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Ter o calendário de vacina em dia também vale para adultos

Muitos imunizantes precisam ser reforçados ou até administrados após a infância; veja quais você deve ter registrados na caderneta de vacina.

Time Alice
| Atualizado em
8 min. de leitura
Pessoa recebe vacina no braço

Pessoa recebe vacina no braço

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Quando pensamos em caderneta ou comprovante de vacina, costumamos associá-los à extensa lista de imunizantes que todo bebê deve receber nos primeiros anos de vida. Ou talvez você pense na vacina contra a covid-19

No entanto, há muitas outras vacinas que fazem parte do calendário de imunização dos adultos, mas que acabam sendo esquecidas. 

Aliás, dizem que as famílias são divididas entre aquelas que sabem exatamente onde estão as cadernetas de vacinação e as que não fazem a menor ideia de seu paradeiro!

“Por muitos anos, a vacinação da criança foi o grande motor desenvolvedor de vacinas, mas logo se percebeu que a vacinação era útil para toda a população, para qualquer faixa etária, e com os adultos não é diferente”, explica o infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). 

Ele lembra ainda que há recomendações específicas para viajantes, gestantes e adultos com imunodeficiência, entre outros grupos.

“Não há uma idade sequer em que não haja uma vacina recomendada. E quem tem alguma condição crônica, como diabéticos, cardíacos, doença renal, pulmonar ou reumática, ou ainda quem toma algum remédio que baixa a imunidade, precisa estar mais atento, pois essas pessoas têm um risco maior. As vacinas são parte fundamental do controle dessas doenças e uma estratégia de promoção de saúde”, alerta Kfouri.

Além disso, ter a vacinação em dia é uma estratégia coletiva eficaz para controlar doenças endêmicas, a exemplos de febre amarela e sarampo, que registraram surtos nos últimos anos no Brasil.

Caderneta de vacina completa: quais imunizantes tomar?

Veja quais vacinas os adultos de 20 a 59 anos precisam tomar (ou ao menos monitorar sua necessidade), segundo calendário elaborado pela SBIm

  • Covid-19: a vacina contra a covid-19 é aplicada a partir dos 3 anos de idade no Brasil. Nos adultos, são indicadas 3 doses e uma dose extra de reforço para completar o esquema vacinal. As vacinas estão disponíveis nos postos de saúde pública.
  • Dengue: a vacina é indicada só para pessoas de até 45 anos que já tenham sido expostas ao vírus alguma vez na vida. Disponível apenas na rede privada.
  • Febre amarela: a vacina é de dose única se for tomada depois dos 5 anos de idade –caso tenha sido aplicada antes disso, é necessário tomar uma segunda dose, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Já a SBIm recomenda sempre duas doses, visto que não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. Está disponível no SUS.
  • Gripe (influenza): a vacina é disponibilizada anualmente para toda a população. Recomenda-se que sejam imunizados todos os indivíduos, exceto bebês com menos de 6 meses e pessoas com histórico de alergia grave às doses dos anos anteriores.. Em imunodeprimidos e em situação epidemiológica de risco, pode ser considerada uma segunda dose 3 meses após a dose anual.
  • Hepatite A: a vacina está disponível no SUS apenas em casos especiais, como receptores de transplante de medula óssea e portadores de doenças crônicas hepáticas. Também está disponível na rede privada. 
  • Hepatite B: o imunizante está disponível no SUS e é indicado para pessoas vulneráveis ao contato com o vírus (imunodeficientes, portadores de DSTs, usuários de drogas, profissionais da saúde, gestante, entre outros). É recomendado ter menos de 50 anos.

A vacina combinada para as hepatites A e B, disponível apenas na rede privada, também pode substituir a vacinação isolada e tem três doses, assim como a vacina contra hepatite B.

  • Herpes-zóster: as vacinas, aplicadas a partir dos 50 anos, são em dose única e em duas doses. O imunizante está disponível apenas em clínicas privadas.
  • HPV: na rede pública, a vacina só está disponível para meninos e meninas de 9 a 14 anos e para pessoas de até 26 anos em grupo de risco (pacientes com câncer, portadores do vírus HIV e transplantados de órgãos sólidos e medula óssea). Em clínicas particulares, a vacina pode ser aplicada em mulheres de 9 a 45 anos e em homens de 9 a 26 anos. Mesmo os previamente infectados pelo vírus podem ser vacinados.
  • Meningocócicas: as vacinas protegem contra meningites e infecções generalizadas. São indicadas para adultos quando há uma situação epidemiológica que requeira a vacinação ou mediante viagem a países com alto risco para tais doenças. Disponíveis apenas nas clínicas particulares.
  • Pneumocócicas: os imunizantes protegem contra pneumonia e meningite e são indicados para pessoas com mais de 60 anos ou de grupo de risco. Disponíveis apenas na rede particular.
  • Tríplice bacteriana ou dTpa (contra difteria, tétano e coqueluche) e a dupla adulto ou dT (contra difteria e tétano): as imunizações constam da caderneta infantil, mas é necessário receber reforço na adolescência e na vida adulta.
  • Quem tem o esquema de vacinação básico completo deve fazer reforço da dTpa a cada 10 anos. 
  • Quem tem o esquema de vacinação incompleto deve tomar uma dose da dTpa a qualquer momento e completar a vacinação básica com dT (dupla bacteriana do tipo adulto) para totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico. 
  • Para não vacinados e/ou com histórico vacinal desconhecido, recomenda-se tomar uma dose de dTpa e duas doses de dT.
  • E, para indivíduos que pretendem viajar a países nos quais a poliomielite é endêmica, recomenda-se tomar a vacina dTpa combinada à de pólio inativada (dTpa-VIP). A dTpa-VIP pode substituir a dTpa. As vacinas estão disponíveis no SUS.
  • Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola): está no calendário infantil, mas, para quem não tomou quando criança, é indicado completar o esquema vacinal na fase adulta. De 20 a 29 anos são duas doses com intervalo de 30 dias entre elas; e, de 30 a 59 anos, a dose é única. 

A SBIm alerta que, no caso de gestantes ou de pessoas com condições de saúde específicas (cardiopatias, diabetes, doenças renais crônicas, doenças autoimunes, HIV, neoplasias etc.), os calendários são diferentes e precisam de maior atenção!

Vacina contra a pólio

Um caso de poliomielite, doença também conhecida como paralisia infantil, foi registrado em julho de 2022 em um adulto não vacinado na cidade de Rockland County, no estado de Nova York, nos EUA. Foi o primeiro do tipo em quase uma década. 

No Brasil, o Ministério da Saúde faz até o dia 9 de setembro a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite para crianças de um ano até 4 anos e 11 meses de idade. Crianças e adolescentes até 15 anos podem aproveitar para atualizar toda a caderneta de vacinação.

Cerca de 40 mil postos de vacinação estarão abertos para aplicar toda as doses das 18 vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação da criança e do adolescente.

Até o momento, não há orientação específica sobre a vacinação contra a pólio para adultos no Brasil (apenas para as pessoas da região onde foi registrado o caso) ou para realizar viagem aos EUA. 

O que fazer se estiver na dúvida de quais vacinas faltam?

Para regularizar o esquema vacinal, o indicado é buscar um posto de saúde portando sua caderneta. Caso não encontre o documento e nem haja registros eletrônicos na rede de saúde, a pessoa será considerada não imunizada e, portanto, o indicado é simplesmente tomar a dose caso não haja nenhum impedimento (como uma gestação ou o acompanhamento de alguma doença crônica). 

No caso da hepatite B, existe a possibilidade de checar, via exame de sangue, para saber se a pessoa tem os anticorpos e, portanto, a vacina. 

“Se não conseguir obter informações, o indicado é tomar a vacina. Na dúvida, não pode deixar de se proteger. Não há inconveniente em receber vacinas adicionais mesmo que desnecessariamente”, explica Kfouri.

Segundo ele, não existe uma vacina que seja prioritária para ser tomada no posto. Chegando lá, o indivíduo pode tomar as que estiverem disponíveis. 

“O calendário vai ser organizado pela unidade de saúde de acordo com a disponibilidade (das vacinas), a possibilidade do indivíduo voltar, o número de doses que ele tem que fazer, não tem uma prioridade, não”, conclui. 

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