O que o ginecologista faz na primeira consulta? Essa é uma dúvida comum entre muitas adolescentes — afinal, o que esperar desse primeiro contato?
O médico ou a médica ginecologista é especializado em cuidar da saúde feminina. E, além de eventuais exames, a consulta deve incluir um atendimento empático, educado e acolhedor para que, sem constrangimentos, a paciente se sinta confortável durante a consulta {e bem cuidada!}.
Quando deve ser a primeira consulta ao ginecologista
A necessidade de ir ao consultório ginecológico pela primeira vez depende de cada pessoa.
Embora muita gente acredite que isso deva ocorrer logo após a primeira menstruação (menarca), não há uma regra.
Caso não haja queixas ginecológicas, como excesso de sangramento ou cólicas, o acompanhamento na fase inicial da puberdade pode ser feito com pediatra ou médico de família.
Mas, se a adolescente pretende começar ou já iniciou a vida sexual, pode ser a hora da consulta com um especialista em ginecologia, principalmente para orientação sobre métodos de prevenção à gravidez e às infecções sexualmente transmissíveis.
Devo ir acompanhada na primeira consulta ao ginecologista?
Em geral, as adolescentes vão ao(à) ginecologista junto com as mães. Mas não necessariamente é preciso ter uma acompanhante dentro do consultório.
Muitas vezes, a presença de uma outra pessoa da família pode deixar a jovem menos à vontade para fazer perguntas sobre o corpo e a sexualidade.
“Acima de 12 anos, a paciente pode participar da consulta desacompanhada, desde que haja anuência dos pais”, explica a ginecologista Larissa Castro.
Caso um dos responsáveis faça questão de estar presente e o médico perceba que isso deixa a paciente inibida, o profissional pode aguardar um momento de mais privacidade para falar de assuntos como sexualidade e métodos contraceptivos, por exemplo.
Por outro lado, a jovem pode se sentir desconfortável em ficar sozinha com um ginecologista homem. Nesses casos, ela tem o direito de estar acompanhada de alguém de confiança.
O que o ginecologista pergunta na primeira consulta
A primeira parte da consulta com o(a) ginecologista é uma conversa. O profissional vai querer saber sobre o histórico de saúde, menstruação, atividade sexual e uso de contraceptivos.
Esse é um momento seguro e confidencial para tirar dúvidas e compartilhar preocupações.
“Geralmente, as perguntas e as respostas são mais relacionadas ao que a paciente traz. Na adolescência é muito comum surgirem dúvidas sobre o ciclo menstrual, que demora um pouco a se regularizar”, conta a ginecologista Larissa Castro, da Comunidade de Saúde da Alice.
Uma dica é levar temas anotados para não se esquecer de nada lá na hora.
Tenha em mente que a ginecologia engloba cuidados com a saúde da mulher como um todo, mas há uma atenção especial ao aparelho reprodutor feminino (que inclui útero, ovários, trompas, vulva e vagina) e às mamas.
O(a) gineco é preparado para fornecer informações valiosas sobre esses órgãos e outras questões relacionadas à saúde sexual e reprodutiva.
Você pode receber orientações sobre puberdade, menstruação, tensão pré-menstrual (TPM), higiene íntima, métodos anticoncepcionais e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, entre outros assuntos.
Primeira consulta ao ginecologista: exames
Dependendo da idade e das preocupações da paciente, o(a) médico(a) ginecologista pode realizar um exame físico geral para verificar as condições de saúde.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomenda a coleta de dados biométricos, como peso, altura e índice de massa corporal, já que adolescentes ainda estão em fase de desenvolvimento.
A análise das informações é também uma oportunidade para que a paciente seja orientada sobre hábitos alimentares e a prática de atividade física.
Uma avaliação que pode ser feita é a das mamas. As meninas podem ter dúvidas sobre formato, tamanho e eventuais desconfortos, por exemplo.
O(a) ginecologista pode fazer ainda uma análise da região abdominal e da parte externa da vagina.
Para esses dois exames, é imprescindível ter um avental para que a paciente não fique completamente nua. Além disso, é recomendável a presença de uma assistente.
Na adolescente que já menstrua e não apresenta nenhuma queixa no dia da consulta, o exame ginecológico pode ser adiado, se for a vontade dela. Nesse tipo de avaliação, é examinada a região interna de órgãos femininos.
“Se ela já teve relação sexual, dependendo da idade, pode ser recomendado o exame ginecológico. Mas, em se tratando de adolescência, não vai ter indicação de um exame de Papanicolau de imediato”, frisa a médica Larissa Castro.
O Papanicolau é um exame preventivo ao câncer do colo do útero. E ele não precisa ser feito anualmente, sabia? Quem tiver dois exames consecutivos com resultados considerados bons pode esperar até três anos para fazer o próximo. E a ideia é que os primeiros sejam feitos a partir dos 21 anos – ou dos 25 anos –, mas sempre após o início da vida sexual.
No exame, é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina para coleta de células da superfície do colo do útero, que são encaminhadas para análise em laboratório.
E se a adolescente estiver grávida na primeira consulta ao ginecologista?
Quando o motivo da ida ao(à) ginecologista pela primeira vez for uma gravidez, também haverá uma conversa inicial sobre o histórico de saúde e hábitos de vida.
“Caso a adolescente esteja grávida, a consulta já dá início ao pré-natal”, explica Castro.
Será solicitada à adolescente-gestante a realização de diversos exames complementares para verificar, por exemplo, a glicemia (nível de açúcar no sangue), anemia ou possíveis infecções.
Para analisar o estado de saúde do feto, a indicação inicial é a ultrassonografia.
Na consulta, a jovem também receberá orientações sobre a gravidez, que na adolescência é considerada de risco.
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