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Como ser resiliente em tempos de estresse? Veja 10 dicas

Capacidade de enfrentar problemas depende de esforço genuíno. Conheça práticas e atitudes que podem ajudar na superação das dificuldades.

Patrícia Resende
| Atualizado em
6 min. de leitura
Como ser resiliente

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Apontada como habilidade a ser exigida dos profissionais do futuro, a resiliência se faz cada vez mais presente em diversos campos da nossa vida. A capacidade que temos de enfrentar problemas tem sido repetidamente testada, sobretudo na pandemia da covid-19. 

Estes tempos de estresse exigem de nós o desenvolvimento de virtudes como a paciência, a coragem, a criatividade ou a perseverança. Utilizar esses atributos para superar adversidades, entretanto, demanda dedicação. 

“A resiliência não é sorte, nem é passiva. É preciso um esforço deliberado. Na verdade, embora os pesquisadores de resiliência tenham discutido sobre definições e requisitos diferenciados para a resiliência, eles concordam que ela pode ser fortalecida com a prática”, destaca artigo científico publicado pela Associação Americana de Medicina.

Para a física, a resiliência é a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de uma tensão ou deformação. 

Na filosofia, o conceito vai além. “A palavra resiliência vem do latim resilire, ou seja, sair várias vezes. Quando se trata do ser humano, o ideal não seria voltar ao estado original, mas se tornar ainda mais preparado, sair melhor do que entrou. Para a filosofia, todo problema é um aprendizado, para que as dificuldades não sejam em vão”, avalia a filósofa Lúcia Helena Galvão, professora da organização filosófica Nova Acrópole, em entrevista ao portal Time de Saúde.

Fontes de resiliência

Além dos aspectos subjetivos envolvidos, a resiliência é afetada pelas circunstâncias sociais e econômicas. Em busca de evidências de como a resiliência pode ser cultivada de forma ampla no contexto da pandemia, pesquisadores mapearam práticas e atitudes em níveis individuais, sociais e existenciais. 

O objetivo foi responder às perguntas ‘O que eu faço quando os tempos ficam difíceis?’, ‘Quem me ajuda?’, ‘Quem eu quero ser quando isso acabar?’ e ‘O que isso significou para mim?’. 

Um primeiro passo para despertar nossa força interior frente a situações difíceis seria reforçar a confiança em características pessoais. 

“Todos nós temos todos os valores que caracterizam a condição humana, mas a diferença é o quanto estamos conscientes deles. A grande questão do homem é trazer os potenciais à luz”, afirma a filósofa Lúcia Helena. O mindfulness e técnicas de gestão de estresse podem ajudar nesse processo de autoconhecimento.  

Reconhecer o tempo das coisas e definir metas plausíveis são igualmente importantes para mudar a situação que nos aflige.  

Adotar uma postura positiva ao replanejar a própria vida é também recomendado. Essa perspectiva ficou evidente em estudo feito por pesquisadora da Universidade de Brasília que analisou a resiliência na reabilitação de pessoas com lesão medular.  

Rede de apoio

Lidar sozinho com os problemas nem sempre é fácil. Por isso, na busca de soluções, as redes de apoio adquirem papel relevante. 

Os especialistas sugerem priorizar as relações empáticas, ou seja, contar com familiares e amigos com perfis compreensivos. Compartilhar experiências em grupos ligados à fé e à espiritualidade ou que sejam compostos por pessoas com valores ou objetivos semelhantes também pode ser benéfico.

“É importante considerar a interação da pessoa no ambiente e a influência desse ambiente nela. A percepção do sujeito sobre o contexto estressor, perpassando por outras experiências semelhantes que o indivíduo possa ter experienciado, englobando dentro desse nível individual as circunstâncias ambientais, pode modificar as respostas do indivíduo”, avalia Eneias Uchoa, psicólogo da Alice. 

Estudo publicado na Revista Nature sugere que desenvolver a resiliência é também uma forma eficiente de prevenir e de tratar problemas mentais. 

“A resiliência não é algo fixo. Muda conforme o espaço e o tempo. É algo que está sendo aprendido pela sociedade dentro de contextos sociais. Perceber suas possíveis vicissitudes dentro do ambiente, sua resiliência dentro desse contexto, e como recursos psicológicos e sociais ajudam nesses períodos de estresse é fundamental”, reforça o psicólogo. 

Resiliência e o sentido da vida

Outra forma de praticar a resiliência é refletindo sobre a existência humana. Tentar encontrar um propósito de vida ou estabelecer objetivos que ultrapassem os anseios meramente materiais pode ser transformador. 

“O hábito da reflexão é uma das coisas que mais falamos dentro da filosofia. Ele vai nos fazer perceber o sentido da situação de forma mais profunda. Quando compreendemos corretamente as situações, evidentemente nos vemos mais capacitados para sair bem delas”, analisa Lúcia Helena Galvão. 

Quem quer construir resiliência também precisa desenvolver a capacidade de confiar na vida. “É aquilo que a filosofia chama de Amor fati: amor à vida como ela é. Não só aceitação, mas amor. Sabendo que nada acontece ao homem que não seja próprio do homem… E que sairemos do outro lado mais preparados. Isso nos dá um sentimento de perseverança, nos dá um ânimo de superação”, argumenta a filósofa.

Gratidão, generosidade e resiliência

A poetisa Cora Coralina uma vez escreveu: “Tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros”. A frase remete aos aprendizados que a vida nos oferece e evoca a escolha por seguir em frente de maneira positiva. 

As lições que podem ser extraídas das adversidades incluem não só os fracassos ou perdas pessoais, mas também uma análise comparativa em relação às dores do mundo.  

“Quanto mais eu penso na dor do outro, na dor do todo, menos a minha mesma me incomoda ou me impede de caminhar. Eu expando os meus limites, venço as minhas limitações. Quanto mais eu penso no todo, mais a natureza me toma como um de seus auxiliares e caminha comigo”, analisa Lúcia Helena Galvão.

Valorizar a gratidão e praticar a generosidade também auxiliam no caminho de redescoberta trilhado por quem almeja se tornar mais resiliente.

“A busca da resiliência, de maneira mais eficaz, é a busca da unidade, da colaboração, da comunicação, da empatia, da fraternidade. É comprometer-se com a unidade”, conclui a filósofa Lúcia Helena Galvão. 

10 dicas para te ajudar a ser mais resiliente

1. Valorize suas qualidades;

2. Aprenda novas habilidades;

3. Pratique o autocuidado;

4. Seja otimista e proativo;

5. Priorize relações empáticas;

6. Transforme a reflexão em hábito;

7. Agradeça pelo que tem;

8. Extraia aprendizados de situações adversas;

9. Pratique a generosidade;

10. Desenvolva sua espiritualidade.

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