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Como saber se tenho diabetes?

Exames de sangue são o principal meio para identificar o diabetes; entenda como é feito o rastreio dessa condição de saúde.

Time Alice
| Atualizado em
6 min. de leitura
Como saber se tenho diabetes?

Como saber se tenho diabetes?

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Diabetes pode ter sintomas? Sim! E eles se manifestam em todos os casos? Não! Então como saber se tenho diabetes? 

A forma mais eficaz de descobrir é por meio de exames de sangue. 

É claro que fatores de risco e sinais do corpo devem ser levados em conta, mas o principal critério para se chegar ao diagnóstico é o nível de glicemia — a quantidade de glicose (açúcar) na corrente sanguínea.   

Diabetes tipo 1 e tipo 2

Se você está com a pergunta “como saber se tenho diabetes?” na cabeça, entenda inicialmente que o principal efeito dessa condição de saúde é a falta de energia.

Isso acontece porque a glicose ingerida na alimentação fica transitando no sangue em vez de ser absorvida pelas células. Essa falta de açúcar nas células acontece nos dois tipos da doença e por diferentes razões.   

No diabetes tipo 1, o corpo produz anticorpos que atacam as células do pâncreas responsáveis por produzir insulina, que é o hormônio que controla os níveis de glicose no sangue. 

Esse tipo corresponde a 10% dos casos e, muitas vezes, se deve a fatores genéticos. A doença costuma se manifestar na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticada em adultos.

Já o diabetes tipo 2 ocorre quando o pâncreas perde a capacidade de usar adequadamente a insulina que produz ou não produz esse hormônio em quantidade suficiente para controlar a glicemia

Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o tipo 2, sendo mais frequente em adultos do que em crianças. O quadro se deve, sobretudo, a hábitos não saudáveis, como sedentarismo e alimentação rica em açúcar e ultraprocessados. 

Diabetes: quais são os fatores de risco?

Um fator de risco importante é o histórico familiar. Pessoas com pai, mãe, irmãos ou outros parentes próximos que tenham a doença podem ter predisposição genética para desenvolver diabetes. 

Outro ponto é o estilo de vida. Quem tem uma alimentação pobre em nutrientes e rica em alimentos doces ou ultraprocessados têm maior chance de adquirir esse problema de saúde. Isso porque o consumo exagerado de açúcar eleva o nível de glicose no sangue e sobrecarrega o pâncreas, que pode perder a capacidade de produzir insulina. 

O sedentarismo também é um fator de risco porque a prática de atividade física ajuda a processar com mais velocidade a glicose no sangue quando o corpo precisa de energia. 

Outro fator de risco é a obesidade. O mecanismo biológico é complexo mas, resumidamente, o excesso de gordura corporal está relacionado à resistência à insulina — uma condição na qual a insulina não consegue fazer direito o seu trabalho de levar a glicose para dentro das células.

Já o envelhecimento também aumenta o risco de diabetes porque, ao longo dos anos, há uma diminuição natural da capacidade de absorção da glicose.  

Fatores de risco para diabetes:

  • Pais ou irmãos com diabetes;
  • Consumo exagerado de açúcar e ultraprocessados;
  • Sobrepeso ou obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Idade superior a 45 anos;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto;
  • Outros problemas relacionados à insulina;
  • Histórico de doença cardiovascular;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • Pré-diabetes ou diabetes gestacional.

Sintomas de diabetes

Assim como a hipertensão, o diabetes é considerado uma doença silenciosa, que age no corpo sem que a pessoa perceba. 

Muitas vezes, os sintomas nem aparecem. Em outros casos, os sinais de que a glicemia no corpo está desnivelada se manifestam, mas acabam sendo confundidos com outros problemas. 

Um deles é o cansaço ou exaustão, que muita gente associa apenas ao estresse ou à falta de condicionamento físico. 

Outro possível sinal de diabetes é sentir muita sede porque o corpo faz um esforço excessivo para absorver o açúcar consumido. Dá aquela sensação de boca seca, sabe? 

A pessoa também pode ficar com mais vontade de fazer xixi do que o normal. 

“O excesso de açúcar tem que ser eliminado do corpo e isso acontece pela urina. Por isso, a pessoa acaba urinando muito e sente mais sede”, explica o médico endocrinologista Augusto Cézar Santomauro Júnior,  da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, que faz parte da comunidade de Saúde da Alice

A cicatrização também pode ser afetada. “O excesso de açúcar pode atrapalhar uma ferida a cicatrizar e acaba sendo matéria-prima para infecções de repetição”, diz o endocrinologista.

Sintomas de diabetes:

  • Cansaço constante;
  • Fraqueza;
  • Fome frequente;
  • Sede excessiva;
  • Aumento da vontade de urinar;
  • Perda repentina de peso (tipo 1) ou ganho de peso (tipo 2);
  • Náusea e vômito;
  • Mudanças de humor;
  • Infecções frequentes;
  • Dificuldade de cicatrização;
  • Visão turva ou embaçada. 

Como saber se tenho diabetes pelos exames de sangue?  

Após avaliação com profissional de saúde sobre sintomas e fatores de risco, é possível que sejam recomendados alguns exames para verificar como anda a glicemia no sangue. Eles indicam se a pessoa pode estar com diabetes ou próxima da doença. 

Quanto de glicose é considerado diabetes?

O primeiro exame de sangue a ser feito para o diagnóstico de diabetes é a glicemia de jejum. Para que a taxa de glicose no sangue seja considerada normal, é esperado resultado entre 60 e 99 mg/dl.

Quando a glicemia de jejum está igual ou superior a 126 mg/dL em dois exames distintos, tem-se um indicativo claro de diabetes. Caso fique entre 100 e 125 mg/dl, há sinalização de pré-diabetes e recomendação de fazer um teste oral de tolerância à glicose.

Esse exame é mais conhecido como curva glicêmica. São coletadas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente de 30 em 30 minutos. Nos intervalos, o paciente deve ingerir um xarope de glicose. 

Os resultados são dispostos em um gráfico e permitem fazer análises comparativas. Para adultos (exceto gestantes), consideram-se valores normais a glicemia de jejum maior que 100 mg/dL e a glicemia no tempo de duas horas do teste (após o consumo da glicose oral) superior a 140 mg/dL.

Esses parâmetros são os principais critérios para identificação de diabetes. Mas vale destacar que somente profissionais de saúde são capacitados para interpretar os dados, ok? 

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