Aqui na Alice nosso propósito é tornar o mundo mais saudável. Para alcançar isso, temos uma série de desafios que precisamos superar e, geralmente, em uma startup nessa fase, todo o time está focado em pequenas e grandes entregas, todas elas de extrema importância para que nosso produto seja perfeito e nosso propósito seja alcançado.
Bom, aqui não é diferente. Temos um time de engenheiras(os) extremamente preocupadas e apaixonadas pelo produto que queremos construir. Todo nosso processo de tomada de decisão é feito de maneira colaborativa e se tem algo que todos nós concordamos ser de extremo valor, é a autonomia para executar nosso papel.
Mas bom, o que eu vim aqui contar hoje, é como nós conseguimos montar um ambiente de extrema colaboração, onde tomadas de decisões acontecem o tempo todo e ainda assim, com tanto a se fazer, garantir que o time sinta que está sendo desafiado e aprendendo coisas novas.
“Vai pra Arena!”
Essa é uma frase que se fala bastante aqui na Alice, não podemos esperar que por algum acaso divino, a “instituição empresa”, venha com todas as respostas ou com um guideline pronto do que deve-se ou não fazer para que tenhamos um clima gostoso para trabalhar. Temos autonomia suficiente para testar projetos, validar hipóteses e por em prática uma série de coisas que julgamos ser importantes.
Partindo dessa premissa, e baseado em dados coletados através de uma pesquisa de vibe da engenharia, criamos uma série de fóruns. Cada pessoa pode querer: participar, ajudar na organização, se responsabilizar pelo andamento de quantos fóruns ela quiser ou criar novos fóruns. E se não quiser: pode também (a gente entende que existem pessoas com perfis diferentes e complementares).
As pessoas do nosso time tem uma bagagem grande, muitos de nós já tiraram do chão idéias que hoje são unicórnios no Brasil. Outros trabalharam em áreas extremamente regulamentadas ou com produtos que tinham alta necessidade de segurança, disponibilidade e performance.
Essas pessoas sabem muita coisa, viveram muita coisa e poderiam compartilhar todo seu conhecimento e experiência com o restante do time. Elas fazem isso. Através de Talks, temos um espaço aberto para quem quiser participar. Já falamos de vários assuntos, Arquitetura Mobile, Open Tracing, Big Data com Apache Spark e por ai vai uma grande lista (incluindo Mergulho Livre e Pesca Submarina). Não somos um time muito grande, mas somos um time muito curioso, com certeza existe alguém que esteja interessado em ouvir o que você tem para nos contar.
A Alice é uma empresa de tecnologia e, código bom é código em produção. Nosso produto muda diariamente com nossas entregas contínuas e por conta disso, e dessa vontade de ir pra Arena, nós mostramos nossas últimas entregas, as métricas que tiramos delas e próximos passos de evolução. Todo mundo da Alice pode assistir, é um evento aberto que encerra duas das sextas feiras do mês (com cerveja, é claro, algumas sem álcool pois a galera tá bem engajada com saúde rs).
Quem vai pra arena e fala o que foi feito? O time, nós como engenharia devemos saber claramente o motivo pelo qual fizemos uma task e o que ela vai trazer de positivo pra Alice. Temos o sentimento de dono pelo que está sendo construído e quem melhor para expor isso pras pessoas, não é? Chamamos esse evento de Tech na Arena.
Todos nossos times são independentes, cada um deles tem suas engenheiras(os) backend, frontend, mobile, Product Manager e Designer. O time é o responsável por prover dados que fazem parte do seu escopo pro restante da empresa e, também, o responsável por cuidar da infraestrutura dos seus serviços. Dá pra sacar que tem bastante coisa pra ser feita antes de considerar que uma tarefa terminou, né?
Se o foco da Alice hoje é Aquisição de Membros, amanhã pode ser o Prontuário Eletrônico. Por conta disso, nosso time precisa ser capaz de se diluir ou emprestar algumas pessoas por um tempo para que as mesmas possam ajudar no foco maior. Por conta disso, é necessário seguirmos certos padrões. Se você muda de time, você não deve demorar pra conseguir entregar, o sistema do outro time é bem parecido com o seu, a única curva de aprendizado que deve existir é relacionada a regras de negócio e não a tecnologia.
Pessoas interessadas em organizar nosso backlog técnico, definir as evoluções que precisamos fazer para chegar nesse nível de excelência na padronização, fazem parte da Guilda de Qualidade.
E, como eu disse antes, nós somos muito curiosos. O principal ponto de insatisfação das nossas engenheiras(os) em uma das pesquisas foi:
Eu gostaria de me sentir mais desafiada.
A ação que tiramos disso? Criação de novas Guildas. Elas não são nada mais do que grupos de estudos com resultados aplicados. Eu, pessoalmente, queria aprender algo novo que me desafiasse, o grupo de Machine Learning está fazendo isso por mim. Outras pessoas embarcaram no grupo com foco em acessibilidade no nosso aplicativo. Até o final desse trimestre, devemos ter algo desenvolvido nessas novas frentes, rodando em produção!
Isso é desafiador o bastante? Talvez seja por um tempo, talvez esses grupos se diluam e outros apareçam. Mas como você já sabe, tudo muda muito rápido, a gente só precisa ficar de olho pra acompanhar essas mudanças.
E por último, mas não menos importante, esse blog. Acreditamos que tudo que fazemos aqui dentro pode ser feito em outros lugares. Gostamos de consumir conteúdo de outras empresas também e, convenhamos, ninguém precisa reinventar a roda. Se você faz algo legal e que funciona, compartilhe com a comunidade, com certeza alguém vai se beneficiar disso sem precisar perder muito tempo tentando descobrir sozinho.
Esse é o nosso time, nosso job description vai bem além de mover tasks do sprint pra done, né?
Que tal fazer parte desse time?
Estamos buscando pessoas que topem o desafio de transformar a saúde no Brasil através da tecnologia. Clica aqui para saber mais das vagas que temos em aberto!