Sentir o sol na pele pode ser gostoso e, se a exposição gerar um bronzeado, é fácil achar que está tudo bem e saudável. Mas, na verdade, o corpo não é fã desse resultado.
Ficar com a pele bronzeada significa que o corpo sentiu a necessidade de produzir a proteína melanina {responsável pela pigmentação}, na tentativa de se proteger dos raios ultravioleta do sol. Afinal, os raios UVA e UVB {ultravioleta A e B} podem danificar o DNA da pele, aumentando o risco de câncer neste órgão.
Embora ficar 100% fugindo do sol não é uma opção {precisamos dele para produzir a vitamina D com mais facilidade}, há formas de se expor com segurança, a começar pelo produto que você escolhe para se proteger.
Bronzeador ou protetor?
Na dúvida, escolha o produto que tiver o Fator de Proteção Solar {ou FPS} maior. Os bronzeadores tendem a oferecer um FPS muito baixo e favorecer a produção da melanina {ou do bronzeado}.
Vale lembrar que o FPS representa o quanto aquele produto protege contra a queimadura em relação ao tempo de exposição. Um FPS de 30, por exemplo, permite que a pessoa se exponha {sem se queimar} 30 vezes mais que alguém sem qualquer cuidado.
No caso dos bronzeadores com FPS baixo, a quantidade de vezes que alguém vai poder se expor ao sol sem ficar com a pele vermelha é muito menor, já que o fator de proteção desses produtos começa no 3 e não costuma ir muito alto.
Bronzeador sem sol: veja os benefícios
Se não é recomendado se expor ao sol para ficar com bronze, que seja sem os raios solares, então. Como isso é possível? Com os autobronzeadores, que não dependem da melanina para deixar a pele dourada e são liberados pela Anvisa {só benefícios}.
Chamados de bronzeadores artificiais, esses produtos possuem o princípio ativo di-hidroxiacetona (DHA), que reage com as células da camada mais superficial da pele, onde surge um composto marrom-dourado {melanoidina} – responsável pelo tom bronzeado, sem danificar a pele.
Encontrados em farmácias e lojas de cosméticos, os autobronzeadores são vendidos nas versões spray, gel, mousse e loção, e podem ser aplicados em casa. Vale o uso das luvas para essa aplicação, para não manchar a palma das mãos, que também podem reagir com o produto.
Vale lembrar que a pele continua escurecendo entre 24 a 72 horas depois da aplicação, de acordo com dados da Universidade Federal Fluminense. Em média, o efeito dura entre uma semana a 10 dias, desde que a pessoa faça uma esfoliação prévia {mas não depois da aplicação}, evite suar excessivamente e se hidrate com regularidade.
E não é porque a pele aparenta estar bronzeada que você vai deixar de passar o protetor solar. A própria Anvisa destaca que é obrigatório que, nos rótulos dos autobronzeadores, conste a advertência “Atenção, não protege contra a ação solar”.
Nunca fico bronzeada, por quê?
Já reparou que, enquanto algumas pessoas atingem aquele tom dourado com facilidade, outras vão do branco para o vermelho e nunca ficam bronzeadas? A resposta para essas diferenças é o fototipo de pele, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
As peles são classificadas de 1 a 6, de acordo com a sensibilidade, vermelhidão e capacidade de bronzeamento de cada uma {avaliadas na escala de Fitzpatrick}:
- Pele branca: sempre queima, nunca bronzeia e é muito sensível ao sol;
- Pele branca: sempre queima, bronzeia muito pouco e é sensível ao sol;
- Pele morena clara: queima moderadamente, bronzeia moderadamente e tem uma sensibilidade normal ao sol;
- Pele morena moderada: queima pouco, sempre bronzeia e tem uma sensibilidade normal ao sol;
- Pele morena escura: queima raramente, sempre bronzeia e é um pouco sensível ao sol;
- Pele negra: nunca queima, é totalmente pigmentada e é insensível ao sol.
Isso não significa que quem tem a pele negra não deva se proteger contra os raios solares, a partir do uso do protetor. Afinal, o sol pode favorecer o surgimento de manchas, especialmente quando há lesões de acne, e o câncer de pele.
Como pegar sol com segurança?
Algumas orientações são bem conhecidas, outras nem tanto, quando o assunto é proteção contra os raios solares. Na dúvida, confira 10 regras para uma exposição segura.
Regra nº 1: Sempre use o protetor solar – com FPS acima de 30 – e deixe de lado os bronzeadores com FPS baixos. Quer ficar com a pele em um tom de bronze? Experimente os autobronzeadores.
Regra nº 2: Não sabe quanto de protetor usar? Siga as dicas da colher de chá do Consenso Brasileiro de Fotoproteção. E não se esqueça das orelhas, couro cabeludo e pés.
Regra nº 3: Além do protetor solar, vale investir em roupas e acessórios com proteção UV, especialmente para crianças e adolescentes. Afinal, os efeitos dos raios solares são cumulativos. O mesmo vale para bonés, chapéus e óculos escuros.
Regra nº 4: Se precisar se expor ao sol, evite os horários entre 10h e 15h – e isso vai variar de acordo com a região do país que estiver. Em estados do Nordeste, a restrição começa às 9h e, no Centro-Oeste, o cuidado com o sol vai até as 16h, pela posição geográfica.
Regra nº 5: Se estiver exposto ao sol e não conseguir ir para uma sombra, mude de posição frequentemente. Isso vai evitar que uma parte do corpo, sozinha, receba toda a radiação solar e se queime.
Regra nº 6: Mantenha uma alimentação saudável, com alimentos ricos em betacaroteno, precursor da vitamina A {que ajuda a regenerar os tecidos, além de contribuir com a imunidade} e licopeno {antioxidante}. Você já conhece os benefícios do tomate?
Regra nº 7: Vai pra praia, piscina, riacho, cachoeira? Leve um guarda-sol. Crie áreas de sombra para não ficar o tempo todo sob os raios ultravioletas e reaplique o protetor solar a cada duas ou três horas {dependendo do tipo de produto} ou sempre que sair da água.
Regra nº 8: Queimou a pele? Confira algumas medidas que trazem alívio imediato à queimadura de sol, e aprenda a se proteger melhor.
Regra nº 9: Quem trabalha de casa, mas fica exposto ao sol pelas janelas e sacadas, também deve usar o protetor solar.
Regra nº 10: Quem acha que precisa se expor por horas para produzir a vitamina D está enganado. De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, bastam 10 minutos por dia de exposição das mãos e da face, seja qual for a previsão meteorológica, para a produção da vitamina.
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