De olho no futuro da saúde corporativa, a Alice, que tem por missão tornar o mundo mais saudável, lança nesta terça-feira (7) plano voltado para colaboradores de empresas, trazendo duas grandes inovações para o mercado: um teto de reajuste e o Score Magenta, metodologia científica própria para monitorar a evolução de saúde dos funcionários.
Agora, a Alice passa a atuar no mercado corporativo, movimento que já era esperado desde a aquisição da startup de atenção primária Cuidas, em novembro de 2021.
“Vamos continuar empoderando as pessoas a cuidarem de si mesmas – agora com o apoio de seus empregadores – para darmos mais um passo em direção à nossa missão de tornar o mundo mais saudável”, afirma André Florence, cofundador e CEO da Alice.
“Temos um mercado potencial de mais de 165 mil empresas apenas na capital paulista, nosso foco neste primeiro momento, e estamos muito orgulhosos de oferecer uma solução inovadora, que vai trazer maior estabilização de custos e uma melhor experiência para os RHs”, adianta Florence.
Uma grande novidade é o teto de reajuste para empresas entre 30 e 99 colaboradores. Conhecido pelos empregadores, o reajuste dos planos de saúde é tradicionalmente vinculado à sinistralidade e à variação do custo médico-hospitalar (VCMH), que leva em consideração a frequência de utilização dos usuários, a alteração de preços de consultas e exames, e a inclusão de coberturas no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). O índice de reajuste é definido, então, por cada operadora e, além de imprevisível, pode atingir aumentos abusivos, com empresas relatando altas de até 70%.
“Os reajustes das operadoras costumam ser muito maiores que suas evoluções de preço, seja por conta das sobretaxas ou por ofertarem planos com valores baixos, que depois precisam ser compensados. A consequência é uma incerteza grande para as empresas – que ficam vulneráveis a reajustes que chegam a ser cinco vezes maiores que o IPCA – e uma baixa fidelização das operadoras”, explica Matheus Moraes, cofundador e Chief Business Officer da gestora.
Como funciona o reajuste na Alice?
Na Alice, os reajustes financeiros dos planos empresariais são feitos de acordo com a quantidade de pessoas beneficiadas.
E o nosso diferencial: usamos o IPCA anual no cálculo, o que traz mais segurança, transparência e previsibilidade.
Entre 1 e 29 pessoas: não há teto para o reajuste, e o cálculo é feito a partir de um pool das empresas com o mesmo tamanho que são cuidadas pela Alice, seguindo as regras da ANS.
Entre 30 e 99 pessoas: o cálculo é feito a partir de um pool das empresas com o mesmo tamanho e o teto é 2 vezes o IPCA. Se a empresa tiver um plano com reembolso, esse reajuste é individualizado, sem teto.
Mais de 100 pessoas: não há teto para o reajuste, e o cálculo é individualizado para cada empresa.
E o que é levado em consideração no reajuste para planos empresariais? Apenas as despesas da atenção secundária, como os especialistas de clínicas e ambulatórios, e da terciária, que é o cuidado oferecido por hospitais, como internações e cirurgias.
Ou seja, todo o cuidado recebido via Time de Saúde, voltado à prevenção e promoção de saúde no dia a dia, não é calculado nos custos do reajuste. E se considerar que 83% das queixas dos membros são resolvidas sem ninguém precisar ir para o pronto-socorro, vale muito a pena ter um plano da Alice para sua empresa!
Score Magenta: uma nova experiência em saúde para seus colaboradores
Para ajudar a mudar o mercado tradicional de planos corporativos, em que a preocupação é repassar custos acumulados ao longo do ano, a Alice aposta em oferecer um produto que as pessoas tenham prazer em usar, focado em gerar mais saúde, e que também proporcione melhorias para as empresas. Entre os clientes atuais, a experiência já se mostrou bastante positiva: o índice de satisfação (CSAT) dos membros corporativos é de 4,91 de 5.
Foi com a visão de se tornar uma operadora que ajuda os colaboradores a ficarem mais saudáveis que surgiu o Score Magenta, índice individual de saúde, criado por profissionais da Alice a partir de protocolos científicos. Ele funciona como uma espécie de termômetro para medir níveis de saúde mental, alimentação, atividade física, hábitos saudáveis, sono e qualidade de vida, e é aplicado no próprio aplicativo.
Para o membro, o Score Magenta serve como uma ferramenta de autocuidado. É com base nele que a inteligência artificial da Alice sugere um plano de ação, permitindo que a pessoa saiba no que focar. Já para a empresa, o Score funciona como um mapa de saúde, ajudando-a a identificar – por meio de dados agregados e anonimizados – pontos de atenção e cuidado.
Ainda, para os colaboradores, a experiência envolve o acesso ao Time de Saúde {modelo proprietário de atenção primária}; atendimento imediato 24 horas por dia, sete dias por semana, via Alice Agora; e ferramentas de gestão de saúde. Além disso, os membros dos planos corporativos terão cobertura nacional para acessar especialistas, laboratórios e hospitais sempre que necessário.
“Acreditamos que, se o colaborador tiver a opção de escolher, ele vai optar pela Alice. Queremos levar nosso modelo, que comprovadamente gera mais saúde, para o maior número de pessoas possível”, diz Florence.
Estudos conduzidos pela Alice em 2021, com base na metodologia científica EUROQOL-5D, mostram que 90 dias com o apoio do Time de Saúde foram suficientes para que 76% dos membros com um baixo índice de qualidade de vida melhorassem seus indicadores.
“Saúde é o segundo maior gasto das empresas com colaboradores. Isso acontece, em grande parte, pelo modelo que temos hoje no Brasil, onde os pagamentos são realizados por serviço prestado, gerando um estímulo à solicitação de exames e procedimentos por vezes desnecessários, que implicam um aumento na taxa de sinistralidade dos planos”, explica Moraes. “Enquanto não focarmos em promover saúde por meio de atenção primária, coordenar o cuidado e remunerar de acordo com o resultado, as despesas vão continuar crescendo. É isso que estamos mudando com a Alice.”
De acordo com a ANS e o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), 40% dos exames e 18% das idas ao pronto-socorro poderiam ser evitados com coordenação de cuidado e atenção primária, o que geraria uma economia relevante para o setor. Estudos da Alice estimam que o valor da economia poderia chegar a 8,7 bilhões de dólares.