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Treino funcional, smartwatches e outras tendências fitness

Quem ainda não escolheu o exercício para chamar de seu pode usar a lista das tendências fitness do Colégio Americano de Medicina Esportiva.

Treino funcional, smartwatches e outras tendências fitness

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Se entre as resoluções de ano novo estão as frases “praticar mais exercícios físicos” ou “deixar o sedentarismo para trás”, talvez a lista das tendências fitness de 2023 possa ser o incentivo que faltava para esse novo hábito {e se vier associada ao planner de controle de hábitos da Alice, melhor ainda}.

Todos os anos, o Colégio norte-americano de Medicina Esportiva cria uma lista com 20 modalidades e equipamentos que, de acordo com os 3,7 mil profissionais de educação física entrevistados pela entidade {de dezenas de países, incluindo o Brasil}, podem se tornar tendência na área para os próximos 12 meses. 

Em 2023, a lista é composta das seguintes trends: 

  1. Tecnologias wearables {como os smartwatches, por exemplo};
  2. Treinamento de força com peso livre;
  3. Treinamento com o peso do próprio corpo;
  4. Programas fitness para pessoas idosas;
  5. Treino funcional;
  6. Atividades ao ar livre;
  7. Treinamento de alta intensidade intervalado (HIIT);
  8. Exercícios para a perda de peso;
  9. Contratação de pessoas certificadas;
  10. Personal training;
  11. Treinamento do core;
  12. Treinamento de circuito;
  13. Academias dentro de casa;
  14. Treinamento de exercícios em grupo;
  15. Exercício enquanto remédio;
  16. Lifestyle enquanto remédio;
  17. Yoga;
  18. Certificação para profissionais fitness;
  19. Treinamento de saúde e bem-estar;
  20. Aplicativos de exercícios para o celular.

Wearables, smartwatches e contador de passos: tendência fitness de 2023

Mais do que uma lista, as tendências refletem o zeitgeist da vida saudável {ou o espírito do tempo}, e 2023 não é exceção. 

Os dispositivos wearables, por exemplo, encabeçam as trends pela sexta vez. Isso pode ser explicado tanto pela evolução da tecnologia, que entrega cada vez mais informações ao usuário {e em aparelhos cada ano mais atraentes}, bem como uma maior preocupação das pessoas com a própria saúde. 

Para Fernanda Machado, preparadora física da Alice, não há uma única explicação para tamanha popularidade dos smartwatches, mas várias que caminham em paralelo. 

“Antes eram dispositivos grandes e mais grosseiros. Hoje são mais finos e vejo as pessoas trocando a pulseira do aparelho de acordo com o evento que precisam ir. Isso possibilitou que elas vissem que não servia apenas ao atleta”, destaca.

A variedade de marcas também favoreceu o surgimento de opções mais baratas, mas que continuam fornecendo os dados que interessam, como frequência cardíaca, contador de passos, qualidade do sono, índice de estresse e, em algumas, há até um GPS acoplado {para saber qual foi o trajeto do treino de corrida de rua, por exemplo}. 

“Agora a pessoa vê a própria frequência cardíaca e compara com os dados que o aparelho fornece em um gráfico do que é alto, médio ou baixo. Nem sempre são 100% certos, mas contribuem com o self care”, explica Machado. 

Planner de Controle de Hábitos

Cuidado com a dependência do smartwatch

A sensação de maior controle sobre a própria saúde pode ser positiva, mas também exige atenção para evitar uma dependência, segundo a preparadora física. “Há o receio de que as pessoas fiquem dependentes do aparelho e não consigam mais associar o que estão sentindo se não virem a nota que o dispositivo mostra”, detalha. 

Ou, pior, achar que, só porque o resultado está levemente acima, os dados indicam algo mais grave. “Os números levam em consideração uma média da população. Se em um dia a pessoa tiver 10 batimentos acima do normal, isso não significa um problema no coração. É normal termos desvios. Se todo mundo fizesse um eletrocardiograma o dia todo, íamos achar desvios”, reforça a profissional.

E ninguém precisa de um aparelho no pulso {ou no peitoral} para começar a ser mais saudável, ok? “Tem quem, na hora da compra, se sente mais motivado a praticar uma atividade e isso é legal, mas se a pessoa achar que só vai conseguir mudar o hábito se tiver o aparelho, aí não vale”. Afinal, há outras ferramentas para perceber a intensidade do treino, como sentir o batimento cardíaco e a frequência da respiração {quem é da época do exercício físico raiz sabe}.

Treino funcional, peso livre e com o próprio corpo: quais benefícios?

Ainda no top 5, a lista separa os treinamentos com peso livre {com o uso de halteres e kettlebells}, com o próprio corpo e os treinos funcionais. Para Machado, a explicação para eles estarem nas trends de 2023 pode ser a covid-19. 

“É reflexo da pandemia, especialmente os treinos com peso livre e com o próprio corpo, porque exigem equipamentos mais simples e espaços menores. Essa é uma tendência que deve continuar porque mostrou para as pessoas que ninguém precisa de uma academia super moderna para se manter fisicamente ativo”, detalha a preparadora física. 

Quem nunca curtiu o ambiente de uma academia, por exemplo, também se sente mais à vontade com esses exercícios – sem falar que é muito mais barato treinar usando o próprio corpo, ou poucos aparelhos, do que com equipamentos caros e maiores. 

Treinos para pessoas idosas significa envelhecimento saudável

Outra tendência do top 5 da lista de 2023 são os exercícios para pessoas idosas e, segundo Machado, essa foi uma surpresa muito positiva. 

“É muito legal porque, com isso, nós entendemos que estamos atingindo mais pessoas que costumavam associar os exercícios a quem era atleta ou para alcançar uma estética específica. Agora vemos que os benefícios da vida ativa penetram mais camadas e as pessoas começam a entender que é sinônimo de saúde e de envelhecimento saudável”, explica. 

Machado relata que tem alunos, ainda jovens, que relatam objetivos não estéticos para os exercícios físicos. “São pessoas que dizem que não querem passar pelas mesmas dificuldades que os pais ou os avós passam. E os itens três e quatro da lista da ACSM falam muito sobre isso”, detalha.

Benefícios dos exercícios físicos ao ar livre {esportes de areia}, HIIT e perda de peso

Há quem tenha se acostumado a fazer os treinos dentro de casa, mas também há um grupo significativo de pessoas que sentiu falta das práticas ao ar livre – tanto que essa é a tendência em sexto lugar para 2023.

Segundo Machado, se os dados da pesquisa fossem destrinchados por país, muito provavelmente o Brasil teria destaque nos exercícios ao ar livre {quem ainda não ouviu falar em beach tennis?}. 

“Os esportes de areia são uma tendência gigantesca no país, e também é reflexo da pandemia e da vontade de fazer exercícios em ambientes ao ar livre. Futevôlei e beach tennis cresceram muito e a tendência é que permaneçam”. 

Em sétimo, está o HIIT, ou os exercícios físicos de alta intensidade feitos de forma intervalada. O CrossFit, por exemplo, pode ser considerado um exercício HIIT, segundo Machado. E, além de ser um treino rápido, tem o fator social que faz a diferença na hora de voltar à prática. 

“É comum as pessoas falarem que gostam do treino pela sensação de comunidade, do coletivo. Práticas que trazem esse âmbito social para o treino vão continuar em alta, porque as pessoas sentiram falta disso na pandemia”, argumenta Machado. 

Exercício para perder peso, por que caiu na tendência fitness?

Se em 2022 os exercícios com objetivo de perder peso ocupavam a quinta posição da lista de tendências, em 2023 a preocupação caiu para o oitavo lugar – e isso é positivo, de acordo com Machado. 

A diferença na lista, segundo ela, pode ser reflexo dos novos objetivos das pessoas, com foco maior na saúde e não em padrões estéticos, que miram apenas na redução do número na balança. 

Como ser fitness? Com a ajuda de um personal trainer

Para fechar o top 10, a entidade norte-americana listou, em nono lugar, a contratação de pessoas certificadas e, em décimo, os personal trainers. 

No primeiro caso, Machado explica que, enquanto no Brasil os profissionais que dão os treinos e aulas possuem graduação, em outros países, a certificação é diferente. “A lista demonstra essa tendência em buscar por profissionais mais qualificados, mas ela não se aplica tanto aqui, mas para outros países”, explica Machado. 

E os personal trainers? Quem tinha a ideia de que contratar esses profissionais era um gasto de luxo, saiba que a realidade, agora, é outra. “As pessoas entenderam que esses profissionais ajudam na sua saúde. Eu sempre trabalhei como personal trainer e todos os alunos não viam o exercício como luxo ou supérfluo, mas como um cuidado da saúde. A tendência é que isso continue”, afirma.

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