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Camisinha feminina: veja como colocar

Saiba quais são as vantagens da camisinha feminina, preservativo interno que dá mais controle {e pode até dar mais prazer} à mulher.

Time Alice
| Atualizado em
8 min. de leitura
Pessoa segura camisinha feminina

Pessoa segura camisinha feminina

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O modelo tradicional da camisinha masculina costuma ser protagonista em campanhas de conscientização sobre o sexo seguro, sobretudo no Carnaval. Mas e a camisinha feminina?

Esse método contraceptivo e de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis tem mais de 30 anos {surgiu nos anos 1990} e, embora não ganhe tanto destaque nos jingles e marchinhas, é também seguro e relativamente fácil de usar. 

A principal vantagem para as mulheres é ter mais autonomia e poder de decisão para se proteger – tanto no sexo vaginal quanto no oral ou anal.  

Se você nunca usou, vale aprender como utilizar esse tipo de preservativo corretamente para curtir com segurança {e até ter mais prazer!}. 

O que é a camisinha feminina?  

A camisinha feminina é um contraceptivo de barreira feito para impedir o contato direto com o sêmen masculino.

O líquido fica retido numa espécie de tubo ou bolsa, feita em borracha nitrílica (um material sintético, antialérgico e livre de látex), que cobre o canal vaginal e o colo do útero. 

Para garantir a proteção de toda essa região, esse preservativo tem maior lubrificação e é mais largo, com cerca de 15 cm de comprimento e 8 cm de diâmetro. 

Além disso, possui duas extremidades com anéis flexíveis: um menor, que ajuda a guiar a colocação no fundo da vagina {como se faz com um absorvente interno ou com o anel contraceptivo}, e outro de maior dimensão para cobrir a parte externa da vulva.

A camisinha feminina pode ser introduzida na vagina até oito horas antes da relação sexual e não precisa ser retirada, caso a mulher precise fazer xixi. 

Ela não deve ser usada junto com a camisinha masculina, pois o atrito pode fazer com que os preservativos se rompam. 

Como colocar a camisinha feminina  

A camisinha feminina é vendida em embalagens semelhantes à masculina. Após abrir o pacotinho com as mãos {não use tesouras nem dentes, hein?}, o primeiro cuidado é verificar se o preservativo está em boas condições.  

“É necessário observar se a camisinha está íntegra, se não está furada ou danificada. Também é muito importante observar os lados, já que um deles tem um fundo cego e o outro é aberto. Outro cuidado é verificar se o anel que compõe a parte inferior do preservativo está lá”, destaca a médica ginecologista Larissa Castro, da Comunidade de Saúde da Alice

Em seguida, deve-se buscar uma posição confortável: em pé, agachada, deitada ou sentada com os joelhos afastados.

Os próximos passos são:

  1. Segure a camisinha com o anel externo pendurado para baixo;
  2. Aperte o anel interno e introduza na vagina; 
  3. Com o dedo indicador, empurre a camisinha o mais fundo possível para que ela consiga cobrir o colo do útero;
  4. Deixe o anel externo por cerca de 3 cm fora da vagina;
  5. No momento da penetração, guie o pênis para dentro do anel externo e ajuste a camisinha. 

Durante o ato sexual, pênis e vagina se alargam, o que faz com que a camisinha feminina se acomode entre os dois órgãos. 

Com o vaivém do pênis, é comum que o preservativo se movimente {e podem surgir alguns barulhinhos esquisitos}. 

Não estranhe! Mas fique de olho se o anel externo está bem acomodado para fora da vulva. 

“No início da relação sexual, o ideal é segurar o preservativo para uma melhor acomodação. Nos primeiros usos, as pessoas relatam um pouco de desconforto ou de dificuldade. Então o ideal é fazer esse ajuste de posicionamento e verificar se o anel externo não entrou”, destaca a ginecologista

Caso o anel externo tenha se deslocado para dentro da vagina, uma dica é utilizar lubrificante para movimentá-lo de volta ao local correto.

Nas primeiras tentativas, podem aparecer algumas dúvidas e desconfianças, mas elas somem com a prática de uso.  

“Eu recomendo que a pessoa use uma unidade para fazer o teste de utilização, sem a relação sexual. Muitas pessoas têm dificuldade de usar produtos vaginais. Portanto, testar primeiro pode ser importante para aprender como deve ser feita a introdução do preservativo”, diz Castro. 

Como retirar a camisinha feminina  

A camisinha feminina não precisa ser retirada imediatamente após a ejaculação. 

Mas, para que o sêmen depositado não escape, são recomendados alguns cuidados.

“A pessoa não precisa estar necessariamente deitada para tirar a camisinha interna, mas é importante evitar muita movimentação para que ela não caia”, destaca a médica.

Para uma retirada segura, as principais orientações são:

  1. Aperte o anel externo;
  2. Torça a extremidade externa para garantir a manutenção do esperma no interior do preservativo; 
  3. Puxe a camisinha para fora delicadamente (como se fosse um absorvente interno);
  4. Dê um nó e descarte no lixo. 

A camisinha feminina só pode ser usada no sexo vaginal?

A camisinha feminina também pode ser utilizada no sexo anal e oral {não custa reforçar que os preservativos são sempre recomendados para evitar a transmissão de infecções e doenças em qualquer posição, né?}. 

Essas outras possibilidades de uso mostram que, mesmo tendo sido inicialmente projetada para mulheres e casais héteros, a camisinha feminina também é uma opção para casais gays.

Aliás, vale registrar: muitos profissionais de saúde defendem que esse tipo de preservativo seja chamado de camisinha interna.

Usar a camisinha feminina pode ser mais prazeroso? 

Apesar de tomar um pouquinho mais de tempo para ser colocada em relação ao preservativo tradicional, a camisinha feminina pode trazer algumas vantagens. 

A primeira é que ela não fica apertando o pênis, o que pode ser bastante cômodo para o homem. 

Além disso, como a recomendação é colocar a camisinha interna antes da relação, não é preciso quebrar o clima nem dar aquela paradinha só para pôr o preservativo. 

E tem mais! Como ela não é feita de látex e sim de materiais com maior quantidade de substâncias transmissoras de calor, a camisinha feminina tende a aumentar o prazer do casal. 

O anel externo massageando o clitóris pode ainda ser um estímulo a mais para as mulheres.

Alguns desses efeitos são apontados em pesquisas.

Um estudo feito na África do Sul mostrou que a maioria dos homens que usaram esse tipo de preservativo com a parceira relatou ter sentido mais satisfação durante a transa.

Eles também relataram percepção de maior segurança e conforto, além de registrarem que a curiosidade em experimentar e descobrir como funciona o produto ajudou a apimentar a relação sexual.  

Fatores que dificultam a aceitação da camisinha feminina 

Embora já exista há décadas no mundo e seja distribuída gratuitamente no Brasil pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a camisinha feminina ainda é pouco conhecida.  

“O preservativo interno dá mais empoderamento e mais autonomia, principalmente para as mulheres, mas ainda há algumas barreiras. Às vezes é difícil encontrar esse preservativo e, para compra, o valor é mais alto em relação à camisinha tradicional”, destaca a ginecologista Larissa Castro. 

Outro fator que pode fazer a camisinha feminina não ser escolhida pelos casais é o preconceito. 

“A resistência pode vir do próprio parceiro, que está acostumado a estar no controle do uso do preservativo e pode achar a versão feminina estranha.”

Quem não se preocupa com o sexo seguro obviamente também não recorre à camisinha feminina. 

Isso é mais evidente entre adolescentes, que, muitas vezes, subestimam os riscos de gravidez indesejada ou de transmissão de doenças.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados em 2022 mostraram que entre 2009 e 2019, o percentual de pessoas entre 13 e 17 anos que usaram preservativo na última relação sexual caiu de 72,5% para 59%.

“Em relação à camisinha feminina, ainda são necessárias mudanças de postura na sociedade para que as pessoas comecem a utilizar mais. Falar bastante e mostrar os benefícios dessa possibilidade é muito importante, assim como divulgar continuamente as diferentes formas de prevenção”, assinala a médica Larissa Castro. 

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