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Conjuntivite: quais são os sintomas e como tratar?

Olho ardendo, vermelho e com a sensação de grãos de areia na vista? Esse é o sintoma mais clássico da conjuntivite. Aprenda o que fazer, os diferentes tipos e como tratá-la.

Time Alice
4 min. de leitura
Conjuntivite: quais são os sintomas e como tratar?

Conjuntivite: quais são os sintomas e como tratar?

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Os olhos ardem, ficam vermelhos e vem aquela sensação desagradável como se tivesse caído areia na vista. Esses são alguns dos sintomas da conjuntivite, a infecção da conjuntiva, membrana que percorre toda a parte externa do olho (a área branca) e a parte interna das pálpebras.

A conjuntivite pode ocorrer apenas em um ou nos dois olhos ao mesmo tempo. E pode ter origens diferentes.

Causas da conjuntivite

Conjuntivite viral

Trata-se de uma infecção causada por um vírus e corresponde à grande maioria dos casos de conjuntivite, pois é o tipo mais contagioso.

O vírus é transmitido pelo contato e pode ficar na lágrima ou em alguma secreção. De lá, passa para a mão da pessoa quando ela coça os olhos, circula pelo ar quando ela tosse (pois esse tipo de conjuntivite geralmente é acompanhado de um quadro gripal) e segue o caminho para outros olhos.

Há que se prestar muita atenção aos quadros virais, pois eles são os mais propensos a apresentarem complicações, sobretudo por causa da formação de membranas no olho (visualizadas e potencialmente removidas por um especialista).

Conjuntivite bacteriana

Também é uma infecção, porém causada por uma bactéria, como já indica o nome. Tem algum potencial contagioso, sobretudo entre crianças e portadores de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), como clamídia e gonococo.

Inclusive, o tipo de conjuntivite bacteriana gonocócica é muito grave e costumava ser comum em casos neonatais, com transmissão pelo canal de parto. Hoje em dia, já há protocolos eficientes para evitar esse tipo de infecção.

Conjuntivite alérgica

Os sintomas podem ser parecidos com as conjuntivites infecciosas, mas a alérgica não se trata de um infecção. Ela surge a partir de uma inflamação causada por um agente alérgeno externo, como pólen, ácaro, etc. Ao entrar em contato com esse agente, o sistema imunológico é acionado e, para se defender do corpo estranho, gera a atividade inflamatória. Nesses casos, há muita coceira.

Tanto na viral quanto na bacteriana, a coceira não é um efeito predominante, sendo o pior sintoma a vermelhidão dos olhos e uma secreção mais espessa, que pode dar uma sensação de o olho estar “colado”.

Como é o tratamento da conjuntivite?

De acordo com Cássia Regina Suzuki, oftalmologista do time de especialistas da Alice, o curso da condição é, geralmente, autolimitado. “Tanto em quadros virais quanto em bacterianos, em mais ou menos duas semanas, o corpo dá conta de tratar sozinho, até sem o uso de colírio”, explica a médica, que também é doutora em retina pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Em geral, o tratamento para conjuntivite (de todos os tipos) é feito com compressas geladas ou colírios lubrificantes gelados.

Quando procurar um oftalmologista?

Quando os sintomas da conjuntivite continuarem persistindo, sem melhoras, vale procurar um médico.

Essa é uma recomendação sobretudo para quando os olhos não estiverem coçando (principal sintoma da conjuntivite alérgica), mas apresentarem vermelhidão e sensação de ardência.

Colírio para conjuntivite: pode?

Não sem orientação de um profissional de saúde, segundo alerta a médica oftalmologista.

“Muita gente vem para o consultório já usando colírios com a associação entre antibiótico e cortisona. Não pode. A gente primeiro tem que examinar, porque algumas vezes a conjuntiva fica mais vulnerável e pode absorver muito mais a medicação do que um olho normal. Nesses casos, pode até desenvolver uma conjuntivite tóxica. Ou seja, o efeito desses colírios pode ser deletério no quadro da conjuntivite”, explica Suzuki.

Antes de pingar qualquer colírio com antibiótico ou qualquer colírio com corticoide, portanto, é essencial visitar um oftalmologista.

Como evitar a conjuntivite?

Assim como aprendemos na pandemia da covid-19 que, para evitar uma infecção causada pelo coronavírus, era importante fazer o isolamento social, o mesmo vale para a conjuntivite: o melhor é se afastar de quem está infectado.

“Por isso que quando a gente detecta alguém com conjuntivite, [a pessoa] precisa se afastar dos ambientes sociais para não transmitir”, diz a médica.

Para casos alérgicos, o melhor é manter uma boa higiene das mãos e evitar coçar os olhos.

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