Plano de Saúde

Por que não se deve ir ao especialista primeiro?

Visitar um médico especialista nem sempre é a melhor forma de cuidar da própria saúde.

Por que não se deve ir ao especialista primeiro?

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A rotina de quem usa os planos de saúde tradicionais no Brasil parece sempre a mesma: se tem alguma questão, procura por um especialista em uma lista enorme de opções {e acaba escolhendo aquele com o consultório mais perto de casa ou indicado por algum conhecido}.

Mas essa não é a melhor forma de cuidar da própria saúde, sabia? Em outros países, como o Reino Unido, o Canadá e a Austrália, entre muitos outros, as pessoas não vão direto aos especialistas, mas se consultam, primeiro, com profissionais de saúde dedicados a olhar a pessoa de forma integral, da cabeça aos pés – sem dividir ninguém em “partes”.

E quem são esses profissionais? São as equipes de enfermagem e os médicos de família e comunidade que, na Alice, são os nossos guardiões da atenção primária {focada na prevenção e na promoção de saúde}.

Enfermagem e medicina de família e comunidade: o que fazem?

É possível dizer que esses profissionais dão conta de qualquer problema de saúde? A resposta é: sim.

Um profissional especialista em família e comunidade {sim, esta é uma especialidade própria} que esteja bem treinado é capaz de tratar e resolver pelo menos 90% das condições de saúde mais frequentes, seja de qual área for.

Quando se trata de um caso mais complexo, são esses profissionais que vão conseguir identificar possíveis sinais de alerta, perceber se uma condição é mais grave e, então, direcionar a outros especialistas.

Além de facilitar a vida da pessoa (que não precisa visitar vários médicos para ter o problema resolvido), esse modelo de cuidado favorece também o sistema de saúde, pois diminui os custos com consultas, exames e procedimentos desnecessários.

Vamos a um exemplo: uma pessoa com uma dor na perna pode pensar, primeiro, em se consultar com um ortopedista, um fisioterapeuta ou mesmo um neurologista – e a condição pode não se resolver. Por quê? Porque a dor pode estar associada a um problema dos vasos sanguíneos. Logo, o cirurgião vascular ou angiologista seria o melhor caminho.

“Se a pessoa não é profissional de saúde, ela pode não saber exatamente qual é o especialista mais indicado. E aí perde tempo, cuida mal do problema e acaba tomando mais remédios ou fazendo mais exames do que realmente precisaria, por conta da ineficiência do sistema”, explica Rafael Pereira, médico de família e comunidade e membro do time de Health Excellence da Alice.

Os profissionais de família e comunidade podem não só resolver realmente o problema – e, como já dissemos, a atenção primária consegue dar conta da maioria queixas – como também encaminhar para o especialista adequado ou para um hospital, caso seja necessário.

Quando devo procurar um especialista?

Não é porque o especialista só cuida de uma área do corpo que vai ser o melhor profissional para atender qualquer queixa envolvendo aquele setor.

Profissionais especialistas (da chamada atenção secundária) são habituados a ver casos mais complexos e graves do que as condições mais corriqueiras – é melhor deixar essas com os profissionais da atenção primária. E, mesmo que a pessoa não tenha um quadro mais desafiador, às vezes o médico especialista pode solicitar mais exames e procedimentos do que os que são necessários para confirmar ou descartar a condição.

Especialistas são indicados, segundo Pereira, quando se trata de uma condição complexa, grave ou que demanda uma cirurgia. “Enquanto o profissional da atenção primária precisa ser muito bom em identificar um problema grave ou complexo, e aí fazer o encaminhamento necessário, o especialista precisa ser muito bom em confirmar que a pessoa tem, realmente, este problema, além de saber resolvê-lo”, explica.

Especialistas são indicados para casos graves ou complexos

Dor de cabeça é uma condição bem comum, mas não é um problema que apenas o neurologista possa resolver. Isso porque há diferentes causas associadas à dor, que podem ser a ansiedade ou um sono ruim, além de outros hábitos de vida não tão saudáveis.

Se a pessoa não passar, primeiro, por um profissional generalista, pode acabar visitando os consultórios de neurologistas, psiquiatras e médicos do sono que, isolados, vão tentar resolver o problema sozinhos – o que não é o fluxo ideal.

“Desta maneira, o cuidado é fragmentado. Não tem ninguém olhando de uma maneira integral para a pessoa. Assim fica difícil entender a sua vida, rotina e hábitos. Quando a pessoa tem um profissional que a conhece e a acompanha, fica mais fácil identificar o problema e, se precisar do especialista, direcionar e articular, repassando as informações necessárias. Além disso, será ele que vai monitorar o retorno dessa pessoa e fazer o acompanhamento”, explica Pereira.

Sem falar que os especialistas gostam dos casos complexos e difíceis – o que a dor de cabeça, em geral, não é. “Imagine um neurologista que só estuda esclerose múltipla ou Parkinson. Se ele recebe apenas pacientes cuja queixa é dor de cabeça comum, isso o descalibra. O bom especialista quer estar em um cenário de casos complexos ou raros, que o desafie. A dor de cabeça comum pode ser muito bem cuidada pelo médico de família e comunidade, sem prejuízos à pessoa”, detalha o médico.

Como funciona o atendimento na Alice?

A atenção primária é a espinha dorsal do atendimento na Alice. Isso significa que todos os membros {como chamamos nossos pacientes} têm acesso às equipes de enfermagem e aos médicos de família via o canal Alice Agora no aplicativo, para qualquer questão de saúde.

São esses profissionais que recebem as queixas primeiro e, na maioria das vezes, resolvem as dúvidas e os problemas logo de cara. E isso vale para qualquer área – da dermatologia à cardiologia.

“O cuidado é exatamente o mesmo porque os protocolos usados pelos profissionais na Alice são desenvolvidos em conjunto com os especialistas de cada área. Normalmente, os especialistas são os autores principais desses documentos, e por isso que o tratamento sugerido para os membros via o Alice Agora é exatamente o mesmo que os especialistas iriam sugerir”, explica Pereira.

E, quando se trata de um caso grave, raro ou que demande um procedimento cirúrgico, os profissionais fazem o encaminhamento à especialidade mais indicada, repassando ao médico as informações relacionadas àquele caso – é isso que chamamos aqui de coordenação de cuidado.

Na hora de visitar o especialista, o membro não precisa repetir os detalhes que o levaram até ali porque a Alice já fez este trabalho. Incrível, né?

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Nossos planos têm cobertura nacional completa, assim como o atendimento e a experiência única do Alice Agora, parceiro de saúde confiável para todas as horas, direto no app. Fale com o Time de Saúde 24/7, receba resposta em até 60 segundos e, se precisar, já faça uma consulta virtual com nossa equipe médica.

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