotados hábitos simples, que trazem novas perspectivas para o desenvolvimento pessoal, os relacionamentos e o trabalho.
1. Exercite a gratidão diariamente
Tanto quem está desanimado e sem grana quanto quem tem dinheiro, mas não se sente feliz pode encontrar motivação em atitudes de gratidão.
Diversos estudos apontam os benefícios de reconhecer e agradecer por aspectos positivos.
Pesquisa realizada na Universidade da Califórnia (EUA) colheu evidências de que “expressar gratidão leva as pessoas a reunir esforços para melhorar a si mesmas”, aumentando sentimentos de conexão e humildade, mesmo em situações negativas, como endividamento.
Para exercitar a gratidão, a dica é tentar enxergar no cotidiano o que te faz bem. Está com saúde? Tem a sorte de ter uma família unida e divertida? Um desconhecido te ajudou sem você pedir?
Outro caminho é valorizar características pessoais. Você tem um talento especial? Conseguiu dar a volta por cima em situações adversas no passado? Seus amigos sempre destacam sua capacidade de encontrar soluções para os problemas no trabalho?
Podemos agradecer até em situações negativas. Quem perdeu o emprego, por exemplo, pode valorizar os aprendizados que teve ou as novas oportunidades que poderão surgir.
Vale lembrar que transformar a gratidão em hábito também faz bem ao corpo. Um estudo divulgado pela Associação Americana de Psicologia sugere como efeitos no organismo a melhora na qualidade do sono e menores níveis de fadiga e inflamação, entre outros.
2. Pratique a gentileza
Muitas vezes é difícil dar um sorriso quando estamos desmotivados. Mas adotar uma postura gentil e educada pode transformar as relações, sobretudo no trabalho.
Quando fazemos um ato de bondade para outra pessoa, ela tende a retribuir. E pode se sentir estimulada a fazer algo bom também para outras pessoas.
Esse efeito multiplicador é atestado por evidências científicas, segundo destaca artigo da Harvard Business Review.
Uma pesquisa realizada com universitários japoneses também constatou que gentileza e felicidade andam de mãos dadas.
Os estudantes responderam questionários sobre percepção de felicidade e foram orientados a contar quantos atos de gentileza praticaram ou receberam durante uma semana.
Os resultados mostraram que as pessoas classificadas como felizes pontuaram mais em motivação para ter e reconhecer comportamentos gentis. Elas também apresentaram mais memórias felizes na rotina diária.
“A felicidade subjetiva aumentou simplesmente contando os próprios atos de bondade durante uma semana”, registraram os autores do estudo.
Sorrir, cumprimentar e oferecer ajuda são maneiras simples de ser gentil. Dar atenção ao outro, fazer um elogio sincero e doar coisas para quem necessita são outras formas de praticar a gentileza.
>> Entenda como medir a felicidade e o bem-estar no trabalho
3. Estimule sua curiosidade e esteja aberto à inovação
Explorar, experimentar e aprender são capacidades que carregamos desde a infância e que podem ser resgatadas na busca por motivação.
Quando tentamos fazer algo diferente, criamos oportunidades para vencer medos, reconhecer habilidades e limites, conhecer novas pessoas e nos divertir.
Além disso, diversos estudos mostram que aprender algo novo faz bem ao cérebro. Ouvir música, se você não tem o hábito, pode aumentar a capacidade de concentração e memorização.
Participar de projetos inovadores, tendo a oportunidade de contribuir para algo pioneiro, também é considerado fator de engajamento e desenvolvimento pessoal.
4. Cultive a positividade e o bom humor
A positividade é tida com um fator motivacional intrínseco com grande potencial de guiar o comportamento humano. Muitas vezes reduzida a atitudes otimistas, ela tem efeitos mais abrangentes.
Cientistas acreditam que o pensamento positivo pode ajudar as pessoas a dar mais sentido à vida e a construir habilidades.
Um experimento realizado na Universidade de Michigan (EUA) avaliou o comportamento de cinco grupos submetidos a clipes de imagem diferentes, que geravam sentimentos como alegria, contentamento, medo e raiva. O grupo controle assistiu a vídeos neutros.
Em seguida, cada participante teve que se imaginar em situações em que sentimentos semelhantes surgiriam e escrever o que faria.
Os que tiveram contato com imagens de medo e raiva anotaram o menor número de respostas. Já os que viram imagens de alegria e contentamento registraram um número muito maior de ações, mesmo quando comparados ao grupo neutro.
A conclusão foi de que quando experimentamos emoções positivas, ampliamos nosso senso de possibilidades. Já os sentimentos negativos têm efeito contrário.
Além disso, positividade associada a bom humor traz efeitos benéficos à saúde. Em um estudo realizado na Noruega, as emoções positivas foram apontadas como fator-chave para que estudantes permanecessem praticando atividades ao ar livre.
5. Estabeleça metas diárias e celebre as pequenas vitórias
Outra estratégia para turbinar a motivação é traçar metas diárias, incluindo pendências a serem resolvidas e atividades que possam ajudar a levantar a autoestima.
Uma análise da rotina diária de trabalhadores do ramo criativo mostrou que os “checks” na lista de metas trazem a sensação cumulativa de progresso.
“Se uma pessoa está motivada e feliz no final do dia de trabalho, é um indicativo de que ela conseguiu algo, por menor que seja”.
A lista pode ser ampliada aos poucos, para incluir médios e grandes objetivos. Além de ajudarem a organizar o pensamento, as anotações se tornam lembretes do que desejamos alcançar.
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