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O que mudou nos offices de ‘The Office’ para cá

A série mais assistida dos EUA expõe atitudes ultrapassadas do ambiente de trabalho e mostra o que não funciona para motivar colaboradores.

Patrícia Resende
| Atualizado em
8 min. de leitura
série the office

série the office

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Se você gosta de séries e prefere aquelas que têm episódios curtos e leves {e que de quebra trazem alguns insights e boas risadas}, talvez já tenha assistido “The Office”

Mas se ainda não viu, o sitcom, que está disponível nas plataformas Amazon Prime e Globoplay, é divertido e ao mesmo tempo traz reflexões sobre situações comuns no ambiente de trabalho. 

A versão norte-americana {há também uma britânica, muito boa também} se passa na filial de uma companhia de papel chamada Dunder Mifflin, e os personagens representam diferentes perfis profissionais muito comuns quando a série estreou, em 2005.

Em cada episódio de cerca de 20 minutos, a equipe vive situações hilárias relacionadas a temas como diversidade, motivação, relação com os clientes, cuidados com a saúde, entre outros. 

O seriado é, na verdade, um retrato de um modelo ultrapassado, em que tudo ocorre na base do improviso e sem estratégia. O que torna os episódios interessantes e engraçados {você vai rir alto muitas vezes!} é que fica explícito como atitudes e comportamentos de uma pessoa podem influenciar o desempenho de toda a equipe. 

Há muitas outras sacadas que podem ser extraídas da série, que em 2019 superou “Friends” como a mais assistida nos Estados Unidos. Nós selecionamos alguns temas para você ficar por dentro do que mudou dos tempos de “The Office” para cá, principalmente no que diz respeito à gestão de pessoas no ambiente de trabalho.

RH menos burocrático e mais estratégico

O seriado tem nove temporadas, que foram lançadas entre 2005 e 2013. Durante todo o período, a dinâmica no escritório não muda muito {observação importante: a série vai ficando cada vez melhor a partir da segunda temporada}. 

Os personagens, em geral, permanecem nas mesmas funções por anos, e a rotina de trabalho é ditada pelo protagonista Michael Scott, interpretado por Steve Carell.

Ele é um daqueles chefes sem noção, que sempre quer ser o centro das atenções, e a todo momento faz um comentário sarcástico ou preconceituoso {o incômodo causado por ele é demonstrado nos closes das expressões dos funcionários}.

No dia a dia, é Michael, o gerente regional, quem acumula tarefas burocráticas (como conferir manualmente cartões de ponto às sextas-feiras) e recorre a ideias malucas para gerir o time.

Há um funcionário do RH, Toby Flenderson (interpretado por Paul Lieberstein), que sempre tenta colocar rédeas no comportamento inapropriado de Michael Scott e, por isso, é o funcionário mais odiado pelo chefe.

Essa desconexão entre RH e liderança vai na contramão do que se espera nas empresas. 

“O RH, como área organizacional, é mais que estratégico. É também uma área de negócio, fundamental para que a empresa consiga realizar seus objetivos.”

João Pinheiro de Barros Neto, professor da PUC-SP e autor do livro “Gestão de Pessoas 4.0”

Se no passado o RH era visto meramente como um departamento de pessoal, responsável por documentos e contracheques, hoje tem funções abrangentes: seleção e recrutamento, formação da cultura organizacional, planejamento de benefícios, capacitação da equipe, formação de lideranças, avaliação de desempenho, entre outras atribuições que demandam um contato próximo com as pessoas na empresa. 

A gestão é facilitada com o uso da tecnologia. “As plataformas eletrônicas estão em todos os processos de gestão de pessoas. A grande vantagem é a agilidade para a tomada de decisão, a partir de dados precisos”, acrescenta Barros Neto. 

Ouvir para motivar funcionários

O debochado gerente regional tenta motivar a equipe de maneiras constrangedoras. Repetidas vezes, ele menciona que todos dependem dele e, por isso, devem seguir trabalhando. 

Um de seus “incentivos” é o prêmio Dundies, criado para homenagear os membros do time em categorias nada convencionais. Tem o “mais sexy do escritório”, o “castor dedicado”, o “curry apimentado”, o “não entre lá depois de mim” e só uma pessoa recebe o troféu de “trabalho bem feito”. 

Tudo sai da cabeça efervescente do gestor, sem que as pessoas tenham muito espaço para participar do planejamento das ações. 

“Para descobrir o que engaja, motiva e inspira os colaboradores, precisamos ouvi-los. Entender suas necessidades. Construir ações para o colaborador e com o colaborador. Uma área de pessoas que ouve, co-cria e colabora entrega resultados mais consistentes.”

JP Coutinho, consultor e autor do livro “Repensando o RH: Ágil, Diverso e Exponencial”

Nesse sentido, há várias maneiras de avaliar como o ambiente de trabalho é visto pelos colaboradores e medir a felicidade e o bem-estar no trabalho. Com pesquisas estruturadas e troca de feedback, dá para identificar pontos de melhoria e adotar estratégias para controlar o estresse.

“Autonomia e liberdade para criar, possibilidade de criar relações e ambiente seguro para ser quem é são muito mencionados pelos colaboradores como fatores de motivação”, destaca Coutinho. 

Se importar com a saúde dos funcionários

Definir benefícios e os cuidados com a saúde da equipe são tarefas delegadas pela matriz ao gestor regional na série. Em um dos episódios, a ordem dada a Michael é escolher um plano de saúde somente pelo preço. 

Desconfortável, ele tenta delegar a definição a um funcionário de vendas, mas acaba passando a responsabilidade para seu substituto, Dwight {que se autodenomina “gerente-assistente regional”, enquanto o chefe sempre o corrige chamando-o de “assistente do gerente regional”}.

Além de eleger a pior opção por ser a mais barata, o assistente {que também é muito sem noção} ainda divulga a proposta antecipadamente para todos por memorando, causando indignação nos funcionários. 

Na série, os dois personagens não sabem como funciona um plano de saúde empresarial e que cuidar da saúde e do bem-estar dos colaboradores vai muito além disso e pode resultar em mais produtividade. 

Oferecer cuidados de saúde para funcionários se tornou um benefício comum para quem quer atrair e reter talentos e ser mais competitivo no mercado.

Ações permanentes para promover a saúde mental e o work-life balance são cada vez mais necessárias para que as pessoas trabalhem com tranquilidade.

No caso do assistente Dwight, que é bastante metódico e obcecado por medidas de segurança, ele até tenta promover ações voltadas à saúde. Mas são treinamentos para prevenir situações de emergência, como um incêndio. 

Um dos episódios clássicos se refere a uma palestra sobre como agir quando uma pessoa sofre um ataque cardíaco {a vinda de uma instrutora de primeiros-socorros acontece depois de um funcionário sedentário e acima do peso ter tido um infarto}. 

Uma das orientações da facilitadora é fazer as compressões cardíacas ao ritmo de “Staying Alive”, dos Bee Gees. Mas a canção vira a deixa para o treinamento quase se transformar numa pista de dança, com desfecho cômico e caricato {vale a pena assistir! Episódio 14 da quinta temporada}.

Ou seja, o cuidado com a saúde não é levado a sério!

Liderança menos autoritária e mais humanizada

Ao longo do seriado, fica evidente que tanto o gerente regional Michael quanto seu substituto Dwight incorporam a figura de chefe, mas não de líder. Enquanto um foge das responsabilidades, o outro leva tudo ao pé da letra, sem agir com flexibilidade. 

“Infelizmente ainda há muitos gestores que agem como o autoritário do passado. Esse tipo de comportamento, entretanto, não é mais aceito. A força de trabalho é muito mais consciente”, destaca o professor João Pinheiro de Barros Neto. 

Na série, as pessoas permanecem no emprego, porque dependem do salário. Há um personagem que diz claramente que só trabalha ali porque não juntou dinheiro para a aposentadoria e está muito velho para arranjar outra colocação.

Mas esse pensamento resignado não corresponde ao da maioria que hoje está no mercado de trabalho, ainda mais quando se trata das pessoas mais talentosas.

Os colaboradores querem um local de trabalho saudável e se mostram dispostos a mudar de emprego se não estiverem emocionalmente satisfeitos com a empresa {a gente já falou sobre essa tendência em matéria sobre a Great Resignation}. 

Quem está na posição de líder precisa estabelecer relações de parceria com os integrantes do time para que tenham estabilidade emocional e queiram permanecer na empresa. O estilo mais valorizado é o de liderança humanizada, caracterizado pela atenção às necessidades individuais e pela empatia.

É inegável que em “The Office” são construídos fortes vínculos entre os personagens, mas não de uma forma profissional. As pessoas se relacionam em contextos alternados de competição e colaboração.

E nessa montanha-russa de demandas, emoções e surpresas, é possível perceber como cada um encara as situações, porque a série foi construída na forma de mockmentary (simulação de documentário). Em algumas cenas, os personagens comentam o comportamento dos outros e o que isso causa neles. 

As atitudes do líder Michael são frequentemente criticadas. E é aí que está o diferencial da série. Dos detalhes e absurdos colocados em cena, surge o sentimento de “vergonha alheia”. De forma bem humorada, fica bem claro o que não é aceitável no ambiente de trabalho.

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