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Como tratar rinite alérgica? Conheça os remédios mais usados

Dá para controlar a rinite e ter uma vida normal! Médicos mostram quais são os melhores remédios para o tratamento.

Ana Araujo
| Atualizado em
6 min. de leitura
Mulher segurando um spray nasal

Mulher segurando um spray nasal

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O melhor remédio para rinite não é um pó de pirlimpimpim {até porque o pó é o inimigo de quem tem rinite!}. 

A doença não tem cura, mas dá para ter uma vida normal com os cuidados certos, que podem combinar mudanças de hábitos, alguns medicamentos e sprays nasais.

“Assim, a pessoa pode diminuir muito as crises, além de aumentar de forma importante o intervalo entre elas, a ponto de considerar a rinite ‘controlada’, que é quando ela não traz mais impactos à qualidade de vida da pessoa. E isso é inteiramente possível!”, afirma Luís Antônio Soares Pires Filho, médico de família e comunidade e membro do time de Health Excellence da Alice. 

A seguir, conheça os medicamentos mais usados para tratar a rinite. E nada de encher o carrinho da farmácia sem indicação de profissionais de saúde, ok? Eles saberão indicar o que é melhor pra você, considerando, inclusive, que alguns dos remédios têm efeitos colaterais importantes.

Antialérgico para rinite

Também chamado de anti-histamínico, ele bloqueia um dos mediadores do processo inflamatório na rinite alérgica, a histamina. Por isso, diminui a resposta alérgica do organismo. 

“Quadros leves e temporários de rinite podem ser medicados apenas com antialérgicos”, diz Danilo Gois Gonçalves, médico alergista e imunologista membro do Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

Eles são comuns nas farmácias, alguns podem ser comprados sem receita e são considerados seguros para uso, mas é preciso ter cuidado ao usar por conta própria.

“Nem todos os antialérgicos podem ser usados por qualquer pessoa, então, é interessante discutir com seu médico antes de utilizá-los, especialmente em crianças e gestantes”, orienta Filho.

Existem opções seguras para esses públicos, como a bilastina para uso pediátrico e a levocetirizina para gestantes. Para as demais pessoas, outras possibilidades são loratadina, desloratadina, fexofenadina e fexofenadina.

Gonçalves avisa que antialérgicos mais antigos, como hidroxizina, prometazina e dexclorfeniramina, costumam causar efeitos colaterais como sonolência, aumento da fome e secura de boca e olhos.

Corticoide nasal ou oral

Além de reduzir a resposta alérgica do organismo, esse tipo de remédio para rinite pode ter efeito anti-inflamatório, dependendo da dose receitada. Por isso, eles podem fazer parte do tratamento para rinite alérgica — desde que prescritos por um profissional da saúde.

“Os corticoides nasais são considerados seguros e praticamente não causam efeitos adversos, ao contrário dos corticoides orais e injetáveis, que aumentam o risco de glaucoma, catarata, osteoporose, hipertensão e diabetes”, alerta Gonçalves.

De acordo com Filho, o único corticoide nasal recomendado para gestantes é a budesonida, e ainda assim, usado o mínimo possível. 

“Para crianças o fator limitante é a idade, mas os que podemos começar mais cedo são a mometasona e a furoato de fluticasona, a partir dos 2 anos de idade”, completa.

Outras possibilidades corticoides nasais são a beclometasona, ciclesonida e triancinolona. 

Antileucotrienos

Essa classe de medicamentos também diminui a resposta alérgica, mas por outro mecanismo. Eles inibem uma substância chamada leucotrieno, responsável por sintomas típicos da rinite, como nariz entupido e excesso de muco. Também são conhecidos como imunomoduladores.

O médico de família da Alice afirma que eles podem ser usados em crianças a partir de 6 meses, em doses crescentes, e são contraindicados para gestantes.

“Normalmente, ele é usado como terapia complementar às outras, como os antialérgicos ou corticoides”, comenta.

No Brasil, o único disponível dessa classe é o montelucaste. 

Descongestionantes: um capítulo à parte

Apesar de estarem nessa lista, eles atuam mais como um alívio temporário dos sintomas do que na reação alérgica em si. Encontrados nas versões em comprimido ou para aplicação direta no nariz, eles relaxam a mucosa nasal, facilitando a passagem de ar.

Parece ótimo, né? O problema são os efeitos colaterais. Os descongestionantes podem causar taquicardia, hipertensão, hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), fadiga, sonolência e/ou insônia — algo mais comum nas versões de pingar no nariz. 

“Eu mesmo fui exemplo disso. Quando estava na faculdade, tive uma rinossinusite brava, usei tanto descongestionante com nafazolina que tive taquicardia e fui parar no pronto-socorro”, relata Filho.

Nafazolina é a matéria-prima de uma das gotinhas mais famosas no mercado, mas não é a única: oximetazolina, xilometazolina e fenilefrina têm o mesmo efeito. 

Por isso, é fundamental lançar mão deste recurso apenas se um profissional da saúde indicar. Isso vale para as versões em comprimido (à base de pseudoefedrina, que vem acompanhada de paracetamol ou antialérgicos) e especialmente para os sprays para desentupir o nariz. 

Sabia que existem pessoas realmente viciadas nos descongestionantes nasais? Isso acontece especialmente por conta do efeito rebote. Depois de algumas horas de aplicação, a mucosa nasal incha, trazendo de novo a sensação de entupimento. A pessoa pinga mais gotas e o ciclo recomeça.

“A maneira segura de usar esses medicamentos, em geral, é respeitando a bula. Nos descongestionantes nasais com nafazolina, por exemplo, usar apenas de duas a quatro gotas em cada narina, com intervalo de cerca de 3 horas entre as aplicações, e não usar mais que 24 gotas por dia. Além disso, o tratamento não deve passar de cinco dias”, recomenda o médico de família. 

Já crianças abaixo de 6 anos, idosos e gestantes devem passar longe dessas medicações.

Veja também: Existem alimentos que pioram a rinite? Entenda a relação {e o que ajuda a aliviar}

Existe remédio caseiro para rinite?

Sim. Aliás, ele é a base do tratamento para rinite: a sua, a nossa lavagem nasal! Esse hábito limpa os alérgenos do nariz, hidrata, umidifica e regula a temperatura da região, ajudando a prevenir as crises. Ela até ajuda os sprays nasais para rinite a funcionarem melhor.

Não à toa, lavar o nariz está entre os pequenos hábitos que ajudam a aliviar a rinite e as crises alérgicas.

Olha só como é fácil lavar o nariz:

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