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Autogestão: o que é, benefícios e quais os tipos?

Modelo de gestão centrado no indivíduo permite que os colaboradores trabalhem com mais autonomia nos processos decisórios. Conheça os benefícios e saiba implementar na sua empresa.

Autogestão: o que é, benefícios e quais os tipos?

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O cenário corporativo anda cada vez mais dinâmico, além de extremamente competitivo. Nesse sentido, novas abordagens de gestão vêm surgindo nas empresas, que buscam construir uma cultura organizacional estimulante e, assim, atrair e reter os melhores talentos do mercado.

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A autogestão surge nesse contexto como uma inovação relevante, sobretudo em setores que demandam agilidade constante. Como o nome já diz, trata-se de um modelo de gestão centrado no indivíduo.

Nessa abordagem, o colaborador não é somente um executor de tarefas, mas um agente ativo na tomada de decisões, influenciando o presente e, sobretudo, o futuro da organização.

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Neste texto, vamos detalhar quais os prós e os contras desse modelo de gestão, além de entender como ele pode ser implementado nas equipes.

O que é autogestão?

Trata-se de um modelo de gestão inovador em que as decisões são descentralizadas, permitindo que os colaboradores assumam maior responsabilidade sobre suas funções e processos diários.

Nele, as equipes têm liberdade para priorizar quais atividades vão realizar naquele momento, gerenciar seu tempo e contribuir para os objetivos organizacionais sem a necessidade de uma supervisão constante.

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A abordagem de gestão mais horizontalizada desafia os modelos tradicionais de hierarquia nas empresas. Ela não apenas empodera os indivíduos, mas também potencializa a eficiência nas equipes, criando um espaço em que a criatividade e a proatividade florescem. Além disso, a confiança e a colaboração também são estimuladas.

Quais são os outros tipos de autogestão?

Apesar de ser um conceito atualmente muito utilizado dentro do ambiente corporativo, existem outras áreas da vida em que ele pode ser aplicado também.

  • Autogestão pessoal: refere-se à capacidade do indivíduo de gerenciar suas próprias atividades e responsabilidades diárias, como a organização da rotina, o estabelecimento de prioridades e a tomada de decisões que impactam as várias dimensões da vida pessoal, como família, saúde, trabalho, vida social e lazer etc.;
  • Autogestão emocional: a habilidade de reconhecer e manejar as próprias emoções diante dos desafios da vida moderna está contemplada na autogestão emocional. Trata-se de uma competência crucial para lidar com situações estressantes e gatilhos emocionais, promovendo não somente o autocontrole, mas também uma maior inteligência emocional;
  • Autogestão educacional: dimensão mais focada na parte escolar ou universitária, a autogestão neste caso permite que os alunos possuam autonomia para gerenciar seus estudos e as responsabilidades acadêmicas. O resultado é um estilo de aprendizado mais independente e estímulo ao desenvolvimento de habilidades de auto-organização.

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9 benefícios da autogestão nas empresas

  1. Aumento do engajamento e da motivação: quando os colaboradores percebem que têm autonomia para tomar decisões, como gerenciar seu próprio tempo, eles se sentem mais valorizados e comprometidos com os resultados;
  2. Estímulo à criatividade e à inovação: com uma maior liberdade para explorar novas abordagens e soluções, a autogestão estimula a criatividade. Colaboradores autogeridos ficam mais propensos a sugerir ideias inovadoras, contribuindo para um ambiente de trabalho mais dinâmico;
  3. Melhorias na qualidade do trabalho: quando são os próprios colaboradores que gerenciam suas próprias responsabilidades, eles tendem a se esforçar mais para entregar resultados de alta qualidade. Isso se traduz em um aumento de produtividade, uma melhoria geral na eficiência e na satisfação de gestores e clientes;
  4. Redução da burocracia e ganhos em agilidade: a autogestão reduz a necessidade de hierarquias rígidas e processos burocráticos, permitindo decisões mais ágeis. Essa agilidade é crucial em ambientes de negócios competitivos, em que a rapidez na execução é fundamental;
  5. Aprendizagem contínua: a prática promove o desenvolvimento contínuo das habilidades dos colaboradores. Ao assumir mais responsabilidades, eles têm a oportunidade de aprender novas competências, como senso de liderança, o que beneficia tanto o crescimento individual quanto o sucesso da organização;
  6. Melhorias na comunicação: um ambiente mais descentralizado estimula a comunicação aberta e transparente entre membros da equipe. Isso fortalece as relações interpessoais e facilita a resolução de problemas, criando um clima organizacional mais harmonioso;
  7. Maior atração e retenção de talentos: colaboradores que experimentam um alto nível de autonomia tendem a se sentir mais satisfeitos em suas funções, o que resulta em uma maior retenção de talentos, além de atração de novos profissionais para os quadros. A satisfação no trabalho também é um fator crucial para diminuir a rotatividade e os custos associados à contratação;
  8. Maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal: a maior flexibilidade proporcionada pela autogestão permite que os colaboradores consigam equilibrar melhor suas responsabilidades pessoais e profissionais, resultando em menor estresse e desgaste emocional;
  9. Promoção de uma cultura de confiança: a autogestão fomenta uma cultura organizacional baseada na confiança mútua entre líderes e colaboradores. Essa confiança é essencial para criar um ambiente em que todos se sintam seguros para expressar suas ideias e contribuir ativamente.

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Desvantagens da autogestão

  1. Resistência cultural: o primeiro desafio pode ser uma resistência por parte de líderes e gestores em mudar de uma estrutura hierárquica tradicional para um modelo de autogestão. Colaboradores também podem ficar reticentes, sobretudo os que estão mais acostumados a contar com uma supervisão constante. Tempo e treinamento podem ser exigidos para superar este obstáculo;
  2. Comunicação prejudicada: a falta de clareza nas comunicações pode levar a mal-entendidos e conflitos, o que pode impactar negativamente a colaboração e o andamento dos projetos. Com uma redução na supervisão direta, a comunicação afinada entre as equipes se torna ainda mais essencial;
  3. Gestão de conflitos: em um ambiente autogerido, os colaboradores precisam lidar com conflitos de maneira madura e eficiente, o que pode ser um desafio significativo. A falta de um supervisor que atue como mediador pode dificultar a resolução de disputas;
  4. Exigência de muita organização e disciplina: a autogestão exige que os colaboradores apresentem altos níveis de organização, disciplina e autoconhecimento. Sem essas competências, eles podem enfrentar dificuldade em gerenciar suas próprias tarefas e prazos, resultando em desorganização e potencialmente baixa produtividade;
  5. Precisão de metas e objetivos: a ausência de metas claras e de objetivos bem definidos pode resultar em desorientação e falta de foco entre os colaboradores. Sem objetivos mensuráveis, é difícil avaliar o progresso e manter a motivação;
  6. Sobrecarga de trabalho: a autonomia pode levar à sobrecarga de trabalho para alguns colaboradores em relação a outros. Se não houver limites claros e atribuições bem definidas, isso pode resultar em estresse e burnout;
  7. Necessidade de supervisão: para que a autogestão funcione, é essencial que haja um suporte contínuo da liderança. Líderes devem atuar como facilitadores, garantindo que os colaboradores tenham as ferramentas e os recursos necessários para tomar decisões informadas.

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Como manter a liderança em um contexto de autogestão?

Manter a liderança em um ambiente de autogestão é um desafio. Embora a autonomia dos colaboradores seja fundamental, o líder continua tendo um papel essencial para garantir que a equipe funcione de maneira coesa e produtiva.

Aqui estão algumas reflexões para os líderes não só garantirem a sua influência em um ambiente de autogestão, mas também para estimularem a motivação entre as equipes:

  • Estabeleça as regras do jogo: líderes devem comunicar claramente as expectativas em relação às responsabilidades de cada membro da equipe, bem como as metas a serem alcançadas, evitando confusões e mal-entendidos;
  • Delegue com confiança: é importante que os líderes deleguem responsabilidades de acordo com as competências de seus colaboradores. Essa prática não apenas libera o líder para se concentrar em tarefas mais estratégicas, mas também empodera os membros da equipe, incentivando o desenvolvimento de suas habilidades de liderança;
  • Estimule a comunicação franca: é fundamental fomentar um ambiente em que a comunicação seja encorajada e aberta. Os líderes devem estar disponíveis para ouvir feedbacks, dúvidas e preocupações, garantindo que todos se sintam seguros para compartilhar ideias. Crie canais de comunicação pelos quais os colaboradores possam contribuir nesse sentido;
  • Mantenha o espírito de equipe: embora a autogestão seja centrada na autonomia individual, é vital que os líderes incentivem uma visão coletiva. Organizar momentos de interação e descontração pode ajudar a manter o sentimento de equipe, promovendo uma cultura colaborativa;
  • Procure ser um facilitador: em vez de ser controlador, o líder deve atuar como facilitador, fornecendo recursos para que a equipe tenha sucesso. Isso inclui: treinamento, ferramentas adequadas e acesso à informação que ajudem os colaboradores a desempenharem suas funções de forma eficiente.

Como implementar a autogestão na empresa?

  1. Comunique a visão e estabeleça metas claras – o primeiro passo é fazer com que todos na equipe compreendam o propósito da autogestão e como ela pode beneficiar tanto os colaboradores quanto a organização. Apresente claramente as metas e os objetivos esperados, alinhando as expectativas desde o início. Isso proporciona um direcionamento claro e ajuda os colaboradores a entenderem como o trabalho deles contribui para os objetivos da empresa;
  2. Forneça treinamentos – ofereça recursos e oportunidades de treinamento que ajudem os colaboradores a desenvolverem as habilidades necessárias para uma autogestão eficaz. Alguns exemplos: workshops sobre gestão do tempo, tomada de decisões e resolução de problemas;
  3. Faça uso de ferramentas de gestão – ferramentas digitais que facilitem a organização do trabalho, o acompanhamento do progresso e a comunicação entre os membros da equipe devem ser adotadas. Plataformas e estratégias modernas de gerenciamento de projetos (como o backlog) podem ser especialmente úteis para manter todos informados sobre as tarefas em andamento;
  4. Monitore o desempenho (com alguma flexibilidade) – embora a autogestão pressuponha uma maior autonomia, é importante ter mecanismos de monitoramento que ajudem a avaliar o desempenho dos colaboradores sem cair na microgestão. Utilize indicadores de desempenho (a exemplo dos KPIs) para acompanhar resultados e motivação;
  5. Convoque reuniões de tempos em tempos – esses encontros servem para discutir o progresso, resolver os problemas e ajustar as metas conforme necessário. Também podem abrir espaço para feedbacks construtivos e a celebração das conquistas.

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