Diabetes pode ter sintomas? Sim! E eles se manifestam em todos os casos? Não! Então como saber se tenho diabetes?
A forma mais eficaz de descobrir é por meio de exames de sangue.
É claro que fatores de risco e sinais do corpo devem ser levados em conta, mas o principal critério para se chegar ao diagnóstico é o nível de glicemia — a quantidade de glicose (açúcar) na corrente sanguínea.
Diabetes tipo 1 e tipo 2
Se você está com a pergunta “como saber se tenho diabetes?” na cabeça, entenda inicialmente que o principal efeito dessa condição de saúde é a falta de energia.
Isso acontece porque a glicose ingerida na alimentação fica transitando no sangue em vez de ser absorvida pelas células. Essa falta de açúcar nas células acontece nos dois tipos da doença e por diferentes razões.
No diabetes tipo 1, o corpo produz anticorpos que atacam as células do pâncreas responsáveis por produzir insulina, que é o hormônio que controla os níveis de glicose no sangue.
Esse tipo corresponde a 10% dos casos e, muitas vezes, se deve a fatores genéticos. A doença costuma se manifestar na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticada em adultos.
Já o diabetes tipo 2 ocorre quando o pâncreas perde a capacidade de usar adequadamente a insulina que produz ou não produz esse hormônio em quantidade suficiente para controlar a glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o tipo 2, sendo mais frequente em adultos do que em crianças. O quadro se deve, sobretudo, a hábitos não saudáveis, como sedentarismo e alimentação rica em açúcar e ultraprocessados.
Diabetes: quais são os fatores de risco?
Um fator de risco importante é o histórico familiar. Pessoas com pai, mãe, irmãos ou outros parentes próximos que tenham a doença podem ter predisposição genética para desenvolver diabetes.
Outro ponto é o estilo de vida. Quem tem uma alimentação pobre em nutrientes e rica em alimentos doces ou ultraprocessados têm maior chance de adquirir esse problema de saúde. Isso porque o consumo exagerado de açúcar eleva o nível de glicose no sangue e sobrecarrega o pâncreas, que pode perder a capacidade de produzir insulina.
O sedentarismo também é um fator de risco porque a prática de atividade física ajuda a processar com mais velocidade a glicose no sangue quando o corpo precisa de energia.
Outro fator de risco é a obesidade. O mecanismo biológico é complexo mas, resumidamente, o excesso de gordura corporal está relacionado à resistência à insulina — uma condição na qual a insulina não consegue fazer direito o seu trabalho de levar a glicose para dentro das células.
Já o envelhecimento também aumenta o risco de diabetes porque, ao longo dos anos, há uma diminuição natural da capacidade de absorção da glicose.
Fatores de risco para diabetes:
- Pais ou irmãos com diabetes;
- Consumo exagerado de açúcar e ultraprocessados;
- Sobrepeso ou obesidade;
- Sedentarismo;
- Idade superior a 45 anos;
- Pressão alta;
- Colesterol alto;
- Outros problemas relacionados à insulina;
- Histórico de doença cardiovascular;
- Síndrome do ovário policístico;
- Pré-diabetes ou diabetes gestacional.
Sintomas de diabetes
Assim como a hipertensão, o diabetes é considerado uma doença silenciosa, que age no corpo sem que a pessoa perceba.
Muitas vezes, os sintomas nem aparecem. Em outros casos, os sinais de que a glicemia no corpo está desnivelada se manifestam, mas acabam sendo confundidos com outros problemas.
Um deles é o cansaço ou exaustão, que muita gente associa apenas ao estresse ou à falta de condicionamento físico.
Outro possível sinal de diabetes é sentir muita sede porque o corpo faz um esforço excessivo para absorver o açúcar consumido. Dá aquela sensação de boca seca, sabe?
A pessoa também pode ficar com mais vontade de fazer xixi do que o normal.
“O excesso de açúcar tem que ser eliminado do corpo e isso acontece pela urina. Por isso, a pessoa acaba urinando muito e sente mais sede”, explica o médico endocrinologista Augusto Cézar Santomauro Júnior, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, que faz parte da comunidade de Saúde da Alice.
A cicatrização também pode ser afetada. “O excesso de açúcar pode atrapalhar uma ferida a cicatrizar e acaba sendo matéria-prima para infecções de repetição”, diz o endocrinologista.
Sintomas de diabetes:
- Cansaço constante;
- Fraqueza;
- Fome frequente;
- Sede excessiva;
- Aumento da vontade de urinar;
- Perda repentina de peso (tipo 1) ou ganho de peso (tipo 2);
- Náusea e vômito;
- Mudanças de humor;
- Infecções frequentes;
- Dificuldade de cicatrização;
- Visão turva ou embaçada.
Como saber se tenho diabetes pelos exames de sangue?
Após avaliação com profissional de saúde sobre sintomas e fatores de risco, é possível que sejam recomendados alguns exames para verificar como anda a glicemia no sangue. Eles indicam se a pessoa pode estar com diabetes ou próxima da doença.
Quanto de glicose é considerado diabetes?
O primeiro exame de sangue a ser feito para o diagnóstico de diabetes é a glicemia de jejum. Para que a taxa de glicose no sangue seja considerada normal, é esperado resultado entre 60 e 99 mg/dl.
Quando a glicemia de jejum está igual ou superior a 126 mg/dL em dois exames distintos, tem-se um indicativo claro de diabetes. Caso fique entre 100 e 125 mg/dl, há sinalização de pré-diabetes e recomendação de fazer um teste oral de tolerância à glicose.
Esse exame é mais conhecido como curva glicêmica. São coletadas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente de 30 em 30 minutos. Nos intervalos, o paciente deve ingerir um xarope de glicose.
Os resultados são dispostos em um gráfico e permitem fazer análises comparativas. Para adultos (exceto gestantes), consideram-se valores normais a glicemia de jejum maior que 100 mg/dL e a glicemia no tempo de duas horas do teste (após o consumo da glicose oral) superior a 140 mg/dL.
Esses parâmetros são os principais critérios para identificação de diabetes. Mas vale destacar que somente profissionais de saúde são capacitados para interpretar os dados, ok?
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