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Dor nas costas: o que pode ser e por que ela acontece?

Ficar muito tempo parado ou se exercitar em intensidade maior que o corpo está acostumado são as origens mais comuns das dores nas costas

Amanda Milléo
| Atualizado em
6 min. de leitura
Dor nas costas: o que pode ser e por que ela acontece?

Dor nas costas: o que pode ser e por que ela acontece?

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Sentiu aquele incômodo nas costas? Antes que você possa culpar a idade, pense no quanto você se mexeu nos últimos tempos. E, se foi pouco, é bem provável que esse seja o verdadeiro problema, sabia? 

Tirando as lesões geradas por batidas, pancadas, quedas ou acidentes, a causa mais comum de uma dor nas costas tende a ser a sobrecarga da região. 

E aí entram situações como ficar muito tempo sentado em uma mesma posição ou fazer exercícios físicos com intensidade maior do que o corpo está preparado {horas ininterruptas de beach tennis depois de meses sedentário, por exemplo}.

Explicando fisiologicamente, ficar muito tempo sem movimentar a coluna faz com que a musculatura não se fortaleça, aumentando o risco das dores. Isso é comum na região cervical (do pescoço), mas mais frequente na lombar {aquela dorzinha acima das nádegas, sabe?}.

E se você acha que só manter a ergonomia do ambiente de trabalho é suficiente, não é bem isso que o seu corpo pensa. 

“Tem que ter a cadeira e a mesa bem posicionadas, mas não é a única preocupação. É importante mudar de posição, enquanto estiver sentado, a cada 30 ou 50 minutos, para reduzir o risco da dor. Ou, melhor ainda, fazer uma pausa, levantar e ir até o banheiro ou cozinha. Se a atividade permitir, mescle trabalhar em pé e sentado. O fato de trocar de posição quebra o período de imobilismo, e se reflete na dor”, explica André Saito, fisioterapeuta da Alice.

Dores nas costas: por que acontece?

Por ser um esporte divertido, é fácil praticar o beach tennis por horas e nem perceber o tempo passar, certo? A sua coluna não pensa igual.

“Quem não está muito acostumado a jogar pode sentir uma dor em uma faixa horizontal na região lombar. Isso porque correr e pular na areia gera um estresse na coluna, ou uma sobrecarga mecânica”, explica Saito. 

Isso não acontece só com beach tennis, mas qualquer outro esporte ou esforço físico para o qual a pessoa não esteja preparada {e esse é um ponto importante}. “É o caso da pessoa que joga futebol uma vez na semana ou pratica aquele campeonato uma vez no ano e, no dia seguinte acorda toda cheia de dores. Essas são sobrecargas mecânicas”, detalha o fisioterapeuta. 

Como aliviar a dor nas costas?

Sentiu dor? Não há motivo para pânico. Essas sobrecargas mecânicas tendem a se resolver sozinhas, entre quatro a seis semanas. {E se não se resolver, vale procurar por um profissional de saúde} 

Nesse meio tempo, não fique parado. “Dê um dia de descanso para o corpo se recuperar, mas não fique totalmente deitado na cama. Procure outra atividade, como ir para a piscina ou fazer Pilates. Um estímulo diferente vai ajudar na recuperação”, explica Saito. 

Outras medidas de alívio, segundo o fisioterapeuta, são: 

  • Aplicar compressas quentes, em torno de 10 minutos, caso os músculos estejam tensos, como em uma câimbra; 
  • Vale também receber uma massagem ou fazer alongamentos, que podem relaxar e auxiliar no manejo da dor; 
  • Se as dores vão e voltam de tempos em tempos, foque na atividade física regular, como caminhadas, atividades na piscina, musculação, yoga ou Pilates; 
  • Mantenha hábitos saudáveis, como alimentação adequada e sono reparador.

“A chave do tratamento e da prevenção das dores nas costas é o exercício e atividade física regular, além do hábito de vida saudável. Não existe um exercício melhor que o outro. Mesmo uma caminhada na rua ou na esteira reforçam a musculatura e trabalham o corpo todo”, reforça Saito. 

Remédio para dor nas costas

Para ajudar nas medidas anteriores, quem preferir pode fazer uso de um medicamento analgésico ou anti-inflamatório. Mas a melhor abordagem para tratar – e prevenir – a dor nas costas é manter os exercícios físicos, sabia? 

“Era comum a recomendação para ficar deitado, em repouso absoluto. E hoje é o contrário. A pessoa que fica muito tempo sem usar a musculatura tende a ter uma fraqueza muscular. E a coluna, que depende dessa estrutura, também é indiretamente afetada”, explica o fisioterapeuta. 

E aí vale trocar o tipo de exercício, ir mais leve e não ficar hipervigilante com aquela dor – o que pode aumentar a percepção dela. “Uma frase muito comum é a pessoa dizer que vai fazer o movimento, mas que ele vai doer. Isso antes mesmo de tentar. Essa hipervigilância aumenta a percepção do nível de dor”, lembra Saito. 

Quais exames devo fazer para dor nas costas?

Para a maior parte dos casos de dores nas costas não há necessidade de exames, sabia? É porque eles costumam ter como causa a sobrecarga mecânica e se resolvem sozinhos, entre quatro a seis semanas. 

Ressonância e raio-X, por exemplo, podem não mostrar alterações que justifiquem a dor, segundo Thiago Santos, médico de família e comunidade da Alice. “As pessoas com as dores chegam com a expectativa do exame, mas a maior parte das dores não tem a indicação de fazer um exame de imagem”, afirma.

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Sinais de alerta para a dor nas costas 

Embora a maior parte da dor nas costas seja reflexo de uma sobrecarga mecânica {aquele esforço sem o corpo estar preparado} – e se resolva sozinha em poucas semanas –, há dores que são sinais de algo a mais, como uma infecção renal ou uma fratura, por exemplo. 

“Mas, nesses casos, são situações em que não há apenas a dor nas costas. A pessoa traz o relato de um trauma ou de outros sintomas, como a febre. Isso direciona o nosso raciocínio a pensar em outras possibilidades”, explica Thiago Santos, médico de família e comunidade da Alice. 

Outros sinais associados à dor que chamam atenção e exigem a busca por um profissional de saúde são:

  • Sentir um “choque” que segue da região lombar, desce pela coxa, perna e vai até o pé;
  • Perda de força ao ficar em pé, sentindo a perna “falsear” ou se desequilibrar pela falta de firmeza;
  • Sentir que a perna está anestesiada;
  • Não conseguir caminhar por poucos quarteirões devido à dor nas costas;
  • Precisar sentar ou apoiar em algum lugar para esperar a dor aliviar.

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