Ao contrário de outros animais, os seres humanos decidiram que beber leite depois de adultos seria uma boa. Só que, em vez do materno, temos uma gama de tipos de leite à disposição {vindos de outros animais e até de vegetais}.
São tantas opções que dá até para se confundir na hora das compras. Só o leite de vaca tem um sem-número de variações — tipo A, tipo B, tipo C, sem lactose, vindos de vacas A2A2…
Se ampliarmos o leque para as versões vegetais, surgirão ainda mais tipos de leite. Eles são os escolhidos das pessoas que optaram por dietas vegetarianas estritas ou pelo estilo de vida vegano e das que são intolerantes à lactose ou têm alergia à proteína do leite, a caseína.
Haja opções! Mas e aí, qual colocar no carrinho e levar para casa? A nutricionista Elena Curatella, da Comunidade de Saúde da Alice, ajuda a desbravar esta via láctea {trocadilho bom, vai?}.
Tipos de leite de vaca
Não importa se A, B ou C, com ou sem lactose: o leite de vaca é sempre uma forma fácil e acessível de ingerir cálcio, proteínas, ácido fólico, fósforo e potássio.
Apesar de tantos benefícios, ele é contraindicado para quem tem alergia à proteína do leite, gastrite ou que se sinta mal depois de consumir leites e derivados.
Para os intolerantes à lactose, existem as versões chamadas de “sem lactose” {que têm adição da enzima que digere a lactose, chamada de lactase, e assim são liberados para os intolerantes a essa substância}.
Leite tipo A, tipo B ou tipo C?
Essa classificação é usada para mostrar o grau de pasteurização {aquele processo no qual se aquece o produto para matar micro-organismos perigosos} de um leite.
- Leite tipo A: ele vem de um único rebanho e, durante todo o processo, não existe contato manual com o leite. “A ordenha é mecânica e o leite segue por tubulações diretamente para o compartimento onde passa pela pasteurização, homogeneização e envase”, explica Curatella. O número máximo de bactérias permitido para este leite é de 500/ml;
- Leite tipo B: vem de rebanhos diferentes e a ordenha pode ser feita mecânica ou manualmente. O leite deve ser refrigerado no próprio lugar em que foi ordenhado {lá na propriedade rural mesmo} por até 48 horas em temperatura igual ou inferior a 4ºC. Ele é levado em tanques até o lugar que vai ser processado e o número máximo de bactérias permitido é de 40.000/ml;
- Leite tipo C: ele vem do mesmo rebanho e tem o mesmo tipo de ordenha do leite tipo B. A diferença vem depois: em vez de ser refrigerado na fazenda leiteira, ele é transportado em tanques até um estabelecimento industrial até as 10h do dia da obtenção. Só então ele é processado. Por isso, o número de bactérias presentes é maior, podendo chegar a 100.000/ml.
Integral, semidesnatado ou desnatado?
Aqui, as diferenças estão na quantidade de gordura em cada tipo. Veja:
- Leite integral: tem, no mínimo, 3 gramas de gordura a cada 100 g ( 3,0g/100g);
- Leite semidesnatado: de 0,6 a 2,9g/100g;
- Leite desnatado: no máximo 0,5g/100g.
Leite de vacas A2A2: um capítulo à parte
Esse tipo vem de vacas que produzem apenas leites cuja proteína é a beta-caseína A2. Alguns estudos e revisões sistemáticas, como este publicado no Journal of Nutrition, associou-a a uma melhor digestão em pessoas sensíveis à caseína no geral. No entanto, ainda são necessários mais estudos para bater o martelo deste benefício.
Tipos de leites vegetais
Tecnicamente, eles não podem ser chamados de “leites” porque não vêm de mamíferos, mas vamos combinar que é assim que todo mundo os conhece, né? Essas bebidas vegetais são gostosas e boas alternativas para quem não pode ou não quer consumir leites de origem animal.
Na hora de comprar, prefira produtos sem adição de açúcar e com a lista de ingredientes mais enxuta possível. Na dúvida, confira nosso manual para ler rótulos e encontrar alimentos saudáveis.
Vale também prestar atenção na lista de nutrientes que indicamos a seguir. A maior parte delas não é fonte de cálcio {e quem cortou o leite de vaca pode sentir falta desse nutriente no dia a dia}. Para adicionar cálcio ao cardápio, vá de vegetais de folhas verde-escuro (espinafre, couve, agrião, rúcula etc.).
Leite de soja
Benefícios: por também ser fonte de proteínas, é uma boa opção ao leite de origem animal para quem é vegetariano ou vegano e para quem tem alergia à proteína do leite ou é intolerante à lactose. Também é fonte de cálcio e potássio.
Contraindicações: pessoas com alergia à soja.
Dica de consumo: ele substitui bem o leite de vaca em diversas receitas, então, vale soltar a imaginação!
Leite de coco
Benefícios: além de também ser opção aos leites animais, é fonte de potássio e deixa qualquer receita mais cremosa.
Contraindicações: graças ao maior teor de gorduras saturadas, pede atenção por quem está buscando o emagrecimento.
Dica de consumo: além de ser uma delícia puro, cai bem em receitas como moqueca e bolos. Apenas tome cuidado para não ferver esse leite {a gordura desprende e ele “talha”}.
Leite de amêndoas
Benefícios: alguns estudos e revisões associaram a oleaginosa à redução do colesterol LDL, considerado “ruim”, e ao aumento do HDL, o “bom”, graças às suas gorduras insaturadas. Então, a bebida que vem dela também traz os benefícios, além de ser fonte de vitamina E.
Contraindicações: pessoas alérgicas a amêndoas.
Dica de consumo: prefira as versões sem açúcar para incluir em receitas — esse leite fica ótimo em bebidas com café.
Leite de castanhas
Benefícios: assim como a bebida de amêndoas, também ajuda a melhorar o perfil lipídico (menos colesterol LDL, mais HDL). Também é fonte de magnésio, gorduras insaturadas e antioxidantes.
Contraindicações: pessoas alérgicas a castanhas.
Dica de consumo: seja na versão comum ou nas mais cremosas, chamadas de “baristas”, fica uma delícia no preparo de bebidas, como cappuccinos e chocolates quentes. Até espuminha ele faz!
Leite de aveia
Benefícios: traz cálcio e potássio para quem bebe, além de ser uma opção barata para quem faz em casa suas próprias bebidas vegetais.
Contraindicações: pessoas alérgicas à aveia.
Dica de consumo: como “engrossa” quando levado ao fogo, cai bem em mingaus, cremes e bebidas quentinhas.
Leite de arroz
Benefícios: é fonte de cálcio e costuma ser menos propenso a causar alergias na comparação com as colegas de categoria. Outra vantagem é o sabor, que costuma ser naturalmente mais adocicado.
Contraindicações: não há.
Dica de consumo: puro, em vitaminas ou receitas. Cai muito bem na horchata, bebida típica do México que também inclui canela e baunilha.
Leite de gergelim
Benefícios: ótima fonte de cálcio, proteínas e antioxidantes.
Contraindicações: alérgicos ao gergelim e pessoas que preferem comprar seus leites prontos {é difícil encontrar essa bebida nos supermercados, então a saída é fazê-la em casa}.
Dica de consumo: puro, em vitaminas ou receitas.
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