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Dor no punho: como saber se é LER ou tendinite

Há muitos fatores que devem ser levados em conta para descobrir o que pode estar acontecendo nessa região entre o antebraço e as mãos.

Time Alice
| Atualizado em
5 min. de leitura
Pessoa toca em sua própria mão e no punho

Pessoa toca em sua própria mão e no punho

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Quando uma dor no punho aparece, logo bate a dúvida: é tendinite ou lesão por esforço repetitivo (LER)?

Calma lá! Somente um desconforto repentino na região não é suficiente para caracterizar uma das condições acima. Há muitos fatores que devem ser levados em conta para descobrir o que pode estar acontecendo nessa região entre o antebraço e as mãos.  

Segue com a leitura para entender melhor.

Lesão por Esforço Repetitivo (LER) é doença?  

Quando fazemos movimentos repetitivos diariamente, algumas dores podem surgir nas regiões mais demandas pela atividade.  

Tem gente que precisa utilizar muito os ombros em um esporte que pratica regularmente, enquanto outras pessoas sobrecarregam a coluna ao transportar peso durante a labuta. 

Em todos esses casos, podem ser desenvolvidas lesões por esforço repetitivo (LER), que afetam músculos, nervos, ligamentos ou tendões. 

“Lesão é o termo genérico. A LER também pode ocorrer na coluna lombar ou no pé, por exemplo. O termo LER veio do ambiente de trabalho, mas evoluiu para DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) numa tentativa de ser mais específico ao caracterizar doenças relacionadas ao trabalho”, explica o ortopedista Vinícius Ynoe, da Comunidade de Saúde da Alice

O médico explica que existem situações em que a LER aparece, mas que não tem relação direta com atividade profissional. 

Pode ocorrer com uma pessoa que passa horas montando quebra-cabeças por hobby ou com um gamer que fica manuseando um controle repetidamente por diversão.  

Se não tratada corretamente, a LER pode se tornar uma doença incapacitante. Por isso, é sempre recomendada a avaliação de um profissional de saúde.  

“É muito importante se atentar para os alertas do corpo. Não é normal a pessoa começar uma atividade de trabalho, como digitar um texto, ou uma tarefa manual básica, como abotoar a camisa ou colocar um brinco, e sentir dor no antebraço ou punho”, alerta Ynoe. 

O que é tendinite  

Os tendões são estruturas que conectam as extremidades dos músculos aos ossos. São eles que possibilitam, por exemplo, que a gente movimente os dedos. 

Quando são realizados movimentos cíclicos, uma lesão por esforço repetitivo (LER) pode ocorrer nos tendões. E uma inflamação nessas estruturas desencadeada por atividades repetitivas pode também ser classificada como tendinite. 

“É muito comum que a gente tenha uma inflamação dos tendões por exercer uma atividade cíclica. Por exemplo: artesanato, jardinagem ou até mesmo longos períodos de digitação. Essa é uma condição que acomete principalmente indivíduos jovens em atividade produtiva”, afirma o ortopedista. 

Também pode ocorrer tendinite no ombro, cotovelo, joelho, tornozelo ou quadril. 

Os tendões podem se desgastar e, sem a recuperação adequada, comprometer a realização de certos movimentos. 

Como saber se é LER ou tendinite {ou nenhuma delas}? 

Se você sente dores recorrentes no punho {muita gente chama de pulso, mas o termo correto é punho, viu?}, é importante se consultar com um médico para avaliar o quadro. 

Para chegar a um diagnóstico, o profissional analisa várias questões, a começar por hábitos da rotina diária. 

Muitas vezes, as dores são resultado de questões ergonômicas relacionadas à postura na estação de trabalho

“No cenário de home office, vemos pessoas com inflamações nos tendões por ficarem muito tempo na tela, sem tempo de descanso e sem mesa adequada para apoiar corretamente o antebraço enquanto digitam”, destaca o médico. 

A dor também pode ser consequência de traumas ou torções. Por isso, no consultório, são avaliadas outras situações e contextos de saúde para tentar chegar à origem do problema. 

“Busca-se entender se há relação com algum risco ergonômico ou se é um problema ligado a outra doença. Por exemplo, a gente pode ter inflamação de uma articulação ou tendão relacionada a doenças do sangue, como reumatismo, ou doenças inflamatórias ou autoimunes”, descreve Ynoe.

Os médicos costumam ainda fazer a avaliação física da região afetada, incluindo testes de força e manobras para observar os movimentos. Exames de imagem também podem ser recomendados. 

Como tratar tendinite e outras dores no punho 

Dependendo do diagnóstico, podem ser usadas várias estratégias para tratar possíveis inflamações e diminuir as dores no punho.

Quando há relação com a atividade profissional, as recomendações iniciais são mudar hábitos adquiridos, adequar as condições ergonômicas e evitar movimentos repetitivos. 

Também podem ser prescritos antiinflamatórios e o uso de imobilização por determinados períodos. 

Outra medida que ajuda no tratamento é a realização de atividades de prevenção, como pausas ativas, alongamentos e atividade física para fortalecimento muscular. 

“A gente recomenda que, a cada 1h40 de trabalho envolvendo digitação, por exemplo, a pessoa faça uma pausa de 20 minutos”, diz o ortopedista Vinícius Ynoe.

O médico reforça que para acabar com as dores no punho não basta recorrer a medicamentos. É necessário valorizar pequenos hábitos de saúde durante a rotina. 

“A ergonomia é muito importante para prevenir as lesões por esforço repetitivo e tendinites. E quando há uma doença diagnosticada, mitigar esses riscos diariamente é fundamental. De nada adianta tratar com antiinflamatórios ou imobilizações, se o risco inicial não for eliminado”, assinala. 

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