Se você mora no Brasil e não teve o privilégio de passar os últimos meses curtindo o calor em uma praia paradisíaca ou em uma piscina refrescante, mas teve que bater ponto no escritório ou mesmo no home office, você certamente sofreu {e reclamou} com as ondas de calor.
Apesar de o verão só ter começado oficialmente no dia 22 de dezembro, muitas cidades brasileiras vêm enfrentando, pelo menos desde meados de novembro, temperaturas que quebraram recordes históricos.
E tudo indica que ainda teremos uns bons dias de termômetros altos pela frente, visto que estamos ainda sob influência do fenômeno meteorológico El Niño, cujo pico de intensidade começou em dezembro de 2023 e seguirá pelo mês de janeiro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além disso, a estação mais quente do ano só acaba no dia 20 de março.
Para garantir o conforto térmico no dia a dia do trabalho, o ideal é contar com aparelhos de ar-condicionado. Mas e se o escritório não tiver essa estrutura? E se no home office não for possível instalar um aparelho?
Reunimos algumas dicas simples de como refrescar os ambientes e o próprio corpo.
Como refrescar sem ar-condicionado ou ventilador de mesa?
Apesar de ser uma situação rara, existem escritórios que não contam com refrigeração automatizada. Para driblar o calor, a principal dica é adotar um ventilador. Mesmo os pequenos portáteis, ou mesmo os de mesa, já podem amenizar bastante a sensação de abafamento.
“O vento [que vem do ventilador] aumenta a nossa troca de calor com o ambiente, renovando aquele ar quente que fica em volta do corpo. Nós naturalmente exalamos calor, aquecendo o ar ao nosso redor, e o ventilador ajuda a fazer a troca desse ar quente por um ar em uma temperatura mais baixa. Então também nos ajuda a transpirar de forma mais fácil e a secar essa transpiração, fazendo essa troca de calor [do corpo com o ambiente] de uma forma mais efetiva e constante, acelerando a nossa perda de calor para o ambiente”, explica Luís Antônio Soares Pires Filho, médico da família e comunidade da Alice.
Alguns truques caseiros potencializam o uso do ventilador, como posicionar um balde ou uma bacia cheia de gelo (ou mesmo garrafas d’água congeladas) na frente dele, para o fluxo de ar chegar mais geladinho, “transformando-o” em um ar-condicionado.
Outras dicas para refrescar o ambiente são:
- Garantir um ambiente arejado, com janelas e portas abertas, para o ar circular e fazer correntes de ar;
- Optar por trabalhar em espaços em que o sol não incida diretamente;
- Fazer uso de cortinas, persianas ou tecidos bloqueadores de luz solar, pelo menos durante os horários mais quentes;
- Cultivar plantas pelo espaço, uma vez que elas retêm umidade e ajudam a regular a temperatura dos ambientes {além de serem ótimas para a decoração};
- Fazer uso de umidificadores ou de pequenos refrigeradores com compartimento para gelo, que costumam amenizar o calor e também reduzir a sensação de ar seco. A dica funciona melhor em espaços menores, como no home office;
- Adotar fontes de luz adequadas, que “esquentam” menos, como as lâmpadas de LED.
Como refrescar o corpo?
- Usar roupa de tecidos leves, que permitam uma boa ventilação do corpo.
- Evitar o uso de gravatas, lenços e acessórios que possam causar um “excesso” de tecido.
- Manter a hidratação frequente, deixando uma garrafinha sempre disponível. “Esquecer de beber água, na correria do trabalho e do dia a dia, é muito comum. Em dias muito quentes, recomenda-se não esperar sentir sede para se hidratar, repondo mais líquidos do que em um dia de temperatura mais amena, para não correr o risco de desidratar”, explica o médico da Alice.
- Beber água gelada tende a ser mais benéfico do que a de temperatura ambiente. “Fisiologicamente, a água gelada não hidrata mais, mas ela mata mais a sede por trazer uma sensação mais efetiva na saciedade da sede. E ela também ajuda a diminuir nossa temperatura corporal”, diz o especialista.
- Refrescar o rosto, o pescoço e a nuca com água gelada ou fresca de tempos em tempos. E deixar secar ao vento, se possível;
- Fazer pausas para tomar uma ducha gelada, no caso de home office.
Como proteger-se do calor ao ar livre?
Pessoas que têm sua jornada de trabalho ou mesmo parte dela em ambientes ao ar livre devem redobrar esses cuidados para não desidratar ou mesmo fazer um quadro de insolação.
- Usar chapéus, bonés ou qualquer cobertura que proteja a cabeça do sol;
- Usar filtro solar pelo corpo inteiro e reaplicar de tempos em tempos;
- Evitar turnos com pico de exposição solar, entre 10h e 15h;
- Procurar ficar sob sombras e/ou em locais que sejam mais ventilados;
- Redobrar a atenção com a hidratação com água gelada;
- Adotar roupas leves para evitar a perda excessiva de água para o ambiente (suor);
- Jogar água gelada ou fresca em partes do corpo (nuca, pescoço) para reduzir a temperatura corporal.
Quais os riscos do calor para o corpo?
É muito difícil atingir uma temperatura corporal muito alta a ponto de trazer danos ou riscos à saúde, principalmente em ambientes corporativos – mesmo aqueles que não tenham ar-condicionado ou ventiladores.
No entanto, o maior risco dos dias de calor extremo é o da desidratação, explica Luís Antônio Soares Pires Filho, médico da família e comunidade da Alice.
“Quando estamos em um ambiente mais quente do que a nossa temperatura corporal, a gente transpira para poder regular a temperatura, pois o suor aumenta a nossa troca de temperatura com o ambiente e ajuda a perder calor e a manter o corpo em um nível de homeostase, ou seja, de equilíbrio”, diz o especialista.
Porém, quando a temperatura está muito alta e as condições de ventilação não são as ideias, pode haver casos extremos de desidratação (quando o suor é excessivo e não há reposição de água).
- Alguns sinais são:
- Boca seca;
- Redução da produção do suor (parar de transpirar);
- Diminuição da urina, que fica mais escura e mais rara;
- Olhos ressecados, que perdem o “brilho” o viço pela ausência de lágrimas.
Apesar de raros, outros sintomas do calor excessivo e desidratação são:
- Queda da pressão sanguínea, causando tontura, sonolência, náusea, dor de cabeça, aumento do pulso (taquicardia) etc.;
- Escurecimento visual, visão turva;
- Confusão mental.
“Esses sintomas podem ser decorrentes de várias coisas, mas também podem ser decorrentes de um calor que não está sendo adequadamente combatido ou controlado, e da desidratação decorrente”, conclui o médico.
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