Atualizado em 18 de agosto de 2022.
Na Alice, a colocação do DIU (dispositivo intrauterino) é feita pela equipe médica de forma rápida, descomplicada e, o mais importante, sem nenhum tipo de entrave social — qualquer pessoa membra com útero terá ajuda do nosso time gestor para decidir qual é o melhor método contraceptivo para ela{contamos mais sobre isso aqui}.
Se o DIU for o método escolhido, os encaminhamentos para os exames e para o procedimento chegarão via app da Alice. Com os exames feitos, é só marcar a data da inserção também pelo aplicativo.
É importante para a Alice que cada pessoa tenha o direito de escolher o seu momento de gestar. Nosso papel é oferecer serviços e informações que deem autonomia na hora de tomar essa decisão.
Colocação do DIU é feita na Casa Alice
Além de linda e aconchegante, a Casa Alice tem toda a estrutura para inserir o DIU da forma mais confortável possível.
Antes do procedimento em si, o profissional responsável vai conversar com você e tirará possíveis dúvidas.
Nesse papo, você terá informações sobre a possibilidade de usar anestesia local ou então as chamadas técnicas analgésicas — uma mistura mágica de música tranquila, iluminação acolhedora, cobertores e bolsinha térmica {ótimo combo, né?}.
Depois da inserção, o profissional checa na hora com o ultrassom se o DIU está bem posicionado — e na saída você ainda pode tomar um chá e receber os famosos lanchinhos da Casa Alice.
Esse não é o único procedimento ginecológico feito por lá. Também é possível, por exemplo, realizar o Papanicolaou com alguém especializado do time de enfermagem. O agendamento também é feito pelo app de forma simples e rápida.
E, como acontece após qualquer procedimento com nossos membros, o time da Alice continuará acompanhando você e sua saúde.
A experiência de quem colocou DIU na Alice
Ana Paula de Araujo, repórter de Content
{e embaixadora não oficial da inserção de DIU na Alice}
Minha primeira experiência de colocação de DIU {fora da Alice} foi difícil — ninguém me avisou que poderia doer. Esse incômodo acontece porque, para posicionar o dispositivo, é preciso pinçar parte do útero. No meu caso, eu coloquei o DIU Mirena, que é um pouco maior do que os demais e, por isso, pode causar mais dor na inserção.
Antes de me tornar Pitaya e membra da Alice, uma ginecologista tinha tentado tirar o DIU antigo, mas sem sucesso {e com dor}.
Avisei minha enfermeira gestora, a Marília Carrer, que eu havia passado por más experiências e ela me jurou que a Miriane Marques, ginecologista que faria meu procedimento, tinha mãos de fada. E ela estava certa.
Cheguei na Casa Alice jurando que conseguiria convencer a Miri a me sedar. Na conversa, ela me explicou que a inserção de DIU sob sedação está associada a um maior risco de perfuração uterina, entre outros riscos, de acordo com as melhores evidências científicas. Por isso, ela pediu para tentarmos fazer o procedimento comigo acordada.
Respirei fundo e topei. “Qual música você quer ouvir?”, a enfermeira me perguntou, enquanto me trazia uma manta e uma bolsinha térmica. “Maria Bethânia”, respondi, ainda surpresa com a pergunta {afinal, não é todo dia que colocam música para você ouvir durante um procedimento médico}. Ela deu play, baixou a luz e me cobriu para começarmos o procedimento.
O fio usado para puxar o DIU estava escondido no meu útero e disposto a dar trabalho. “Michel, vem cá!”, disse a Miri, chamando pelo Michel Duailibi, médico de família e comunidade que trabalhava na sala ao lado. Coincidência ou não, foram os dois que elaboraram o protocolo de colocação de DIU na Alice.
Ele foi convocado para segurar o aparelho de ultrassom que encontraria a cordinha oculta e também segurou a minha mão {nesse caso não houve convocação; ele mesmo que se ofereceu para isso!}.
O danado do DIU saiu enquanto Maria Bethânia cantava no meu ouvido e, antes que eu percebesse, a Miri já havia colocado o novo dispositivo.
“Pronto!”, comemoramos. Fiquei na cama o tempo necessário pra me recuperar, devidamente medicada e quentinha {e em posição fetal}. Em nenhum momento me senti apressada a sair dali — meu tempo foi respeitado.
Quando estava pronta, levantei com ajuda da enfermeira e fui para a lanchonete da Casa Alice, tomei um chá e comi um lanchinho. Saí de lá como embaixadora não oficial do protocolo de colocação de DIU na Alice.
Depois do procedimento, a Marília me mandou várias mensagens, de tempos em tempos, para saber como eu estava e como andava minha adaptação.
É assim que a Alice empodera cada pessoa membra: oferecendo informações seguras e se importando genuinamente com as pessoas.