Sua saúde

Tornar o mundo mais saudável, um dever que nos cabe

Tornar o mundo mais saudável, um dever que nos cabe

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Por Daniel Knupp, médico do Time de Saúde da Alice.

Tornar o mundo mais saudável

Em meio à pandemia de Covid-19, uma crise sanitária que vem deixando  marcas tristes na nossa vida, propor-se a tornar o mundo mais saudável pode parecer um ideal distante da realidade da maioria das pessoas.

Mas é exatamente esse o nosso propósito na Alice (e o que está por trás de tudo o que fazemos), e foi por esse ideal que me juntei ao time.

Há, portanto, razões para afirmarmos que a busca por melhorar a saúde das pessoas – e do mundo – não é uma utopia. Existem maneiras de se fazer, e o ponto de partida é abraçar verdadeiramente esse ideal. Entretanto, sabemos também que o modelo dominante de cuidado à saúde não tem promovido grandes avanços. Sendo assim, onde precisamos melhorar e o que devemos buscar para tornar o mundo mais saudável?

A saúde é um conceito amplo e complexo, que não pode ser reduzido apenas à ausência de doenças. Existe uma literatura extensa sobre  o tema. Para alguns, a saúde é algo que se revela, ou seja, que se torna perceptível, apenas na sua ausência – ou seja, quando se está doente. Para outros, como no caso da Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.

Muito além da ausência de doença, o conceito ampliado de saúde considera também outros aspectos, dos socioculturais à espiritualidade: e é esse olhar que nos move aqui na Alice.

Reconhecemos que o cuidado à saúde não deve se dar apenas por meio de serviços, procedimentos ou insumos. Mas sim por meio de um sistema de saúde robusto, qualificado e sustentável, no qual a saúde da pessoa é sempre o foco central.

Gestora de saúde, porque um plano de saúde não é suficiente

Atualmente, o modelo de entrega de  saúde tem o hospital como o centro do sistema. Sem falar no predomínio da remuneração fee-for-service (valor por serviço), que estimula a quantidade de serviços sem, necessariamente, uma vinculação à qualidade. O resultado são práticas de cuidado ineficientes, pouco centradas nas pessoas, com custos elevados para a saúde. O que, por sua vez, gera uma escalada dos custos acompanhada de uma redução da qualidade dos serviços prestados.

Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que o cenário no Brasil segue essa cartilha à risca. Um levantamento realizado em 2018, identificou que o número de tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas realizadas para cada mil pessoas ultrapassa a média dos Estados Unidos e dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Econômico (OCDE). Não há uma justificativa epidemiológica (estudo de detecção e prevenção de doenças) para tal resultado.

Os dados apontam ainda que os números de exames e terapias solicitados variam conforme a modalidade da operadora de saúde, podendo algumas seguradoras terem números quase três vezes maiores do que outras. Isso demonstra que outros fatores, que não a indicação clínica e a necessidade do indivíduo, têm grande peso na produção desses procedimentos.

A transformação desse cenário passa por uma mudança de perspectiva na organização dos serviços de saúde. O modelo hospitalocêntrico (baseado nos cuidados da saúde feito em hospitais, ou seja, quando a doença já está instalada) e fragmentado de cuidado deve dar lugar a um sistema de saúde que coloque as pessoas no centro. Que valorize o olhar integral e seja capaz de coordenar os cuidados à saúde, desenvolvendo, dessa forma, uma visão longitudinal.

É nesse modelo que a atenção primária assume um papel importante. De modo que a estruturação de times de saúde de excelência, com caráter multiprofissional e altamente resolutivos é fundamental para o sistema de saúde. <he_pink> Também é necessário buscar uma migração do modelo baseado no fee-for-service para uma modelo de sistema de saúde baseado em valor. Onde os estímulos para a entrega de saúde não estejam meramente voltados ao volume de produção, mas sim à entrega dos melhores resultados, que tenham significado para as pessoas e sejam sustentáveis do ponto de vista dos serviços.

Modelo de saúde da Alice

Finalmente, sabemos que conceitos e ideais não são capazes de se sustentarem sem que sejam acompanhados de virtudes. É no exercício cotidiano que se faz possível concretizar as metas almejadas para a transformação dos sistemas de saúde. Assim, na Alice sustentamos o modelo que acreditamos para a saúde em um conjunto de virtudes:

Trabalhamos com paixão pelo nosso propósito

Colocando nossa missão em primeiro lugar tendo em vista o impacto que buscamos para a saúde das pessoas;

Vamos para a Arena

Buscamos ser protagonistas, ter atitude e coragem para mudar o status quo;

Nos importamos genuinamente com as pessoas

Nos interessamos por suas histórias, buscamos entender seus problemas e ajudá-las a resolvê-los;

Subimos a barra e evoluímos todos os dias

buscamos evoluir sempre, na direção de entregas cada vez melhores;

Encorajamos a autenticidade e a transparência

Buscamos um ambiente inclusivo, valorizando a diversidade e as diferenças;

Priorizamos nossa saúde e felicidade

Temos consciência da importância do bem estar para nossas vidas e sabemos que pessoas mais saudáveis e felizes entregam mais valor no que fazem.

É, portanto, a partir desse conjunto de virtudes que olhamos para as transformações necessárias no sistema de saúde.

São essas as razões que nos movem para buscarmos nossa missão: Tornar o mundo mais saudável! Vamos juntos?

Leia mais: O impacto de uma gestora de saúde na vida de uma pessoa em números


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