Além de nos render dinheiro para pagarmos nossas contas e benefícios materiais para sobrevivermos, nosso trabalho também gera efeitos psicológicos que os estudiosos de recursos humanos vêm chamando de “salário emocional”.
O que é o salário emocional?
Em resumo, são os fatores que, além de uma remuneração digna e compatível, contribuem para a satisfação de um funcionário e para a sensação de que, por meio do trabalho, ele está crescendo profissional e também pessoalmente.
A Escola de Negócios IMF, de Madri, estabelece que o salário emocional compreende aspectos como reconhecimento, planos de treinamento, horários flexíveis de trabalho, dias de folga e um ambiente prazeroso. A possibilidade de fazer amizades e expandir sua criatividade também entram na lista.
De acordo com gestores de pessoas, esses aspectos emocionais muitas vezes são decisivos para o profissional optar por ficar ou até sair de uma empresa. Ou seja, essa decisão vai muito além de uma proposta salarial melhor.
Os ganhos emocionais em uma empresa também influenciam nas decisões profissionais e no modo como o funcionário se relaciona com os demais colegas e molda seu comportamento no cotidiano.
Assim, as empresas têm prestado cada vez mais atenção em como anda a satisfação geral dos funcionários.
E, já que passamos uma enorme parte de nossas vidas dedicados ao trabalho, não custa pararmos por um momento para refletirmos: “tirando o meu salário, esse trabalho está valendo a pena?”.
Pensando nisso, a mexicana Marisa Elizundia, consultora em gestão de RH e desenvolvimento de pessoas, criou o Barômetro do Salário Emocional (ESB, na sigla em inglês), uma ferramenta para medir cada aspecto mapeado por ela que comporia o “salário emocional” de um indivíduo.
Saiba como avaliar o salário emocional sob 10 aspectos
Segundo a ferramenta de Elizundia, são dez os benefícios estritamente emocionais que devem ser observados no dia a dia corporativo, seja a pessoa funcionária de uma empresa ou mesmo um profissional freelancer.
1) Autonomia
Liberdade em um trabalho em que se sinta respeitado como uma pessoa capaz e competente, a quem é dado espaço para tomar decisões segundo o próprio estilo de trabalho, em seu tempo e de acordo com os valores em que acredita.
2) Pertencimento
Ter um senso de conexão com os demais membros da equipe, com a organização e com seus pares. Ser reconhecido, valorizado e identificar-se com o papel que está sendo desempenhado dentro do contexto de trabalho.
3) Criatividade
Experimentar, desenvolver e expressar modos originais e inovadores de solucionar questões, permitindo a personalização do trabalho.
4) Direção
Ter a oportunidade de visualizar, criar e escolher um caminho para sua carreira, alinhada à possibilidade de tomar decisões que afetam diretamente seu caminho profissional.
5) Satisfação
Experimentar prazer e diversão e ter interações tranquilas, respeitosas, confiáveis e autênticas que permitam momentos de espontaneidade e humor adequado.
6) Inspiração
Estar alinhado com os valores mais profundos de uma pessoa, o que gera conexão com um senso de possibilidade e direção para realizar o melhor trabalho possível.
7) Domínio
Poder adquirir um conhecimento mais aprofundado e refinado ao longo do tempo, de modo a ganhar grande expertise e noção das sutilezas de uma determinada profissão.
8) Crescimento pessoal
Ter um ambiente que permita ganhar autoconsciência, aprender com os próprios erros, ser mais reflexivo e flexível e aprender com o ambiente de trabalho para desenvolver tais qualidades que fazem de nós seres humanos melhores.
9) Crescimento profissional
Ter a oportunidade de desenvolver talentos e habilidades ao ser exposto a um trabalho estimulante e oportunidades sociais, como a troca entre os pares, mentoria e supervisão, ao mesmo tempo em que consiga refletir e aprender com os erros.
10) Propósito
Ter um senso de engajamento e importância derivado do trabalho e a sensação de que isso contribui para um propósito pessoal maior e também o da empresa.
Diferenças na forma de ver o salário emocional
“O salário emocional será diferente para cada indivíduo”, explica o site do ESB. Por exemplo, para muita gente, o aspecto mais importante do trabalho é a oportunidade de socializar e de fazer amigos.
Para outras tantas pessoas, socialização não tem a menor importância no ambiente corporativo. Por outro lado, a oportunidade de virar um especialista em seu campo de atuação ou de maximizar sua criatividade é um ativo bastante valorizado por profissionais de diversos ramos.
Ainda de acordo com o barômetro, ao valorizar o salário emocional de seus colaboradores, as empresas também ganham ao reter mais os talentos, melhorar sua reputação no mercado (employer branding) e também traçar melhores estratégias de diversidade e inclusão.
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