O gatilho mental é uma resposta da nossa mente para uma vivência do passado, e que pode estar associado a boas ou más experiências, segundo explica João Victor Bragiola, enfermeiro da Alice.
Por exemplo: uma pessoa, andando na rua, passa ao lado de alguém que está usando um perfume que lembra uma experiência muito legal ou uma pessoa muito especial. Esse é um exemplo de gatilho “bom”.
“Quando pensamos em saúde mental, existem também gatilhos mentais que nos remetem a algumas vivências mais difíceis”, explica Bragiola.
Alguém que foi vítima de um assalto, por exemplo. “Ela estava andando na rua, foi abordada por duas pessoas em uma moto. Pode ser que, em outro momento, quando ela estiver andando na rua de novo, ao passar duas pessoas em uma moto, ela acabe mobilizando pensamentos, sentimentos e emoções que remetem a essa experiência mais difícil, que foi vivenciada”, exemplifica o enfermeiro.
O que fazer quando o gatilho mental é negativo?
O primeiro passo, segundo Stephanie Witzel, psicóloga da Alice, é se tranquilizar e tentar entender o que está associado a isso.
“É a partir dessa associação que você vai entender exatamente como cuidar disso e ressignificar essa vivência de uma forma que se sinta melhor e busque mais qualidade de vida.”