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Sexo na terceira idade: tire dúvidas e veja dicas práticas

Digam o que quiser, mas sexo na terceira idade é normal, saudável e possível. Saiba o que muda e como adaptar o prazer a essa fase da vida.

Ana Araujo
| Atualizado em
5 min. de leitura
Sexo na terceira idade: tire dúvidas e veja dicas práticas

Sexo na terceira idade: tire dúvidas e veja dicas práticas

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Se falar sobre sexo no geral já é tabu, imagine sexo na terceira idade. Enquanto os mais jovens acham que ele nem existe, quem já chegou nessa faixa etária precisa lidar com o preconceito dos outros e com as suas próprias questões.

No meio desse caldo de achismos e etarismo (discriminação relacionada à idade), existem pessoas descobrindo na prática como fica a sua vida sexual depois dos 60 anos. Outras, simplesmente, deixam para lá essa vivência. 

Independentemente do que se diz por aí, sexo na terceira idade é normal, saudável e {muito} possível.

“A sexualidade e o desejo sexual não deixam de existir com o envelhecimento, apenas mudam. Manter uma vida sexual ativa, segura e prazerosa traz benefícios para saúde como um todo e proporciona qualidade de vida”, defende Bianca Besenski Karam, enfermeira da Alice especialista em saúde pública e em obstetrícia.

Se organizar direitinho, todo mundo transa {mesmo quem acha que não tem mais jeito para isso}. 

O que é real e o que é tabu no sexo na terceira idade?

O passar dos anos traz, sim, algumas mudanças, que variam de acordo com o sexo biológico da pessoa. Isso tem a ver com a redução dos níveis dos hormônios sexuais — sejam os masculinos, a testosterona, ou os femininos, o estrogênio e a progesterona.

Por isso, neste período surgem os  problemas de ereção e diminuição do volume ejaculatório. Já quem tem hormônios femininos, por conta da menopausa, passa por ressecamento vaginal, perda de libido e mudanças no assoalho pélvico (que é a musculatura que fica na região pélvica), conta Karam.

No entanto, as mudanças globais vêm para todo mundo: é normal ficar menos flexível e com menos mobilidade, o que pode dificultar algumas posições. Também é normal não sentir mais tanto tesão quanto antigamente. 

“Além disso, o tabagismo e doenças crônicas, como a hipertensão e a diabetes, também podem acabar interferindo e influenciando não só a sexualidade, mas também a qualidade de vida como um todo”, completa.

Isso é o que acontece biologicamente. Enquanto isso, a cabeça {e a sociedade} trazem questões de autoestima e autoimagem, vivências, tabus que são internalizados ao longo dos anos e, em alguns casos, a viuvez. 

Todas essas questões, juntas, colaboram com o tabu de tal forma que uma das buscas mais feitas no Google sobre o tema é “como fazer sexo na terceira idade”.

“O resultado é a falta de conversas francas até mesmo entre amigos. O idoso não se sente confortável em abordar o tema com algum profissional de saúde, com medo de julgamentos ou de como será rotulado”, diz.

Dá para reverter esse quadro? Dá sim! “A principal dica é entender seus gostos e afinidades, quais práticas sexuais você sente mais prazer e quais não agradam. Conheça-se e reconheça seu corpo, dispa-se das barreiras, preconceitos e tabus”, aconselha Karam.

Falar é fácil, mas e na prática? 

Como fazer sexo na terceira idade?

Já que é isso que as pessoas buscam no Google, vamos às respostas! Primeiro, vale lembrar que sexo não é só penetração: carícias, massagens e abraços despertam o prazer e devem ser aproveitados. Ah, e preliminar também é sexo, combinado? Capriche nessa fase!

Como a flexibilidade e mobilidade diminuíram, vale testar posições mais confortáveis. Praticar atividades físicas ajudará a melhorar essas questões e a ter mais fôlego.

Converse consigo e com a outra pessoa

Lembra quando você era mais jovem e descobriu sua sexualidade? É a hora de reviver esse espírito para redescobrir o prazer. Invista na intimidade consigo e com a outra pessoa, abrindo espaço para o autoconhecimento e conversando francamente sobre desejos, vontades de experimentar coisas novas.

“É preciso ser gentil consigo e com a outra pessoa, afinal, as transformações fazem parte da vida e cada fase é recheada e uma nova descoberta”, lembra a enfermeira da Alice.

Lubrificantes e outras ajudinhas

Não há ressecamento que resista a um bom lubrificante. Prefira aqueles à base de água, que não interferem na eficácia da camisinha, e têm o sensorial bem confortável.

Acessórios sexuais, como estimuladores de clitóris e vibradores, são um portal para descobertas — desde que, claro, todas as pessoas envolvidas estejam confortáveis com seu uso. 

“E nada de descuidar da proteção e prevenção. O uso do preservativo é fundamental na prevenção de ISTs [Infecções Sexualmente Transmissíveis] durante toda a vida”, relembra Karam.

Já o uso de remédios para ereção e outros estimulantes sexuais devem ser usados só com indicação médica, já que eles podem ter interações com outros medicamentos que você já toma. 

O que não é normal sentir {e o que fazer nesses casos}

Segundo a enfermeira da Alice, não é normal ter dor durante a relação sexual {chamada de dispareunia, que pode acontecer tanto na penetração quanto na movimentação} em nenhuma idade, nem quando se é mais velho.

Nesses casos, é importante falar com um profissional de saúde para receber orientação, já que existem muitas causas em potencial — desde a falta de lubrificação ou ereção até a posição do útero ou bexiga, que podem “descer” pelo canal vaginal. Essa condição é chamada de prolapso.. 

É só por meio da conversa franca com um profissional de saúde que será possível identificar a causa e tratá-la. Não precisa ter vergonha: sexo faz parte da vida.

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