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Baseado em evidências científicas

Hemoglobina glicada: o que é e como é feito este exame?

A mais importante ferramenta para o rastreio, diagnóstico e controle do diabetes se chama: exame de hemoglobina glicada.

Time Alice
5 min. de leitura
Hemoglobina glicada: o que é e como é feito este exame?

Hemoglobina glicada: o que é e como é feito este exame?

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Se as hemoglobinas são as proteínas que fazem o transporte do oxigênio, a hemoglobina glicada é o exame que identifica a fração dessa proteína que se liga à glicose (ou o açúcar) no sangue.  

Essa ligação entre a glicose e a hemoglobina ocorre de forma proporcional à quantidade de glicose no sangue e ao tempo de vida das hemácias, que é, em média, de 120 dias. Sendo assim, a concentração de hemoglobina glicada reflete a média dos níveis de glicose sanguínea ao longo desse período, oferecendo uma visão do controle glicêmico no longo prazo. 

Por isso, o exame para dosar a hemoglobina glicada é a mais importante ferramenta de rastreio, diagnóstico e controle do diabetes.

“O que a hemoglobina glicada vai representar é a média, mais ou menos, da glicose no sangue da pessoa nos últimos 3 meses. Por isso, ela é uma excelente maneira de sabermos se diabetes está controlado. Outro exame utilizado, o de glicose de jejum, se afeta por efeitos recentes, portanto o nível de açúcar no sangue cai com o jejum. Então, às vezes pegamos o paciente no pulo, porque não tem como manipular o exame da hemoglobina glicada”, explica Luís Antônio Soares Pires Filho, médico de família e comunidade da Alice.

Como é feito o exame da hemoglobina glicada?

É um exame de sangue simples que não exige nenhum tipo de preparo, nem mesmo o jejum. Isso porque seu resultado não é afetado pelo consumo recente de açúcar, já que ele verifica os níveis da glicose ao longo de um período maior, de três meses, em média.

Quem precisa fazer o exame?

É recomendado para adultos, sobretudo a partir dos 35 anos de idade — especialmente se a pessoa possui fatores de risco para diabetes, como sedentarismo muito acentuado, obesidade, hábitos alimentares não saudáveis, faz uso de drogas, álcool, tabaco, etc. 

“O exame serve para muitos propósitos: tanto para diagnosticar diabetes (dosagem de hemoglobina glicada acima de 6,5%); ou, para taxas mais baixas, de 5,7% até 6,4%, indicar um quadro de pré-diabetes. Neste caso, a pessoa recebe o alerta para se cuidar e reverter a situação. Também serve para controlar a condição, pois fornece um panorama do controle glicêmico nos últimos três meses”, detalha Pires Filho.

Exame de hemoglobina x hemoglobina glicada: quais as diferenças?

Enquanto o exame da hemoglobina convencional é medida em níveis normais durante um exame de sangue padrão, a hemoglobina glicada é expressa como um valor percentual, indicando a porcentagem de hemoglobina que está glicada, ou seja, carregando a glicose. Esse valor é uma representação direta do controle glicêmico ao longo do tempo, oferecendo uma visão mais abrangente da saúde metabólica do paciente. 

O que é diabetes e quais seus riscos?

Diabetes é uma doença crônica caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue devido a alguns fatores:

  • Produção insuficiente da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por captar a glicose e distribuir para tecidos e demais células. Neste caso, a condição é chamada de diabetes tipo 1 e, em geral, demanda a reposição da insulina — além de mudanças de hábitos de vida.
  • Uso inadequado pelo organismo da insulina, que é produzida de forma adequada. Aqui, é chamada de diabetes tipo 2 e o tratamento envolve mudanças de hábitos de vida, como alimentação e prática de exercícios físicos, além de medicamentos específicos. 

Como saber se estou com diabetes?

Assim como a hipertensão, diabetes é uma doença silenciosa, daí a importância de fazer o rastreio, especialmente caso a pessoa se encaixe nos grupos com fatores de risco para a doença, e ficar atento a alguns sinais — que podem, ou não, surgir.

Dos fatores de risco que soam o alerta:

  • Pais ou irmãos com diabetes;
  • Consumo exagerado de açúcar e ultraprocessados;
  • Sobrepeso ou obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Idade superior a 45 anos;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto;
  • Outros problemas relacionados à insulina;
  • Histórico de doença cardiovascular;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • Pré-diabetes ou diabetes gestacional.

Sintomas de diabetes: quais são?

Na maioria das vezes, os sintomas de diabetes podem não aparecer. Em outros, podem ser confundidos com outras questões. Vamos à lista dos mais comuns, que devem ser avaliados para diabetes especialmente quando a pessoa também se encaixa nos grupos de risco, detalhados acima:

  • Cansaço constante;
  • Fraqueza;
  • Fome frequente;
  • Sede excessiva;
  • Aumento da vontade de urinar;
  • Perda repentina de peso (tipo 1) ou ganho de peso (tipo 2);
  • Náusea e vômito;
  • Mudanças de humor;
  • Infecções frequentes;
  • Dificuldade de cicatrização;
  • Visão turva ou embaçada.

“A partir do momento que a pessoa manifesta sintomas, muito provavelmente ela já está tendo danos no corpo dela, como lesões renais, cardíacas e oftalmológicas decorrentes da doença descontrolada. Por isso, há o rastreio”, explica Pires Filho.

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