A aposentadoria no Brasil pode ser planejada de duas maneiras principais:
- Planos privados;
- Via sistema público, administrado pelo INSS, que é uma autarquia do Governo Federal.
No caso do regime público, é essencial realizar contribuições regulares para garantir o acesso aos benefícios previdenciários. Para trabalhadores registrados pela CLT, essa contribuição já é descontada automaticamente. No entanto, profissionais autônomos, facultativos e empregados domésticos também podem ter acesso a esse direito, realizando suas contribuições de forma individual por meio da Guia da Previdência Social, ou GPS.
A GPS é fundamental para a regularidade fiscal das empresas e também para garantir os direitos dos colaboradores.
Entenda como funciona, como emitir e evitar erros que podem gerar custos adicionais.
O que é a Guia da Previdência Social?
A GPS, sigla para Guia da Previdência Social, é o documento utilizado para o recolhimento das contribuições sociais destinadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os pagamentos financiam benefícios previdenciários diversos, como aposentadorias, pensões, auxílios e outros direitos.
A GPS é considerada essencial para a regularidade de empresas e para a proteção dos direitos de trabalhadores e contribuintes individuais.
A guia pode ser usada por:
- Contribuintes individuais: profissionais autônomos que recolhem diretamente sua contribuição.
- Contribuintes facultativos: pessoas que optam por contribuir para garantir acesso a benefícios do INSS, como estudantes ou donas de casa.
- Empregados domésticos: cuja contribuição pode ser gerenciada pelo empregador.
A GPS, além de assegurar o acesso aos benefícios previdenciários, é indispensável para que os contribuintes estejam em conformidade com a legislação trabalhista e previdenciária, evitando penalidades fiscais, como multas, ou até mesmo processos jurídicos.
Como emitir e calcular a GPS?
A emissão e o cálculo da Guia da Previdência Social são processos muito importantes para quem deseja manter as contribuições previdenciárias em ordem, especialmente no caso de colaboradores autônomos. Essa categoria é responsável pelo recolhimento de suas próprias contribuições previdenciárias, diretamente por meio da GPS.
Mas como fazer isso da forma correta? Confira, abaixo, um passo a passo que pode ajudar.
Passo a passo para calcular e gerar a GPS
1. Acesso ao sistema Meu INSS
Para emitir a GPS, o segurado deve:
- Acessar o site Meu INSS.
- Fazer login com a senha de acesso (caso não possua, é possível criar uma senha no próprio sistema).
2. Emissão da GPS no Meu INSS
- Após o login, no menu “Serviços”, selecionar a opção “Emissão da Guia de Pagamento (GPS)”.
- O sistema redirecionará o segurado para o SAL (Sistema de Acréscimos Legais), gerenciado pela Receita Federal do Brasil.
3. Cálculo da contribuição no SAL
No SAL, ou Sistema de Acréscimos Legais, selecionar a opção “Contribuintes Filiados a partir de 29/11/1999” e informar os seguintes dados:
- Categoria de segurado (se é um contribuinte individual, facultativo, etc).
- Data do cálculo.
- Número de identificação do trabalhador (seja via NIT/PIS/PASEP ou NIS).
- Competência do pagamento (mês e ano de contribuição).
- Valor do salário de contribuição.
O sistema apresentará automaticamente os códigos de pagamento disponíveis de acordo com a categoria do segurado, bem como as alíquotas correspondentes.
4. Códigos de pagamento e alíquotas
É necessário consultar a tabela de códigos de pagamento de contribuição previdenciária para identificar o código correto a ser informado na GPS. Você pode conferir os valores aqui.
A alíquota é aplicada sobre o salário de contribuição informado, de acordo com a categoria:
- Contribuintes Individuais: alíquota de 20% sobre a base de cálculo.
- Facultativos no plano simplificado: 11% sobre o salário mínimo.
- MEI: 5% sobre o salário mínimo.
5. Geração da GPS
Após inserir todas as informações, o contribuinte deverá clicar em “Calcular” para que o sistema determine o valor da contribuição.
Em seguida, clicar em “Gerar GPS” para obter o documento de pagamento.
6. Consulta da contribuição
Após o pagamento, a contribuição será registrada no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). O segurado pode verificar o pagamento acessando o “Extrato de Contribuições” no Meu INSS.
Dicas para evitar erros no cálculo da GPS
- Verifique os dados antes do cálculo: certifique-se de que as informações sobre a competência, categoria de segurado e valores estão corretas.
- Consulte as tabelas atualizadas: as alíquotas e os códigos de pagamento podem sofrer alterações ao longo do tempo.
- Evite atrasos no pagamento: multas e acréscimos legais podem ser aplicados em caso de recolhimento fora do prazo.
- Guarde os comprovantes: mantenha os comprovantes de pagamento da GPS para consultas futuras ou auditorias.
Como pagar a Guia da Previdência Social (GPS)?
O pagamento da Guia da Previdência Social (GPS) pode ser realizado de diversas formas, oferecendo flexibilidade para contribuintes e empresas. Abaixo, explicamos as principais opções disponíveis, incluindo os canais mais práticos e convenientes.
1. Pagamento eletrônico via SEFIP
Empresas que utilizam o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP) podem pagar uma ou mais guias de GPS por meio de débito em conta.
Como funciona:
- É necessário cadastrar um usuário e uma senha na agência bancária da conta da empresa.
- Solicite também uma assinatura eletrônica para autorizar os pagamentos.
2. Pagamento em casas lotéricas
Para contribuições de até R$ 1.000,00, é possível realizar o pagamento da GPS em qualquer casa lotérica. Ideal para contribuintes individuais ou empregadores domésticos que gerenciam valores menores.
3. Pagamento via aplicativo
É possível realizar o pagamento diretamente pelo aplicativo do banco, sem sair de casa. Basta escolher o boleto bancário como modelo de pagamento, fazer a leitura do código de barras e aprovar a transição mediante senha.
4. Débito Automático
Outra forma prática de recolher a contribuição previdenciária é o débito automático.
Como configurar:
- Autorize o agendamento do débito na conta bancária indicada, cadastrando previamente a solicitação na agência.
Qual a melhor opção?
A escolha da forma de pagamento da GPS depende do perfil e das necessidades do contribuinte:
- Empresas podem optar por soluções eletrônicas, como o SEFIP ou o débito automático, para otimizar o processo.
- Contribuintes individuais e facultativos podem preferir casas lotéricas, internet banking ou autoatendimento do banco pela flexibilidade e praticidade.
Ao escolher a modalidade ideal, é importante apenas se assegurar de que o pagamento seja feito dentro do prazo (até o dia 15 do mês seguinte à competência).
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