Tempo não é só dinheiro: também pode ser uma questão importante de saúde. Talvez por isso tantas pessoas corram para o hospital ao menor sinal de mal-estar.
Mas quando ir ao pronto-socorro ou ao pronto atendimento é realmente uma boa ideia?
Spoiler: urgências e emergências são os principais motivos, mas a gente te explica, com vários exemplos, quais são as situações que mais justificam uma ida ao PS.
O que é pronto-socorro (PS)?
O PS é um lugar para atender pessoas com ou sem risco de vida que tenham necessidades de saúde que demandem um atendimento imediato, segundo o Ministério da Saúde, Ele funciona 24 horas por dia e conta com leitos de observação.
A ordem de atendimento é definida pela gravidade do caso — e, para determiná-la, a pessoa passa em uma consulta de triagem, na qual um profissional de enfermagem mede os sinais vitais e pergunta o que a levou até o hospital.
O profissional de enfermagem classificará a pessoa de acordo com o risco. Assim, garante-se que casos mais graves sejam atendidos primeiro. Alguns distribuem pulseiras com cores que indicam a gravidade, enquanto outros mantêm essa informação apenas no sistema.
A classificação de risco por cores segue o chamado Protocolo de Manchester, sendo:
- Vermelho: atendimento imediato por se tratar de uma emergência, portanto, com risco iminente de morte;
- Laranja: muito urgente, com paciente em estado grave e atendimento necessário em 10 minutos;
- Amarelo: urgente, com gravidade moderada, permitindo atendimento em até 60 minutos;
- Verde: pouco-urgente, atendimento em até 120 minutos;
- Azul: não urgente e não representa risco à saúde, com atendimento de espera em até 240 minutos.
O que é pronto atendimento?
Também atende urgências, mas, ao contrário do pronto-socorro, não funciona 24 horas por dia – o horário exato, mais restrito, varia de acordo com a instituição.
Quando ir ao pronto-socorro ou ao pronto atendimento?
Cesar Ferreira, líder médico de Saúde Digital na Alice, conta que existem algumas situações que costumam pedir uma visita ao PS:
- Insuficiência respiratória: dificuldade para respirar, falta de ar ou respiração superficial e rápida;
- Dor no peito: dor súbita, intensa ou persistente no peito, que pode ser indicativa de ataque cardíaco ou outros problemas cardíacos;
- Trauma: lesões graves, como fraturas, ferimentos por arma branca ou de fogo, acidentes automobilísticos e quedas;
- Perda de consciência: desmaios, convulsões ou coma, que podem indicar problemas neurológicos ou outras condições graves;
- Sinais de AVC (Acidente Vascular Cerebral): fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar ou compreender, perda de visão em um ou ambos os olhos e tonturas;
- Hemorragias graves: sangramento intenso que não para com a aplicação de pressão direta sobre a área afetada;
- Intoxicação ou envenenamento: ingestão de substâncias tóxicas, mordidas de animais peçonhentos ou reações alérgicas graves;
- Queimaduras: de terceiro grau ou extensas.
- Sinais de infecção grave: febre alta associada a alteração de outros órgãos, como uma alteração de consciência, queda na pressão arterial ou diminuição da diurese (xixi);
- Dor abdominal intensa: dor súbita e severa no abdômen que não melhora ou piora progressivamente, que pode ser causada por apendicite, obstrução intestinal, entre outras condições;
- Complicações na gravidez: sangramento vaginal significativo, dor abdominal intensa, contrações antes da 37ª semana de gestação, ruptura da bolsa amniótica antes do tempo ou qualquer preocupação significativa com o bem-estar da mãe ou do feto;
- Comportamento suicida ou autoagressivo: intenção ou tentativa de suicídio, automutilação ou ameaça de prejudicar os outros.
O médico conta que ir ao pronto-socorro nesses casos permite que a equipe de saúde investigue e diagnostique rapidamente com ajuda de exame físico presencial e exames.
“Além disso, o PS também oferece suporte imediato para a pessoa nesse momento de vulnerabilidade, que vai desde início de um tratamento medicamentoso e suporte de terapia intensiva até algum procedimento como uma cirurgia”, aponta Ferreira.
Pessoas membras da Alice não precisam queimar neurônios pensando se vão ou não para o pronto-socorro ou pronto atendimento: elas têm o Alice Agora, canal de comunicação online com o Time de Saúde que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Por lá, os profissionais de enfermagem e medicina orientarão se você precisa mesmo ir ao pronto-socorro ou se dá para resolver a situação no conforto do seu lar — sem perder tempo ou correr riscos desnecessários.
Pressão alta: quando ir ao pronto-socorro?
A hipertensão costuma ser um mal silencioso. Por isso, quando ela se manifesta por meio de algum sintoma, é preciso se atentar.
“Existe indicação de ir ao pronto-socorro quando há sintomas como dor de cabeça, dor no peito, dificuldade para respirar, tontura ou alterações visuais e a pressão está acima de 180/110 mmHg”, resume Fernando Faglioni Ribas, cardiologista da Comunidade de Saúde da Alice.
Ele também aconselha procurar o PS quando a pressão diastólica (o número “de baixo”) estiver acima de 120 mmHg, mesmo que sem sintomas. “Quando a pressão está alta, mas abaixo de 120 mmHg, e sem sintomas, o mais indicado é procurar o profissional de saúde que o acompanha no dia a dia para que ele ajuste o tratamento”, completa.
Resumindo, casos de urgência e emergência são os mais indicados para uma passada no pronto-socorro ou no pronto atendimento.
O que são emergências e urgências?
A principal característica de uma situação de emergência é o risco iminente de morte. Alguns exemplos de emergências:
- Dor no peito moderada a alta;
- Acidentes graves (incêndio, choque elétrico, queda, atropelamento, afogamento, ataque de animais, colisão no trânsito etc.);
- Perda de consciência;
- Parada cardíaca;
- Falta de ar grave.
Já as urgências também pedem rapidez no atendimento, mas não necessariamente envolvem risco de morte. Alguns exemplos de urgências:
- Vômitos que não passam;
- Bronquite ou crise de asma sem falta de ar grave;
- Diarreia há mais de 24 horas;
- Luxações, fraturas, queimaduras leves a moderadas ou cortes profundos sem hemorragia intensa;
- Estiramentos ou dores nas articulações por trauma.
As duas situações são atendidas pelo pronto-socorro, mas em velocidades diferentes. As situações de emergência costumam ter preferência em um pronto-socorro porque envolvem risco de morte. Depois, entram as urgências.
Quando é melhor não ir ao pronto-socorro ou ao pronto atendimento?
Agora que você sabe quais casos são atendidos com mais velocidade no pronto-socorro, já deve ter imaginado por que foi para o hospital com uma dor de garganta e só saiu de lá horas depois.
Para não passar de novo por isso, veja alguns exemplos de situações em que não é preciso correr para o pronto-socorro:
- Gripe comum e resfriado;
- Dores crônicas;
- Diarreia que começou há menos de 24 horas;
- Febre baixa que começou há menos de 24 horas;
- Situações que seriam melhor acompanhadas em consultas ambulatoriais, como doenças que já foram detectadas e estão sob controle ou sintomas persistentes, que podem aguardar.
Nesses casos, pode acontecer o ritual mais frustrante do PS: pegar senha, fazer a consulta de triagem, ficar de molho na sala de espera {com a TV sem som em um programa que talvez você nem curte}. Quando {finalmente} você passa em consulta, sai com um tratamento que poderia ser feito em casa, com rapidez e segurança.
Sem falar que hospitais são ambientes com um grau maior de risco de transmissão de doenças e infecções. Você pode entrar com uma dor nas costas e sair com uma gripezona ou uma covid-19 — ou transmitir algum vírus para quem está mais suscetível a pegar doenças (pessoas em tratamentos contra câncer, gestantes de risco, prematuros etc.).
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