O Dr. Google não é o lugar mais indicado para entender qual é o melhor anticoncepcional para você. É fácil se perder com o volume enorme de informações {que estão longe de serem individualizadas}.
Escolher um método contraceptivo envolve conhecer não apenas a eficácia, mas também seu próprio corpo. Na prática, o anticoncepcional mais indicado é aquele que se encaixa melhor no seu estilo de vida.
Não seria ótimo ter ajuda para chegar a essa decisão? É isso o que a Alice oferece.
A jornada para encontrar o melhor anticoncepcional para você
Aqui na Alice, a escolha do método contraceptivo começa com uma conversa com o profissional de enfermagem que cuida da sua saúde, que tem todo o conhecimento e a autonomia para te orientar, acolher e apoiar nessa escolha.
O bate-papo é leve, em ambiente seguro. A conversa envolve contar alguns detalhes da sua vida {aqueles que você quiser compartilhar, é claro}.
“Juntos, nós conseguimos identificar o método que melhor atende às expectativas e necessidades de cada pessoa”, diz Marilia Carrer, enfermeira da família da Alice.
Estas são algumas perguntas que você pode ouvir:
- Há vontade de engravidar? {e, se sim, quando};
- Qual é o motivo do uso? {spoiler: não engravidar não é o único possível};
- Como é sua rotina e estilo de vida?
- Com quem você se relaciona sexualmente {se com homens, mulheres ou os dois} e qual identidade de gênero?
- Como é sua vida sexual?
- Já usou algum método contraceptivo antes? {e, se sim, qual];
- Qual seu histórico de saúde familiar? {por exemplo, alguém já teve trombose?};
- Quais medicações você usa?
“A partir daí, podem ser oferecidos métodos contraceptivos eficazes e adequados, de forma individualizada, considerando os mecanismos de ação, eficácia, complicações, efeitos colaterais e adversos de cada método, cabendo então à própria pessoa decidir entre as opções”, explica Miriane Marques, ginecologista da Alice.
De acordo com Michel Duailibi, médico de família e comunidade da Alice, o princípio fundamental nessa escolha é a autonomia no processo.
“Para isso, temos que oferecer direito e acesso ao método, profissionais que saibam a parte científica e individualização da escolha com decisão compartilhada do método”, diz.
Tipos de contraceptivos
Na prática, imagine que você vai para a consulta com a enfermagem com a ideia de colocar um DIU. Durante o papo, o profissional vai te dar as informações mais atualizadas {sempre baseadas em evidências científicas} sobre este contraceptivo. Assim, sua decisão será mais esclarecida.
Essa autonomia também é importante para que o indivíduo fique satisfeito com o anticoncepcional que escolheu {e use-o certinho}.
Segundo Marques, essas são algumas das possibilidades:
- Pílulas anticoncepcionais de uso oral, que podem combinar dois hormônios (estrogênio e progesterona) ou trazer apenas a progesterona {a escolha entre um tipo ou outro varia de acordo com histórico familiar e outros fatores};
- Anéis vaginais, que são inseridos na região e liberam os hormônios aos poucos. Devem ser trocados todo mês;
- DIUs (dispositivos intrauterinos, que são inseridos dentro da cavidade do útero). Há diversos tipos. O de cobre dura até 10 anos, enquanto os hormonais (Mirena e Kyleena), que liberam hormônio aos poucos, têm duração média de 5 anos;
- Implantes subdérmicos de etonogestrel, mais conhecidos como implanon, que são colocados debaixo da pele do antebraço e liberam hormônio continuamente.
Escolhi meu método contraceptivo, e agora?
Depois dessa conversa, o caminho a ser tomado depende de qual foi a escolha da pessoa. Se foi a pílula oral, por exemplo, o profissional responsável pelo atendimento encaminhará pelo aplicativo da Alice a prescrição para a compra. Se for a inserção de DIU, os encaminhamentos para os exames e para o procedimento também chegarão via app.
“Nós colocamos no Plano de Ação no app as principais orientações para o momento pré e pós-procedimento. Assim, a pessoa membra consegue agendar no próprio aplicativo quando irá fazê-lo na Casa Alice”, diz Carrer.
O acompanhamento não para por aí. Quem começou a usar um novo método contraceptivo ainda receberá mensagens dos profissionais via app para saber como está o processo de adaptação, checar se há dúvidas e identificar possíveis sinais de alarme.
“É valioso para a Alice que as pessoas com útero tenham o direito de fazer escolhas sobre sua saúde reprodutiva e tenham autonomia sobre controle do ciclo menstrual”, finaliza Marques.
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