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Saiba o que causa gordura no fígado e como tratar

Cientificamente chamada de esteatose hepática, a gordura no fígado pode comprometer as funções desse órgão; tratamento depende de estilo de vida saudável.

Time Alice
| Atualizado em
5 min. de leitura
Drinks alcóolicos

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Se as gordurinhas ficam mais aparentes na barriga ou pneuzinhos aparecem nas costas, dá logo pra perceber. Mas e a gordura no fígado?

Tem gente que nem lembra que esse órgão existe, né? E muito menos imagina que células gordurosas possam se acumular dentro dele.

Mas isso acontece com muitas pessoas – principalmente com quem adota um estilo de vida pouco saudável.

O excesso de bebidas ou a combinação de muitas calorias e pouco exercício podem resultar em esteatose hepática {nome científico para gordura no fígado}.

O que significa esteatose hepática

A esteatose hepática é um distúrbio caracterizado pelo acúmulo de gordura no interior de células do fígado.

Esse órgão fica situado no lado direito superior do abdômen {é o segundo maior do nosso corpo, só perdendo para a pele, sabia?} e tem mais de 500 funções. Entre elas, ajudar na digestão com a produção da bile, regular o metabolismo de nutrientes e filtrar substâncias tóxicas.

O excesso de gordura pode comprometer essas tarefas e provocar inflamações capazes de evoluir para quadros graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer.

O órgão vai aumentando de tamanho e muda da cor marrom-avermelhada para um tom amarelado {um indicador evidente de que o fígado está debilitado!}.

O que causa gordura no fígado

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 30% da população apresente o problema e que, na metade dos casos, haja evolução para as formas mais graves.

“A principal causa de gordura no fígado é o etilismo, quando a pessoa bebe excessivamente com frequência”, explica o médico endocrinologista Augusto Cézar Santomauro Júnior, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, que faz parte da comunidade de Saúde da Alice.

A relação de causa e efeito se baseia no fato de que a decomposição da maior parte do álcool ingerido é uma das funções do fígado. Mas o processo de quebra desse composto orgânico pode gerar substâncias nocivas que danificam as células do órgão, causam inflamação e enfraquecem as defesas naturais do corpo.

Quando a pessoa bebe com frequência, o fígado não tem tempo de se regenerar e isso facilita a deposição de gordura na região.

Então, se você costuma se esbaldar com bebidas alcóolicas frequentemente, fique atento! Esse tipo de esteatose hepática corresponde a 90% dos casos.

Quando o distúrbio é classificado como não alcoólico, nem sempre há uma causa específica, mas uma combinação de fatores de risco que levam ao aumento de gordura em várias partes do organismo, como tecidos, coração e fígado.

Fatores de risco para esteatose hepática não alcoólica

Vale registrar que, em um número reduzido de casos, pessoas magras, que não bebem e que não possuem alterações de colesterol e de glicemia podem acumular gordura no fígado! Mas por que isso acontece?

A resposta pode estar no perfil genético e metabólico. Estudo realizado pela Universidade de Sidney, na Austrália, descobriu que os magrinhos com gordura no fígado são mais propensos a ter níveis elevados de ácidos biliares e de uma proteína que aumenta o gasto de energia do corpo.

A conclusão foi que essas pessoas seriam mais resistentes à obesidade, mas não à concentração de células gordurosas no fígado.

Graus de gordura no fígado (1, 2 e 3)

Para chegar ao diagnóstico de gordura no fígado, é necessário analisar eventuais queixas do paciente, avaliar o estilo de vida e realizar exames laboratoriais ou de imagem. Em casos mais graves, é feita biópsia (retirada de uma parte do órgão para análise).

O distúrbio é classificado em diferentes graus:

  • Grau 1: leve acúmulo de gordura no fígado, com comprometimento de até 30% da células do órgão;
  • Grau 2: concentração moderada de gordura, afetando até 60% das células do fígado;
  • Grau 3: grave acúmulo de gordura no fígado, com mais de 60% das células do órgão comprometidas.

Na maioria dos casos, a gordura vai se concentrando nas células do fígado de forma silenciosa, sem sinais aparentes.

Quando se manifestam, os sintomas de que tem algo errado surgem nos estágios mais avançados.

Gordura no fígado: sintomas

  • Cansaço;
  • Dor de cabeça;
  • Tonturas;
  • Fraqueza;
  • Perda de apetite;
  • Dor no lado direito superior do abdômen;
  • Aumento da circunferência abdominal;
  • Olhos amarelados*;
  • Confusão mental*;
  • Hemorragia*.

*casos mais graves.

Tratamento para esteatose hepática

Não existe um tratamento específico para excesso de gordura no fígado. Em todos os casos, a recomendação é adequar a alimentação, fazer atividade física e não consumir bebida alcoólica. Isso é ainda mais importante quando há sobrepeso ou obesidade.

“É recomendado que o paciente perca de 15% a 20% do peso. A alimentação precisa ser bem regrada para reverter o quadro”, enfatiza Santomauro Júnior.

O profissional acrescenta que não existem remédios específicos para eliminar a gordura no fígado.

“O melhor remédio para gordura no fígado é emagrecer. Se já for o caso de hepatite [inflamação grave do órgão], alguns medicamentos podem ser usados para melhorar a função do fígado, mas não para eliminar a gordura em si”, explica.

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