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Competências socioemocionais: o que são e por que importam?

Habilidades englobam a compreensão e o manejo das próprias emoções e são consideradas um atrativo corporativo. Confira como desenvolvê-las.

Competências socioemocionais: o que são e por que importam?

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Fazer parte de uma empresa não exige apenas o conhecimento técnico de uma área. É preciso aprender a colaborar com os colegas, ter relações interpessoais saudáveis e saber reconhecer e gerenciar as próprias emoções. Essas características fazem parte das chamadas competências socioemocionais – que são cada vez mais demandadas nas organizações.

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Neste texto, vamos detalhar quais são as principais competências socioemocionais e como elas podem ser desenvolvidas em prol de um ambiente de trabalho mais produtivo.

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O que são competências socioemocionais?

São um conjunto de habilidades que abrangem a compreensão e a gestão das emoções pessoais e dos comportamentos sociais em muitos espaços, sobretudo o corporativo e o educacional.

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Também conhecidas como soft skills ou competências não cognitivas, elas costumam ser desenvolvidas ao longo da vida e desempenham um papel crucial em diversos contextos, como no ambiente de trabalho e na educação.

De forma resumida, elas costumam englobar uma série de habilidades, tais como empatia, resiliência e resolução de conflitos. 

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Quais são as competências socioemocionais mais valorizadas?

  1. Inteligência emocional: capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções e as emoções dos outros, o que permite uma interação social de maior qualidade;
  2. Empatia: habilidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo suas emoções e perspectivas, o que é crucial para construir relacionamentos saudáveis;
  3. Comunicação eficaz e transparente: quando o indivíduo consegue expressar ideias de forma transparente e eficaz, além de ouvir ativamente os outros, evitando mal-entendidos. O resultado costuma ser bastante benéfico para todos no ambiente de trabalho;
  4. Trabalho em equipe: habilidade de colaborar com outras pessoas, aceitando feedback e contribuindo para objetivos comuns, qualidade essencial em ambientes profissionais;
  5. Resolução de conflitos: capacidade de abordar e resolver disputas ou desavenças de maneira pacífica e justa, mantendo relações construtivas;
  6. Tomada de decisão: habilidade de analisar informações e tomar decisões informadas e racionais, traçar cenários e considerar as consequências em cada um deles;
  7. Autoconhecimento: profundo entendimento de suas próprias emoções, limites e valores, o que ajuda na gestão do estresse e na definição de metas pessoais;
  8. Responsabilidade: comprometimento com as próprias ações e decisões, reconhecendo os impactos delas sobre si mesmo e os outros;
  9. Resiliência: na eventualidade de desafios e adversidades, que costumam ser inevitáveis em dinâmicas profissionais, a habilidade de manter uma atitude positiva e de aprender com as experiências difíceis é muito valorizada;
  10. Criatividade: capacidade de pensar de forma disruptiva, desenvolver novas ideias e encontrar soluções inovadoras para os problemas;
  11. Mentalidade voltada ao crescimento: possuir a convicção de que habilidades podem ser desenvolvidas por meio do esforço e do aprendizado contínuo, promovendo a perseverança diante das dificuldades;
  12. Espírito colaborativo: habilidade de trabalhar em conjunto com outros para alcançar objetivos comuns, valorizando a diversidade de ideias e perspectivas.

Como avaliar se um profissional possui competências socioemocionais?

Para um gestor de Recursos Humanos, avaliar se um profissional possui competências socioemocionais é um processo essencial para garantir que as habilidades interpessoais e emocionais estejam alinhadas com as necessidades da organização. 

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Aqui estão algumas abordagens eficazes para essa avaliação:

  • Entrevistas comportamentais: nos encontros, os candidatos são questionados sobre experiências passadas em que tiveram que demonstrar habilidades como empatia, resolução de conflitos e trabalho em equipe. Perguntas como “Descreva uma situação em que você teve que lidar com um conflito no trabalho” podem revelar muito sobre a capacidade do candidato de gerenciar emoções e interagir com os outros;
  • Avaliações: alguns testes psicológicos são ferramentas objetivas que ajudam a medir habilidades socioemocionais específicas, como inteligência emocional e empatia. Eles podem fornecer insights valiosos sobre como um profissional lida com suas próprias emoções e as dos outros, além da capacidade de trabalhar em equipe e resolver conflitos;
  • Feedback 360º: são coletadas as impressões de fontes diversas dentro da hierarquia de uma empresa, incluindo supervisores, colegas e subordinados. Essa abordagem fornece uma visão abrangente das competências socioemocionais, permitindo identificar pontos fortes e áreas a serem desenvolvidas;
  • Observação: a observação direta do comportamento dos colaboradores no ambiente de trabalho pode ser uma maneira eficaz de avaliar suas habilidades socioemocionais. Gestores podem analisar como os profissionais interagem com colegas, lidam com pressão e resolvem conflitos em tempo real, proporcionando uma visão clara de suas competências;
  • Programas de desenvolvimento contínuo: implementar programas focados em competências socioemocionais pode ajudar a avaliar o crescimento dessas habilidades ao longo do tempo. Treinamentos regulares e workshops podem ser utilizados para reforçar essas competências, permitindo que os colaboradores pratiquem e melhorem suas habilidades em um ambiente controlado.

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Como as competências socioemocionais podem ser desenvolvidas? 

  • Estímulos de autoconhecimento: este talvez seja o primeiro passo no desenvolvimento das competências socioemocionais, e envolve ajudar os indivíduos a reconhecerem as próprias emoções, forças e fraquezas. Atividades como sessões de psicoterapia, reflexões pessoais, diários emocionais e feedback construtivo são bastante eficazes;
  • Treinamentos e oficinas: participar de treinamentos e workshops voltados às habilidades socioemocionais é uma maneira prática de desenvolvê-las. Programas desse tipo podem abordar temas como inteligência emocional, empatia, comunicação eficaz e resolução de conflitos. Uma das vantagens é usar um ambiente seguro para a prática e o aprendizado;
  • Atividades em grupo: interações sociais são fundamentais para desenvolver as soft skills. Alguns exemplos, como projetos colaborativos, dinâmicas de grupo, treinos esportivos, ajudam os indivíduos a praticarem a comunicação, a empatia e a colaboração. Essas experiências podem ajudar as pessoas a aprenderem a lidar com diferentes perspectivas e a resolver conflitos de maneira construtiva;
  • Ambientes positivos de aprendizado: criar um ambiente que estimule a expressão emocional e a troca de ideias é fundamental. Isso pode ser feito através de rodas de conversa, nas quais os participantes discutem suas emoções e experiências. Um espaço seguro para compartilhar sentimentos ajuda na construção da autoconfiança e das habilidades interpessoais;
  • Mentoring ou coaching: tais programas podem ser extremamente benéficos para o desenvolvimento socioemocional. Mentores podem oferecer orientação personalizada, ajudando os indivíduos a identificar áreas de melhoria e a desenvolver estratégias para superar desafios emocionais e sociais;
  • Cultura de feedback contínuo: incentivar esse tipo de prática pode ser essencial para o crescimento pessoal. O feedback deve ser construtivo e focado em comportamentos específicos, permitindo que os indivíduos compreendam como suas ações e movimentações dentro do ambiente de trabalho afetam os outros e como podem melhorar suas interações sociais;
  • Exercícios de empatia: atividades que incentivem a empatia, como simulações de situações fictícias ou mesmo discussões sobre diferentes perspectivas, ajudam os indivíduos a se colocar no lugar do outro. Isso é vital para desenvolver relacionamentos saudáveis e empáticos e contribui para a resolução de conflitos de forma pacífica;
  • Desenvolvimento da criatividade: estimular a criatividade também contribui para o desenvolvimento das competências socioemocionais. Ambientes que promovem a inovação permitem que os colaboradores explorem novas ideias e soluções, fortalecendo sua capacidade de adaptação e resolução de problemas.

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