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O que é medicina baseada em evidências?

Quando o cuidado com a saúde parte dos estudos científicos mais robustos, aí chamamos de uma prática ou de medicina baseada em evidências.

Amanda Milléo
| Atualizado em
6 min. de leitura
O que é medicina baseada em evidências?

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Por muito tempo, os profissionais de saúde cuidavam dos seus pacientes a partir das próprias experiências ou das vivências de colegas mais experientes na área. 

Se algum remédio funcionava com os pacientes de que esse profissional cuidava, a informação era repassada aos mais novos. E assim se perpetuava a chamada medicina baseada na prática clínica. 

Mas nem todo remédio funciona com todo mundo. Quem nunca tomou um comprimido que alguém jurou que era o melhor e que, em você, não funcionou tão bem? Ou que, pior ainda, deu alguma reação adversa?

Isso acontece porque há vários fatores que podem influenciar um tratamento, ainda que seja a mesma doença. Entram aí os hábitos de vida, outras doenças que a pessoa possa ter, outros remédios que ela já tome por outros motivos etc.  

Mas, então, como os profissionais de saúde podem saber quando algo realmente funciona, em quais situações, e em qual quantidade? A partir dos estudos científicos, que vão garantir as melhores evidências. 

Por isso que, na década de 1980 nos Estados Unidos e no Canadá, surgiu um novo modelo de cuidado: a medicina baseada em evidências.

O que é a medicina baseada em evidências? 

Seguir o modelo da medicina baseada em evidências significa usar de forma consciente, explícita e criteriosamente as melhores evidências científicas para cuidar da saúde das pessoas. 

Ou seja, ao invés de o profissional de saúde prescrever um remédio com base numa intuição ou em experiências prévias com outros pacientes {que podem não ser as mesmas com os pacientes do futuro}, ele avalia os estudos científicos que analisaram aquele medicamento. 

São esses estudos que descrevem em quais situações um determinado tratamento funcionou e em quais não, quando o dano foi maior que o benefício  e quando a terapia em questão foi, de fato, a melhor opção. 

É isso que vai contribuir com a excelência no atendimento em saúde – e é por isso que, na Alice, todo atendimento se baseia nas melhores evidências científicas {mas a gente fala mais sobre isso daqui a pouco}. 

E quem diz quais são as melhores evidências?

Há vários caminhos que os profissionais podem seguir para encontrar as melhores evidências. O primeiro deles são as revistas científicas. 

Durante a pandemia de covid-19, alguns nomes ficaram mais conhecidos do público geral, como Lancet, New England Journal of Medicine e JAMA (sigla para Journal of the American Medical Association). 

Essas revistas recebem artigos científicos enviados por profissionais do mundo todo e, depois de avaliarem os conteúdos e pedirem para outros pesquisadores darem seus pareceres, publicam os achados. Assim, outros profissionais têm acesso aos resultados e podem melhorar o cuidado com a saúde dos pacientes. 

Outro caminho são as bases de dados, como a biblioteca Cochrane ou a US Preventive Service Taskforce. Enquanto a biblioteca resume os resultados dos principais estudos sobre diferentes temas, a força tarefa norte-americana fornece recomendações sobre exames e tratamentos – todos baseados nas evidências científicas. 

Além disso, as sociedades médicas que representam as especialidades também costumam publicar as diretrizes de condutas, ou as guidelines. Essas informações ficam disponíveis nos sites das entidades, às vezes com acesso limitado aos especialistas. 

Todo estudo traz a melhor evidência científica?

Não é todo estudo que oferece a melhor evidência científica sobre um determinado assunto. 

Isso vai depender de como ele foi “desenhado” ou estruturado, e quais resultados foram encontrados. 

De forma geral, os estudos científicos coletam dados e realizam testes de hipóteses que vão comprovar, ou não, uma relação de causa e efeito. Mas há várias metodologias para realizar os estudos e, enquanto alguns são mais simples e geram poucas evidências dessa relação de causa e efeito, outros são mais completos. 

Aí entra a pirâmide de evidências científicas. 

Pirâmide de evidências científicas

Na base da pirâmide, encontram-se as opiniões de especialistas, relatos de casos e cartas ao editor das revistas científicas. Embora sejam estudos com valor científico, não são esses que vão mudar as condutas dos profissionais de saúde – já que as metodologias usadas aqui não comprovam uma relação de causa e efeito.

Vamos a um exemplo? 

Se um especialista tiver uma opinião sobre um determinado medicamento e seu efeito contra uma doença grave, isso não significa, necessariamente, que aquele seja o melhor tratamento. É preciso um estudo mais estruturado, e mais acima na pirâmide de evidências, para chegarmos a essa conclusão.

Conforme os estudos “sobem” na pirâmide, entram os estudos mais estruturados e que apresentam evidências mais robustas, como os ensaios clínicos randomizados e duplo-cego, além das revisões sistemáticas e metanálise. 

Parece grego, né? Calma que a gente detalha melhor.

Ensaios clínicos são os estudos realizados com seres humanos – ao contrário dos ensaios pré-clínicos, que são feitos em laboratório e em animais a fim de avaliar segurança e identificar efeitos tóxicos. 

Como são realizados com seres humanos, os ensaios clínicos dividem os participantes em dois (ou mais) grupos: enquanto um deles recebe um medicamento ou um novo tratamento sendo testado, o outro recebe ou uma substância placebo ou um tratamento já conhecido. 

A ideia é mostrar que o medicamento novo traz resultados melhores que o placebo ou que o tratamento já tradicionalmente usado. 

Para isso, o ideal é que nenhum participante saiba em qual grupo está – nestes casos, o estudo é considerado “cego”. E se nem os participantes ou os pesquisadores sabem onde cada pessoa se encontra, aí o estudo pode ser chamado de “duplo-cego”.  

Já o estudo randomizado significa que os participantes foram distribuídos pelos grupos de forma randômica, ou aleatória, sem uma regra certa. 

Medicina baseada em evidências na Alice

Sempre que um membro tem alguma queixa de saúde na Alice, os nossos profissionais de saúde se baseiam nas melhores evidências para garantir o cuidado mais adequado, sempre!

Isso porque a Alice tem uma equipe inteirinha dedicada a analisar as evidências mais recentes e preparar os protocolos de cuidados que são seguidos pelas equipes médicas, de enfermagem, além dos times multiprofissionais de nutrição, preparação física, fisioterapia, entre outros. 

Quem faz a Ciência acontecer é o time de Health Excellence {chamados carinhosamente de HealthEx}. 

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A Alice é um plano de saúde com um Time de Saúde que está preparado para ajudar seus colaboradores a resolverem qualquer queixa de saúde, com atendimento feito por médicos e enfermeiros 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Nossa cobertura é nacional, com uma rede credenciada de excelência, incluindo os melhores hospitais e laboratórios, e especialistas escolhidos a dedo.

E olha só que prático: todas as informações que os nossos membros precisam para cuidar da sua saúde estão no app: encaminhamento e agendamento de consultas e exames, receitas, resultados integrados, histórico… A nossa coordenação de cuidado amarra todas essas pontas para que a gente acompanhe a jornada de cada pessoa e possa oferecer o melhor cuidado, de forma eficiente e resolutiva.

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