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Como evitar espinhas na adolescência?

Acne é causada por inflamações das glândulas sebáceas; veja quais cuidados podem ajudar a controlar o problema.

Time Alice
| Atualizado em
6 min. de leitura
Adolescente se olha no espelho com adesivo para tirar cravos do nariz

Adolescente se olha no espelho com adesivo para tirar cravos do nariz

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Quando a puberdade chega, elas começam a dar as caras. Sim, estamos falando das espinhas, que inevitavelmente aparecem na adolescência.

Um estudo realizado em 2018 mostrou que 95% dos jovens apresentam acne entre os 12 e os 25 anos. Isso acontece por conta dos hormônios, que atuam intensamente para preparar o corpo para a vida adulta.

Acne na adolescência: por que as espinhas aparecem  

A acne é causada por uma inflamação das glândulas sebáceas na base dos pelos.  

Quando os hormônios típicos da puberdade – femininos (estrógenos) e masculinos (andrógenos) – alcançam os receptores dessas glândulas, há uma maior liberação de sebo, que é um óleo produzido naturalmente para lubrificar a pele.  

Os poros podem ficar cheios dessa secreção, formando cravos brancos. Se houver rompimento e exposição ao ar, o sebo se torna escuro, deixando os cravos pretos. 

O contato com bactérias pode infeccionar o local porque elas se alimentam do sebo e de células mortas. 

E é aí que as temidas espinhas se formam porque as glândulas sebáceas ficam avermelhadas com pontos de pus.

Algumas espinhas podem se tornar bem dolorosas e, em casos graves, cistos (elevações cheias de líquido) podem se desenvolver sob a pele.

Quais são os tipos de acne? 

O Ministério da Saúde classifica a acne em quatro graus:

  • Grau 1: apenas cravos.
  • Grau 2: cravos e espinhas pequenas, com pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus.
  • Grau 3: cravos, espinhas pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos).
  • Grau 4: cravos, espinhas pequenas e grandes lesões císticas, múltiplos abscessos (bolsas de pus) interconectados e cicatrizes irregulares resultando em deformidade da área afetada.

O número de glândulas sebáceas é maior no rosto, no peito e nas costas. Por isso, as espinhas aparecem com mais frequência nessas regiões. 

Quais fatores contribuem para a formação de espinhas na adolescência?  

O excesso de espinhas, na maior parte das vezes, se deve à herança genética.

“Em geral, há um padrão familiar. Quando pai e mãe tiveram acne na adolescência, a chance do filho ou filha ter é maior. Os fatores que mais influenciam diretamente são a genética e, possivelmente, a dieta”, explica a médica de família Carol Chehuan, da Comunidade de Saúde da Alice

Embora sejam necessários mais estudos científicos para comprovar a relação de causa e efeito entre alimentação e espinhas, há pesquisa indicando que as pessoas que têm uma dieta rica em carboidratos refinados e açúcares adicionados são mais propensas a ter acne.

Chocolate dá espinha?

Depende da receita e da frequência com que são consumidos. Se forem muito açucarados e gordurosos, podem contribuir – como outros alimentos com excesso dessas substâncias – para a inflamação da pele.   

Além da alimentação, outros fatores que podem estar associados ao surgimento de acne são estresse, medicamentos, uso de produtos inadequados na pele e algumas condições de saúde, como ovário policístico nas meninas.

Com que idade as espinhas começam a sumir?  

As espinhas na adolescência afetam a autoestima e podem causar muita ansiedade. Por isso, uma pergunta que muitos jovens fazem é: quando elas começam a sumir?

O desaparecimento das inflamações na pele depende do grau de comprometimento e dos cuidados adotados. 

De um modo geral, espera-se que a ação dos hormônios que causam as espinhas diminua consideravelmente com o início da vida adulta, perto dos 20 anos. 

Grande parte dos casos, porém, pode ser tratada antes da maioridade chegar. 

“Se for grau 1 ou 2, uma rotina de cuidados com a pele já é suficiente para controlar o quadro. Nos graus mais elevados, há um encaminhamento para o especialista. Um(a) dermatologista pode recorrer a medicamentos, ácidos, peelings e outros métodos para tratar a acne”, explica a médica de família. 

Quais cuidados ajudam a controlar a acne?

Para que a pele fique menos oleosa e propensa a acne, a dica principal é cuidar da região afetada diariamente. 

Limpar o rosto pela manhã e à noite com um sabonete suave é muito recomendado. Em seguida, deve ser usado um hidratante, seguido de protetor solar {mas atenção: os três produtos devem estar adequados ao tipo de pele!}. 

“Também pode ser indicado um tônico facial, que algumas pessoas preferem usar ao final do dia para tirar a maquiagem. Um erro que muita gente comete é lavar o rosto mais de duas vezes por dia. Isso acaba aumentando a oleosidade por rebote”, alerta Chehuan.

A médica reforça que aplicar o hidratante adequado ao tipo de pele é essencial. “A hidratação mantém a arquitetura da pele. A derme muito rugosa facilita a entrada de microrganismos.”  

Aumentar a ingestão diária de água também pode ajudar a manter a pele hidratada. 

Com relação ao protetor solar, vale registrar que a pele com acne é mais suscetível a queimaduras. Logo, a fotoproteção é muito importante, além de ajudar a prevenir o câncer de pele.  

Outro cuidado é não espremer as espinhas. Isso pode causar cicatrizes e inflamações permanentes.

Além do mais, ao cutucar a pele e estourar os pontos de pus, outras bactérias podem ser empurradas para a derme, causando novas espinhas. 

Esconder a acne com curativos também não é uma boa. A região coberta fica mais úmida e propensa a ação de bactérias. 

Como evitar as espinhas na adolescência? 

  • Lave o rosto duas vezes por dia com sabonete apropriado;
  • Use hidratante e protetor solar adequados ao tipo de pele;
  • Não esprema as espinhas;
  • Não cubra as espinhas com curativos;
  • Evite tocar o rosto com as mãos sujas (lave-as com frequência!);
  • Tenha uma alimentação equilibrada, evitando carboidratos refinados;
  • Aumente a ingestão diária de água;
  • Mantenha hábitos saudáveis, como atividade física e higiene do sono.

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