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O que causa a cãibra e o que fazer quando ela vem? Entenda

As fisgadas na musculatura típicas da cãibra podem indicar um quadro de desidratação. Confira o que fazer para melhorar o incômodo.

Time Alice
| Atualizado em
7 min. de leitura
O que causa a cãibra e o que fazer quando ela vem? Entenda

O que causa a cãibra e o que fazer quando ela vem? Entenda

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Elas duram poucos minutos ou até alguns segundos, mas as fisgadas de uma cãibra podem ser bem desconfortáveis.

Você sabe qual é a origem e o que fazer para aliviar o incômodo? Vem que a Alice explica!

O que é a cãibra?

A cãibra nada mais é que o sintoma de quando a musculatura não consegue retornar ao estado de relaxamento. Ou seja, quando nossos músculos, por algum motivo, ficam em uma contração involuntária.

“Um fato curioso é que, para relaxar, a massa muscular também gasta energia. Então, durante uma atividade física muito intensa, por exemplo, a cãibra pode ocorrer porque a pessoa já terá perdido muitos nutrientes e acaba faltando energia para aquela massa muscular relaxar”, explica Renato Pelaquim, preparador físico e diretor executivo do departamento de Educação Física da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

O que causa cãibra?

Os mecanismos que fazem o músculo sofrer cãibras são múltiplos, mas costumam estar relacionados à hidratação e ao condicionamento físico atrelado a fatores de risco.

Transpiração excessiva

Como explicamos antes, a perda de nutrientes é uma das causas. Isso porque alguns sais minerais, como sódio, potássio e até cálcio, fazem o papel de comunicação com o músculo, incentivando-o a se contrair ou a relaxar. Com a baixa dos eletrólitos em um caso de suor excessivo, esse mecanismo de comunicação acaba comprometido.

Desidratação

A pessoa pode nem estar fazendo atividades extenuantes, mas a falta de uma hidratação adequada também pode causar uma baixa em nutrientes, visto que a água é composta de sais minerais. E o corpo usa esses nutrientes em todas as suas atividades, até em uma simples respiração. “Quando a pessoa relata cãibra constante, a primeira coisa que qualquer profissional de saúde pergunta é ‘está conseguindo beber água ao longo do dia?’ ou ‘você percebe a garganta seca muitas vezes ao longo do dia?'”, explica Pelaquim, que reforça que a hidratação deve ser reforçada em dias mais secos ou muito quentes.

Uso de diuréticos

Algumas pessoas que fazem uso desse tipo de medicação para problemas de pressão arterial, ou outras condições, podem perder mais água. Logo, podem apresentar baixa hidratação, o que leva às cãibras. Por isso que, em alguns casos, a suplementação de potássio é prescrita junto com o diurético.

Obesidade e sobrepeso

Além de outros fatores de risco que causam prejuízos na circulação.

Falta de condicionamento físico e de alongamento

O sedentarismo e a falta de alongamento são fatores que podem contribuir para que os episódios de cãibra apareçam com mais frequência. Por isso, busque sempre manter seu condicionamento físico em dia e incorporar o alongamento como parte da sua rotina.

O pilates pode ser uma ótima alternativa!

Gravidez ou grande alteração hormonal

São casos bem específicos e pressupõem uma alteração metabólica significativa que vai impactar a variação de nutrientes na musculatura.

“Geralmente, em 90% dos casos, quando a pessoa começa a fazer uma hidratação mais adequada, ela já percebe uma melhora bastante significativa”, diz o preparador físico.

Por que temos cãibras dormindo?

Parece irônico sentir cãibra em momentos de total relaxamento, como no mais profundo sono. O que explica isso?

“Isso ocorre quando o organismo geralmente já está com uma quantidade baixa de potássio, cálcio, sódio, e às vezes magnésio também, pois tudo [relativo à cãibra] está relacionado ao processo de estimular ou relaxar a musculatura”, explica o preparador físico.

E aí, mesmo que a pessoa não esteja em uma atividade vigorosa, está respirando a noite toda e sem se hidratar por oito horas.

“Então, por mais que a demanda metabólica não seja tão grande, ela ainda é bastante alta. Isso porque, no sono, você faz todo o processo de recuperação do corpo e usa esses sais minerais, que já estão em baixa”, detalha.

Quais partes do corpo a cãibra ataca?

Estamos muito acostumados a perceber os espasmos da cãibra na panturrilha, mas qualquer área do corpo que tenha músculo é passível de sofrer o incômodo:

Região posterior da coxa

Onde ficam os músculos isquiotibiais – quando a pessoa não está com o alongamento em dia, ela tem mais propensão a ter cãibra ali.

Coração

Por também ser um músculo, é passível de cãibra. No entanto, a sensação não é igual à dos músculos esqueléticos (responsáveis pelo movimento) e, sim, à de uma arritmia. Ou seja, o coração bate de uma maneira “errada”.

Abdômen

Quando há uma demanda metabólica incomum. Por exemplo, quando a pessoa estimula demais a região sem estar habituada, ela fica mais sensibilizada, podendo causar cãibra. O abdômen é uma parte complexa pois não é fácil para alongar.

Como tratar as cãibras? 4 dicas

1) Interromper o exercício

Se a pessoa estiver no meio de uma corrida ou de uma partida de futebol, por exemplo, o ideal é fazer uma pausa e se hidratar, pois a cãibra ali é um sinal de fadiga do corpo.

2) Relaxar a região afetada

Se você teve cãibra na parte de trás da coxa, o ideal é evitar ficar com essa região flexionada. “Teoricamente, a musculatura já está com dificuldade em voltar na posição normal, então quando você coloca ela na posição que está em contração, ela entra em contração de novo e dá uma dor gigante de novo, bem limitante”, diz Pelaquim.

3) Alongar a região que está doendo

Apesar de ser o jeito mais dolorido, é o mais rápido e eficaz, pois você está dando uma “forcinha” mecânica para o corpo voltar à posição normal.

4) Massagear ou colocar uma compressa quente local

A ideia é jogar um pouco mais de sangue na região, nutrindo-a para que ela tenha os minerais necessários para conseguir relaxar.

Como prevenir as cãibras?

  • Hidratação correta: consumo de 2 a 3 litros de água por dia, reforçando em dias mais quentes e secos ou em casos de suor excessivo.
  • Hidratação com isotônico ou água de coco: durante a prática de exercícios físicos vigorosos, como em uma prova de maratona, o ideal é fazer uso de isotônico ou água de coco, além da água, pois são ambas bebidas cheias de sais minerais para minimizar o processo de desgaste muscular e potencial cãibra.
  • Alimentação equilibrada.
  • Exercícios físicos regulares: com a prática rotineira de exercícios, a pessoa começa a gastar menos energia para realizar o mesmo exercício, sem precisar fazer o mesmo esforço, em um processo de geração de energia mais otimizado. “Então, a pessoa também consegue relaxar mais facilmente, com menos chances de ter cãibra quando o músculo parar de se contrair.”

Quando pode ser grave?

Geralmente, a cãibra ocorre de maneira esporádica. Então, se os espasmos ficarem muito recorrentes, é importante investigar, alerta Pelaquim.

“Pode ser um sinal de uma desidratação grande, que pode começar a afetar outros órgãos, como o coração, por exemplo, desencadeando uma situação problemática.”

Ele cita o caso de uma pessoa cardiopata que já tenha algum problema de arritmia.

“Se ela começa a ter muita câimbra, pode ter arritmias mais complexas, então vai ter que entender por que que isso está acontecendo” conclui.

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