Quando somos confrontados com uma ameaça, a primeira ação do corpo é fisiológica: os músculos ficam tensos e a respiração e a frequência cardíaca aceleram.
E quem nunca viveu uma situação assim no trabalho? Segundo dados do governo britânico, as taxas de relatos de estresse, depressão ou ansiedade ocupacionais já mostravam sinais de aumento antes da pandemia de covid-19 e só aumentaram depois dela.
Estresse pode ser definido como “o estado psicológico e físico que resulta da insuficiência de recursos no indivíduo para lidar com demandas e pressões”, de acordo com estudo sobre estresse e trabalho publicado na revista científica britânica BMJ.
Essa resposta do corpo e da mente está associada a mecanismos instintivos de proteção, como reação de alarme e adaptação.
“O estresse é experimentado quando um desses mecanismos não está funcionando adequadamente ou quando achamos difícil alternar de um para outro. Isso forma a base das abordagens individuais para o gerenciamento do estresse”, explicam os pesquisadores.
Fatores que mais causam estresse no trabalho
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse ocorre em diversas circunstâncias de trabalho, mas geralmente é agravado quando os funcionários sentem que têm pouco apoio de supervisores e colegas, bem como pouco controle sobre os processos de trabalho.
“A pressão no local de trabalho é inevitável devido às exigências do mundo contemporâneo. A pressão percebida como aceitável por um indivíduo pode até manter os colaboradores alertas, motivados, aptos a trabalhar e aprender, dependendo dos recursos disponíveis e das características pessoais. No entanto, quando a pressão se torna excessiva ou incontrolável, pode prejudicar a saúde.”
A OMS divide os fatores que causam estresse em dois grupos. O primeiro está relacionado ao conteúdo do trabalho, que pode incluir a carga ou o ritmo das atividades.
Tanto o excesso de tarefas quanto a ociosidade podem gerar estresse. As horas de trabalho, se ocorrem em turnos rígidos e inflexíveis, ou se forem imprevisíveis, também são fonte de tensão e ansiedade.
O segundo grupo envolve o contexto de trabalho. Incertezas quanto ao desenvolvimento de carreira, falta de oportunidades de promoção e sistemas de avaliação injustos são exemplos de circunstâncias estressantes.
Conflitos nas relações interpessoais, má comunicação e falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal também se inserem nesse grupo.
Redução do estresse
A gestão do estresse costuma ser vista como algo individual. Identificar as causas e buscar maneiras de modificar a situação é a recomendação mais comum. Quando não é possível afastar o agente estressor, a dica é encontrar formas de aliviar a tensão.
Especialistas defendem, contudo, que o gerenciamento do estresse também alcance o nível organizacional. Por ser uma fonte de demandas e pressões que causam tensão e ansiedade, o local de trabalho necessita de intervenções.
“Historicamente, a resposta típica dos empregadores ao estresse no trabalho tem sido culpar a vítima e não a causa. Cada vez mais, está sendo reconhecido que os empregadores têm o dever, em muitos casos por lei, de garantir que os funcionários não fiquem doentes”, enfatizam pesquisadores do tema.
Além de trazer benefícios físicos e psicológicos aos colaboradores, a gestão do estresse no ambiente profissional pode gerar ganhos econômicos, já que reduz a rotatividade de pessoas, evita faltas por adoecimento e impede quedas de desempenho.
Boas práticas nesse sentido incluem a avaliação do risco de estresse na empresa ou instituição. Isso envolve mapear as fontes de pressão e desconforto, identificar os possíveis afetados e adotar medidas preventivas.
A Escandinávia é considerada um bom exemplo de promoção de ambientes de trabalho saudáveis e seguros. Na Suécia, Dinamarca e Noruega, as empresas seguem alguns princípios para reduzir o estresse e elevar a sensação de bem-estar.
Nesses países, as condições de trabalho são adaptadas às diferentes aptidões físicas e mentais dos integrantes da equipe.
Além disso, o colaborador tem a oportunidade de participar do planejamento das atividades que vai desempenhar e dos processos de mudança que podem afetar sua rotina de trabalho.
Há também a preocupação de pensar a tecnologia, a organização e o conteúdo do trabalho de forma a não expor as equipes a tensões físicas ou mentais que possam levar a doenças ou acidentes.
O controle rígido de horário é evitado ou limitado, valorizando-se a autonomia e a corresponsabilidade. Busca-se também oferecer oportunidades de desenvolvimento pessoal.
E para deixar o ambiente ainda mais leve, a cooperação é estimulada, assim como os encontros sociais e as atividades de integração.
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