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Intestino é um segundo cérebro? Veja o que a Ciência diz

Intestino reúne neurônios e neurotransmissores, mas saúde mental exige cuidados além do trato gastrointestinal.

Amanda Milléo
| Atualizado em
5 min. de leitura
Intestino é um segundo cérebro? Veja o que a Ciência diz

Intestino é um segundo cérebro? Veja o que a Ciência diz

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Você já deve ter ouvido falar que o intestino é como um segundo cérebro e há uma explicação para esse apelido.

Apesar da distância entre eles, o trato gastrointestinal e o sistema nervoso se comunicam por meio de uma rede bidirecional com várias vias de sinalização, que é chamada de eixo intestino-cérebro.

Isso significa que mensagens podem ser enviadas de cada um dos lados usando conexões anatômicas, endócrinas, humorais (líquidos do corpo), metabólicas e até imunológicas.

O que facilita essa comunicação é o fato de o trato digestivo ser revestido por 100 a 600 milhões de neurônios, o que o deixou conhecido como sistema nervoso entérico {são mais células nervosas do que a medula espinhal, para se ter noção}.

Isso sem falar na produção da serotonina, hormônio que atua regulando várias funções, como humor, sono, digestão, coagulação sanguínea e até a sexual. Sabe quem fornece 95% da serotonina total do corpo? Ele mesmo, o intestino.

Eixo cérebro-intestino: o que significa no dia a dia?

Sabe aquela dor de barriga ou constipação inesperada em momentos de estresse? A culpa é dessa conexão aí.

“O estresse pode causar alterações na liberação e na ação dos neurotransmissores no intestino. Essas mudanças podem afetar diretamente a função intestinal e resultar na constipação ou na diarreia”, explica Lilian Hupfeld Moreno, médica de família e comunidade e líder de saúde mental da Alice.

Doenças como a Síndrome do Intestino Irritável (SII) também sofrem influência do eixo intestino-cérebro.

Em um estudo publicado na revista científica Nature Genetics, pesquisadores analisaram dados dos genes de 53,4 mil pessoas com SII e de 433,2 mil sem o mesmo diagnóstico.

Descobriram que dos 6 genes que aumentam a susceptibilidade à doença, 4 também estavam associados a transtornos de humor e ansiedade.

Isso não significa que uma coisa, necessariamente, puxe a outra. Mas o caminho genético que as duas condições percorrem pode ser o mesmo.

Intestino e saúde mental: o que se sabe?

Ter uma dor de barriga em momentos de estresse ou falar que está “enfezado” quando se está irritado são exemplos da conexão entre o intestino e o cérebro.

Mas não podemos extrapolar os exemplos e achar que a saúde mental se resume a ter um bom trânsito intestinal ou uma microbiota bem colonizada, ok? Essa relação ainda está sendo estudada pela Ciência.

Antes de entrar nessa discussão, vale lembrar que microbiota é o nome dado ao conjunto de microrganismos que ocupam o nosso trato gastrointestinal e que criam uma relação simbiótica, garantindo vantagens para nós e para eles {alô, lactobacilos vivos!}.

“Evidências crescentes sugerem o envolvimento da microbiota no sistema de intercomunicação entre intestino e cérebro. Algumas delas sugerem que haveria envolvimento na regulação das funções do sistema nervoso central, comportamento, humor e, portanto, na saúde mental. Mas ainda não se sabe exatamente quais mecanismos e qual é a relação de causalidade entre a microbiota e as doenças crônicas em geral”, explica Moreno.

Se olharmos só para a saúde mental, não é possível reduzir uma situação tão complexa quanto a depressão à saúde do intestino apenas, segundo explica Cintia Baule, médica de família e comunidade da Alice.

“As nossas emoções não têm uma sede exclusiva. Somos inteiros e as emoções são influenciadas por vários fatores, sejam culturais, hábitos de vida, relações sociais, contextos sociais e macroeconômicos, entre outros”, explica.

E mesmo os cuidados com a saúde mental são multifatoriais. “O tratamento da depressão, por exemplo, não é feito exclusivamente com medicamentos antidepressivos. Os profissionais de saúde sempre reforçam todos os fatores que vão gerar a saúde como um todo, porque somos uma pessoa por inteiro”, afirma.

Como cuidar da saúde mental?

Confira um checklist dos itens de autocuidado que não podem faltar quando o assunto é saúde mental {e física também}:

Sono

e tivesse que dar uma nota, qual você daria para suas noites de sono? Sente-se recuperado e pleno para começar um novo dia a cada manhã? Se precisar de ajuda, a Alice tem um ebook completo com dicas e técnicas que podem ajudar no relaxamento à noite.

Alimentação

Calcule quantas vezes você desembalou alimentos em vez de descascá-los nas últimas semanas. Foram muitas? Vem aprender sobre a alimentação intuitiva e, se for o caso, confira dicas sobre como emagrecer com saúde.

Exercícios físicos

Além de liberar neurotransmissores relacionados ao prazer, praticar exercícios físicos com regularidade reduz o risco de desenvolver transtornos mentais em até 60%.

Relações sociais

Lembra aqueles amigos que você sempre diz “vamos marcar” e nunca marcam nada? Manda um “alô, sumido” e bora reviver essa amizade!

Trabalho

A rotina profissional pode ser uma fonte significativa de estresse, mas alguns cuidados podem ajudar. Algumas ideias sobre como colocar a saúde mental em prática nas empresas são: propor espaços de escuta e acolhimento, tirar o time da cadeira {literalmente} e incentivar a prática de exercícios, além de monitorar o que causa o estresse, entre outras medidas.

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