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Emprego para trabalhar em casa: o que é ser freelancer

Patrícia Resende
| Atualizado em
8 min. de leitura
o que é ser freelancer

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Uma alternativa para quem busca empregos para trabalhar em casa é atuar como freelancer.

Não se trata de um trabalho com carteira assinada. Na verdade, é uma forma de ganhar dinheiro por projeto ou produção.

O “frila” é um profissional independente, que presta serviços a uma empresa ou a uma pessoa {que não são patrões e, sim, clientes!}. 

E se no passado, era um quebra-galho ou algo temporário, hoje pode ser uma escolha, já que a modalidade proporciona liberdade para definir a própria rotina, algo cada vez mais desejado por profissionais que procuram um melhor work-life balance

Além disso, o mercado de trabalho também precisa de profissionais qualificados que atuem neste modelo, nas mais diversas áreas.

Mas para ser bem sucedido, é importante ter jogo de cintura! 

Organizar bem o tempo e as finanças, além de contar com estrutura e ferramentas adequadas para executar o trabalho, são pontos básicos. A saúde também não pode ser esquecida.

Se você já está ou quer entrar nesse mundo frila, dá uma olhada nas dicas que selecionamos para que você possa trabalhar com qualidade de vida.

Como trabalhar como freelancer: primeiro, defina o seu campo

Entre as áreas que mais recrutam profissionais como freelancer, estão as de TI (tecnologia da informação), tradução, engenharia e comunicação. Durante a pandemia, alguns desses setores cresceram ainda mais. E isso tem uma explicação.

Como todo mundo estava em casa, houve uma demanda maior de projetos de reforma, digitalização de negócios e de marketing digital. E tudo feito a distância.

Acompanhando a alta demanda, o número de plataformas que intermedeiam o trabalho como freelancer também aumentou. 

Em geral, basta se cadastrar, fornecendo informações do currículo ou o portfólio de atividades já realizadas, para estar apto a receber trabalhos. 

Em muitos casos, são as empresas que recorrem a esses sites para encontrar os melhores profissionais disponíveis. 

O freelancer pode firmar um contrato de prestação de serviços por prazo determinado com algumas companhias, com possibilidade de renovação.

Há também pessoas que buscam os profissionais para um serviço pontual, como um arquiteto para decorar um ambiente, um professor para dar aulas de canto ou um escritor para dar um upgrade num texto. Ou seja, tem espaço para todo tipo de profissional. 

Mas antes de largar tudo para trabalhar por conta própria, vale observar se o campo de atuação tem demandas suficientes e regulares para compensar um salário que seria recebido num emprego formal. 

Em alguns casos, se as oportunidades forem esporádicas, pode ser melhor encarar os freelas como uma renda extra. 

Conte com as ferramentas necessárias para o trabalho 

Quando você se torna um freela, você passa a ter a obrigação de entregar um produto num prazo previamente combinado. 

A estrutura necessária para que isso seja realizado não é fornecida pelo cliente. É o profissional contratado que deve utilizar seus próprios recursos para executar a tarefa. 

Ter em casa um espaço com mobiliário e equipamentos adequados pode ser essencial para um bom desempenho {leia reportagem que fizemos sobre a estação de trabalho ideal para a saúde}.

Também pode ser preciso contar com softwares, programas ou outras ferramentas para realizar determinados trabalhos, que ficam por conta do freelancer. 

Estabeleça uma relação clara com os clientes

Seja por meio de uma plataforma ou com base em um contrato de prestação de serviços, é recomendado que as regras do jogo entre freelancer e cliente estejam bem definidas. 

Uma das primeiras coisas a se pensar é como o serviço vai ser remunerado. Será necessário emitir nota fiscal? Como autônomo ou microempreendedor individual (MEI)? O pagamento será feito por meio do site que indicou o job? Haverá desconto de comissão?

Outra questão diz respeito à qualidade do serviço. Será possível entregar um determinado material por etapas? Há previsão de devolução do produto? E se ele for totalmente intelectual, como um texto ou uma produção artística, o cliente poderá pedir uma nova versão? Quais critérios deverão ser apontados por quem contratou para solicitar que o trabalho seja refeito?

Quanto mais claros forem os critérios de prestação e de avaliação do serviço, menores serão as chances de retrabalho ou do profissional acabar não recebendo pelo que fez. 

Gerencie o tempo e as tarefas

Um bom desempenho como frila pode depender de muita organização. Isso porque os trabalhos precisam ser finalizados antes de um deadline, o que demanda um planejamento de olho no calendário.  

Dependendo da complexidade, pode ser necessário fracionar a produção ao longo de vários dias da semana ou reservar períodos na agenda de dedicação total. 

Quando há muitas demandas ao mesmo tempo {e muitas vezes de diferentes clientes}, o cuidado principal é evitar a sobrecarga, para não ter estresse. 

Técnicas de gestão do tempo podem ser úteis para não comprometer o work-life balance

Existem vários métodos que ajudam a definir o que é prioridade e a escalonar a agenda. 

Organize-se financeiramente

Para quem pretende viver de frila, outro cuidado importantíssimo diz respeito às finanças. Se o desejo é um saldo sempre positivo, a dica é pensar como um administrador. 

A planejadora financeira e especialista em investimentos Julianne Simões lembra que quando o freelancer tem uma conta pessoa jurídica, o ideal é utilizá-la apenas para as transações relacionadas ao trabalho. 

“Todas as receitas e despesas referentes à atuação como autônomo devem ser direcionadas para a conta profissional. Isso facilita o mapeamento do custo da atividade. O valor que sobrar será o ponto de referência para construção do pró labore, que é a renda do autônomo”, ensina.

Os custos podem envolver gastos com internet, programas, equipamentos, impostos, deslocamento, entre outros. 

Após o abatimento de todas essas despesas do valor total dos pagamentos que entram na conta profissional, será possível calcular o lucro. 

Faça uma reserva de emergência e planeje as férias

Como medida de prevenção em tempos de vacas magras, o freelancer pode ter como estratégia construir uma reserva de emergência.  

O ideal é conseguir poupar dinheiro até obter uma quantia correspondente a mais de seis meses de trabalho, conforme o custo de vida. 

Para não perder o poder de compra ao longo do tempo, recomenda-se depositar a grana em um investimento conservador e de fácil resgate.

“Invista o que puder ainda que não seja o valor ideal. Esse valor deve estar inserido no orçamento pessoal e, para dar um empurrãozinho, pode ser feita uma programação automática de investimentos mensais”, destaca a planejadora financeira. 

Além disso, é preciso organizar as férias. Como profissional autônomo, o frila normalmente não recebe se não fizer entregas. Desta forma, é importante reservar uma parte do que recebe todos os meses para poder tirar um dias de descanso ao longo do ano.

Planeje a aposentadoria

Embora contribuir para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não seja uma garantia de estabilidade financeira, os recolhimentos podem garantir benefícios, como licenças remuneradas e auxílios. Então, é uma possibilidade a ser estudada.

Para quem é MEI, a alíquota prevista na legislação brasileira é de 5% sobre o valor do salário-mínimo. Considerando que, em 2022, o salário-mínimo é de R$ 1.212,00, a contribuição previdenciária do MEI será de R$ 60,60 por mês (paga por meio de uma guia chamada DAS).

Os depósitos também valem para futura aposentadoria por tempo de contribuição. 

Mas quem deseja pendurar as chuteiras com uma boa remuneração pode fazer um planejamento ainda maior. 

“Gosto de dizer que a melhor forma de construir possibilidades de aposentadoria é através de estratégias e não de produtos. Uma previdência complementar é um desses produtos, mas não deve ser a única via”, destaca Simões.

Cuide da saúde

Por último, mas não menos importante, o freelancer precisa cuidar da saúde de forma preventiva. 

Alguns dias de afastamento podem impedir que um projeto seja realizado e entregue – o que, no final, pode afetar o faturamento no final do mês.

Entendido! Então, a solução é escolher um plano de saúde, certo?

Certamente é um ponto de partida, mas logo você vai descobrir que o plano convencional oferece uma visão reativa para a saúde das pessoas. É um seguro que cobre despesas médicas quando elas acontecem, mas não ajudam a pessoa a se tornar mais saudável de forma preventiva.

Por isso, fazer atividades físicas, cuidar da alimentação e da mente e dormir bem também fazem parte da rotina de um freelancer de sucesso.

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