Matéria atualizada em 25 de novembro de 2022.
Há quase dois anos as máscaras respiratórias viraram parte da nossa rotina como medida protetora contra o coronavírus. Na hora de sair, é pegar o celular, as chaves, a carteira e, claro, a máscara.
Apesar do seu uso ter sido flexibilizado meses atrás, o aumento dos casos de covid-19 estão fazendo as máscaras voltarem à obrigatoriedade em alguns lugares. Veja as regras abaixo.
Entenda a volta do uso de máscaras em São Paulo
A partir do próximo sábado (26), o uso de máscaras volta a ser obrigatório em ônibus, trens e metrôs da cidade de São Paulo, conforme anunciaram na última quinta-feira (24) o governo estadual e a Prefeitura de São Paulo.
Em nota, o governo estadual “recomenda que a medida seja adotada por todos os municípios do Estado”.
Essa decisão veio depois da recomendação do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde para frear o avanço dos casos de covid-19 no estado.
Veja abaixo as regras para o uso de máscaras em São Paulo
Em quais locais fechados ainda é obrigatório usar máscaras?
O uso de máscaras é obrigatório em hospitais, serviços de saúde, farmácias, ônibus, metrôs, trens, áreas de circulação das estações de transporte público, bem como em aeroportos e aviões.
O que foi levado em consideração para a tomada de decisão em relação às máscaras?
O governo vem observado o aumento de internações crescer em velocidade preocupante no estado (5% ao dia para pacientes em UTI e 7% por dia para pacientes em enfermarias). A taxa de ocupação dos leitos de UTI também está crescendo, com 44% no Estado de São Paulo e 59% na Região Metropolitana de São Paulo.
Estes números acenderam o alerta do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo.
O transporte público é um lugar propício para a transmissão do vírus, principalmente pela quantidade de gente aglomerada.
A nota do governo também reforçou a importância de se vacinar — segundo a nota, 10 milhões de adultos não tomaram a 1ª dose de reforço e 7 milhões não tomaram a 2ª dose de reforço.
Como ocorre a transmissão do coronavírus
O coronavírus é transmitido por meio de gotículas, ou seja, pequenas gotas da respiração ou saliva que são produzidas e se espalham quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou até mesmo fala.
Essas gotículas podem ser expelidas e acabam sendo inaladas por pessoas que tenham contato próximo à pessoa contaminada.
De acordo com as evidências científicas analisadas até agora, a taxa de contaminação é mais alta quando as pessoas estão em contato umas com as outras (a cerca de dois metros entre elas ou menos).
Por isso, a prática do distanciamento social é uma ferramenta importante para a redução da transmissão do coronavírus.
Manter a distância segura entre as pessoas é importante até mesmo quando não há a presença de sintomas, uma vez que pessoas infectadas assintomáticas também podem transmitir o vírus.
Quais são os sintomas da covid-19
Os sintomas mais comuns são
- Febre
- Tosse
- Cansaço
- Perda de paladar ou olfato
Os sintomas menos comuns são:
- Dor de garganta
- Dor de cabeça
- Tensão e dores musculares
- Diarreia
- Irritações na pele ou ocular
Os sintomas graves são:
- Dificuldade respiratória ou falta de ar
- Perda da fala ou capacidade motora
Em caso de sintomas, procure o Time de Saúde para avaliar seu quadro.