Os eosinófilos são um tipo especial de glóbulo branco (leucócitos) que desempenham um papel crucial no sistema imunológico. Eles são especialmente importantes na defesa contra alergias e parasitas, além de estarem envolvidos em processos inflamatórios, sejam condições crônicas ou não.
“A principal coisa que vem à mente quando a gente observa um aumento de eosinófilos é uma reação alérgica ou parasitária. Por isso, não vamos tentar fazer um tratamento antiviral e nem com antibiótico. Vamos tentar fazer um tratamento alérgico”, explica Luís Antônio Soares Pires Filho, médico da família e comunidade da Alice.
Eosinófilos no hemograma
Segundo Pires Filho, quando há um aumento na quantidade de eosinófilos, o exame do hemograma não é o único feito para concluir o diagnóstico.
“Usamos o quadro clínico da pessoa como um todo. Na parasitose, normalmente ela vai ter algum sintoma relacionado. Em geral são sintomas intestinais. A partir daí também buscamos, por meio do exame parasitológico de fezes, pedaços ou ovos do parasita, no caso de uma teníase, lombriga ou ancylostoma. Com a urbanização e as melhorias no saneamento básico e em índices socioeconômicos, temos observado menos casos de doenças parasitárias, mas ainda acontece”, complementa.
Assim como os demais leucócitos, os eosinófilos são produzidos na medula óssea e, uma vez formados, essas células de defesa circulam na corrente sanguínea. Elas também podem migrar para tecidos do corpo, onde realizam suas funções protetoras.
Eosinófilos alterados: o que significa?
Em uma pessoa saudável, a faixa normal de contagem de eosinófilos geralmente varia entre 0,5% a 5% do total de glóbulos brancos, ou entre 50 a 500 eosinófilos por microlitro de sangue. Esses valores podem variar ligeiramente dependendo do laboratório e da técnica de medição utilizada.
Vale destacar também que, nos exames de sangue, como o hemograma, a contagem dos eosinófilos é expressa como uma porcentagem do total de glóbulos brancos ou como uma contagem absoluta de células por microlitro (µL) de sangue.
No geral, essa contagem oferece um panorama sobre o estado do sistema imunológico e possíveis condições de saúde do paciente.
Alterações na contagem de eosinófilos podem ocorrer tanto para mais quanto para menos, dependendo da condição de saúde subjacente.
Eosinófilos baixos: qual é a causa?
A eosinopenia, ou os eosinófilos em baixa, não costuma acontecer porque o corte inferior dos eosinófilos é muito pequeno, segundo Pires Filho. “Se em um hemograma vier 0% de eosinófilos, isso não preocupa ninguém, porque significa que não foi necessário recrutar os eosinófilos da pessoa naquele momento. Ou seja, o organismo dela não está lidando com nada. Por isso não é incomum encontrar zero eosinófilos”, diz o médico da Alice.
Eosinófilos em alta: o que pode ser?
O aumento dos eosinófilos, chamado de eosinofilia, é mais comum e pode ser um sinal de diversas condições, incluindo:
- Alergias, como asma, rinite alérgica, eczema;
- Outras reações alérgicas, como urticária e dermatites;
- Parasitoses, a exemplo de infecções por lombrigas, ancilostomídeos, toxocara e outros;
- Doenças autoimunes, como a síndrome de Churg-Strauss e a vasculite eosinofílica;
- Distúrbios hematológicos, por exemplo, em certos tipos de câncer no sangue, como a leucemia eosinofílica.
Como as condições que podem causar esse aumento na medição dos eosinófilos variam amplamente, desde alergias sazonais até infestações parasitárias e doenças crônicas, o tratamento para normalizar a taxa de eosinófilos depende justamente de sua causa subjacente. Podem ser necessários medicamentos como antialérgicos, corticosteróides, anti parasitários ou imunossupressores, além de um tratamento direcionado para a condição específica.
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