A missão da Alice é tornar o mundo mais saudável. E isso só é possível se considerarmos todas as pessoas, independente da sua cor, gênero e orientação sexual. Afinal, ainda que sejamos todos pessoas únicas, somos todos iguais quando o assunto é querer e merecer uma vida saudável.
Para garantir uma entrega de saúde com foco na diversidade, precisamos, primeiro, olhar para dentro de casa. Pensando nisso, lançamos o primeiro Relatório de Diversidade e Inclusão da Alice. Uma forma de mostrar ao mundo onde estamos, mas também onde queremos chegar e o que faremos para alcançar nossos objetivos.
Toda mudança começa de dentro para fora
Compromissos são importantes para sinalizar onde queremos chegar, mas o ponto de partida é sempre de dentro de casa. Queremos uma Alice que represente a diversidade que há no Brasil, mas sabemos que é um movimento dia a dia, pessoa a pessoa. Dessa forma, em primeiro lugar, vamos olhar para nossas Pitayas {sim, assim que chamamos quem trabalha na Alice}.
Para isso, iniciamos em novembro de 2020, apenas 4 meses após nosso lançamento para o mercado, um processo de coleta e análise de dados para identificar qual o nosso cenário quando o assunto é representatividade. Estamos falando do Censo Pitaya, cuja segunda edição foi realizada em julho de 2021, quando completamos um ano de operação.
Para marcar a data, implementamos um sistema proprietário de monitoramento contínuo de nossos indicadores de Diversidade e Inclusão, com a coleta em tempo real de dados de gênero, raça, orientação sexual, entre outros de nossas Pitayas.
“Como toda empresa em início de jornada, temos diversos indicadores de negócio para acompanhar. Mas na Alice, queremos ir além. Estamos monitorando os dados de diversidade de perto, para garantir que estamos sempre no caminho correto e fazer ajustes de rota o mais rápido possível quando necessário”, diz Florence.
Além disso, contamos com o apoio estratégico de todos nossos Grupos de Afinidade, pessoas essenciais para garantirmos a pluralidade de vozes da Alice e da Liga Magenta, nosso squad institucional de Diversidade e Inclusão.
Nossos primeiros compromissos
Não dá para mudar o mundo do dia para a noite. Mas é preciso começar de algum lugar e um pouco a cada dia. Por isso, com base nos dados coletados por nosso censo, definimos nossos primeiros e mais urgentes compromissos para ter uma Alice mais diversa e inclusiva.
Por isso, nos comprometemos a elevar para 30% o número de pessoas negras no time como um todo até 2024. Em julho de 2021, cerca de 19,8% de toda a Alice se identificava como preta ou parda. Veja mais detalhes no nosso primeiro relatório de D&I.
Além disso, também nos comprometemos a aumentar para 40% a representação feminina nos cargos de gestão mais seniores até 2024. Em julho, as mulheres representavam 57,5% de toda a empresa e 46,9% dos cargos de gestão, mas 27,8% do total de gestores nos dois níveis mais seniores.
Chegar a esses números é apenas uma parte da história. Por isso, além dos compromissos com números, temos vários compromissos com ações — espia nosso relatório para entender qual é a Alice que queremos.
“Não vamos fugir da nossa responsabilidade,” complementa Florence.” Nossa missão é tornar o mundo mais saudável. Para atingir esse objetivo criamos uma empresa do zero, e com essa empresa necessariamente criamos uma nova parte da sociedade. Nós queremos que essa parte seja a mais representativa, inclusiva e justa possível. Não é fácil, não é rápido, mas é o certo”.
Parcerias, porque ninguém muda o mundo sozinho
Para reforçar nossos compromissos de D&I, assumimos parcerias que irão nos ajudar a maximizar o impacto das nossas ações.
Uma delas é a adesão como empresa fundadora do Pacto de Promoção da Equidade Racial, um protocolo ESG (em português, Ambiental, Social e Governança), criado exclusivamente para pautas raciais.
Essa é uma ação inédita no Brasil que irá nos ajudar em todas etapas: desde entender o nosso cenário, passando por mapear as principais ações necessárias, até compartilhar lições aprendidas e progressos com outras empresas signatárias do Pacto.
Além disso, também aderimos aos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs), estabelecidos pelo Pacto Global da ONU e pela ONU Mulheres. Essa é uma forma de assumir publicamente nosso compromisso em promover a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres que trabalham na Alice.
Treinamentos: temos muito o que aprender sobre Diversidade e Inclusão
Na Alice, entregamos saúde baseada em evidências científicas. Já a diversidade e inclusão é resultado de evidências socioculturais. Ou seja, precisamos entender o porquê dos nossos vieses, a explicação histórica dos preconceitos estruturais. Conhecer o problema para, então, saber a melhor forma de combatê-lo.
Por isso, teremos uma Trilha de Cultura Inclusiva, que fará a formação dos gestores da Alice abordando temas como vieses inconscientes, letramento em recortes de diversidade, formação e desenvolvimento de times diversos.
Também iremos reforçar espaços formativos e de acolhimento, trabalhando de perto com os Grupos de Afinidade e todo nosso time, garantindo um espaço seguro de troca e conversa entre grupos e Liga Magenta (squad de D&I da Alice) para um mapeamento atento de dores e temas sensíveis.
Além disso, iremos reforçar nossos eventos culturais (como clube do livro e Cine-Alice) e rodas de conversa com convidados internos e externos, com o objetivo principal de ouvir e aprender com histórias diferentes. Para a definição de temas e conteúdos, vamos contar sempre com nossos Grupos de Afinidade.
Tudo isso, junto com um processo de onboarding com foco nas virtudes da Alice e nas suas aplicações para um ambiente cada vez mais aberto, inclusivo e transparente, onde cada e qualquer Pitaya possa ser quem ele verdadeiramente é. Assim que chega na Alice, cada novo Pitaya é familiarizado com nosso censo, práticas de comunicação inclusiva, os Grupos de Afinidade, nossos processos de compliance, canal de denúncia e nosso Guia de Conduta Magenta.
Indicadores e acompanhamento de diversidade e inclusão
O caminho é longo. Temos muito o que fazer e aprender. Por isso, é preciso um processo constante de mapeamento, desenho de estratégias, ações e, claro, medição do nosso progresso. Afinal, boas intenções são importantes, mas sabemos da importância de acompanhar as ações, avaliando seus resultados e ajustar a rota caso necessário.
Iremos criar indicadores para acompanhar a composição de todos os times da Alice, garantindo representatividade na contratação e retenção. Além disso, vamos implementar um índice interno de inclusão para medir a percepção das Pitayas sobre esse aspecto.
Já dissemos, mas não custa repetir: é só o começo. Mas para mudar o mundo, é preciso, antes de tudo, começar. Uma coisa a gente garante: não vai faltar saúde e disposição para que a gente faça a nossa parte.
Leia mais:
– O primeiro relatório de Diversidade e Inclusão da Alice
– Liga Magenta e Grupos de Afinidade: nossa estratégia para uma Alice mais diversa e inclusiva