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Geração Z no mercado de trabalho: veja perfil e desafios

No mercado de trabalho, a geração Z quer autonomia, flexibilidade e bem-estar; saiba o que pode ser feito para reter quem faz parte dela.

Pessoa da geração z mexe no celular

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As trends que bombam no TikTok deixam claro o que a geração Z quer: bem-estar. Entre carreira e felicidade, ganha a segunda opção. 

Isso não quer dizer que sejam pessoas mimadas ou que não queiram trabalhar. Quem tem cerca de 20 anos e faz parte da chamada de Gen-Z, iGen e pós millennial adora um desafio profissional, mas prefere ficar de fora de ambientes corporativos tóxicos. 

E será que eles estão errados? Nope! A busca por qualidade de vida cresce em todas as faixas etárias, e a geração Z tem mostrado às empresas que é possível aprimorar as relações e o ambiente interno para reter os talentos.

O que é a geração Z? 

A geração Z compreende as pessoas nascidas entre o final da década de 1990 e o início da década de 2010. 

Algumas definições sociológicas consideram o ano de 1995 como marco inicial desse grupo, mas há outros recortes {tem pesquisa envolvendo apenas os nascidos entre 1997 e 2012, por exemplo. Outras vão de 1999 a 2019}. 

Estão no mercado de trabalho atualmente os que nasceram nos anos mais próximos da virada do milênio – jovens entre 18 e 26 anos. Muitos deles estão fazendo faculdade ou se formaram recentemente. 

Características da geração Z

A principal característica da geração Z é ter crescido junto com a internet. São os chamados nativos digitais.

A infância dessa galera foi marcada pelos games eletrônicos e pela expansão das redes sociais {lembra do Orkut e ICQ nos anos 2000?}. Depois muitos passaram a sonhar em ser youtubers.

“A ‘norma’ que experimentaram, quando crianças, era um mundo que operava em velocidade, escala e alcance. Eles desenvolveram muito cedo uma facilidade de usar ferramentas digitais poderosas, que lhes permitiram ser autossuficientes e colaborativos”, afirmou a pesquisadora Roberta Katz em entrevista ao site da Universidade de Stanford (EUA) sobre seus estudos acerca da geração Z.

Com informações sobre tudo em poucos cliques, essa geração também é considerada consciente e engajada. 

“Um típico Gen-Z sabe se autogerir, se preocupa profundamente com os outros, luta por uma comunidade diversificada, é altamente colaborativo e social”, diz Katz. 

O estudo global Truth About Generation Z traz dados que confirmam essa percepção: 81% dos brasileiros nessa faixa geracional disseram acreditar que carregam a responsabilidade de contribuir positivamente com a comunidade em que vivem.

Práticos, questionadores e influenciadores

Os nascidos na geração Z costumam ser bastante práticos: focam no que deve ser feito e já mapeiam o passo a passo. Também batem de frente com tarefas que não tenham um sentido muito claro. 

Além disso, são questionadores e fazem o fact-checking de tudo que veem e ouvem {experimente contar algo sem ter muita certeza pra ver se eles não vão pra internet conferir!}.

Esse comportamento investigativo também faz com que tenham forte poder de influência. 

O relatório “Edelman Trust Barometer 2022: A Nova Dinâmica de Influência” mostrou que, para 62% dos entrevistados, os gen-Z influenciam as demais gerações sobre o que devem comprar. 

Para 59% dos brasileiros ouvidos, os mais jovens os direcionam sobre como “apoiam as causas com as quais se importam”.

Buscam experimentar e inovar

A geração Z também se desenvolveu em meio ao boom dos aplicativos e das startups. 

Muitos passaram a ter como referência jovens lideranças da geração anterior (Y/millenials) que mudaram completamente de vida porque tiveram uma boa ideia {o filme “A Rede Social”, sobre a criação do Facebook, é um bom exemplo}. 

Esses modelos levam muitos Gen-Z a terem um perfil mais empreendedor e uma vontade natural de inovar. 

Viver como um nômade digital também é algo que interessa a essa geração, sempre disposta a ter diferentes experiências mundo afora. 

Perfil de quem faz parte da geração Z:

  • Tem facilidade no uso de ferramentas eletrônicas;
  • Valoriza a diversidade;
  • Tem consciência social e ambiental;
  • Costuma ser prático;
  • É questionador e investigativo;
  • Influencia os hábitos das outras gerações;
  • Gosta de inovar;
  • Quer viver novas experiências e superar desafios. 

Principais características da geração Z no trabalho

O perfil dos nascidos na geração Z já dá pistas das preferências desse grupo quando o assunto é carreira. 

Muitos desses novos profissionais estavam começando a trabalhar quando a pandemia da covid-19 veio ao mundo e revolucionou os modelos de trabalho

Ao verem de perto que a tecnologia colocou o home office e o sistema híbrido em evidência, essa geração passou a valorizar cada vez mais a flexibilidade e a autonomia. 

Há uma certa incompatibilidade com o modelo tradicional de bater ponto e cumprir horas de trabalho no escritório, porque a prioridade é a qualidade de vida e o work-life balance

Menos burocracia e mais colaboração

A geração Z é também considerada avessa a burocracias e formalismos {muitos preferem o “você” ao senhor e senhora, independentemente do cargo}. 

Há uma preferência por lideranças não hierárquicas, inspiradoras e que estimulem um ambiente colaborativo. 

Além disso, os jovens da Z não têm papas na língua para criticar algo que lhes pareça sem propósito ou para se contrapor em situações de conflito

Por outro lado, quando há um alinhamento com os objetivos e valores pessoais, eles se dedicam a fundo às tarefas recebidas. 

Têm senso de urgência e ativam o espírito de inovação {estimular o intraemprendedorismo pode ser uma boa quando há gente bem jovem na equipe}.

Desafios com a chegada da geração Z ao mercado de trabalho

À medida que novos profissionais da geração Z vão chegando ao mercado de trabalho, quem faz a gestão de pessoas nas empresas percebe que é possível tornar o ambiente profissional mais atrativo para esse grupo.  

Para dar mais autonomia e flexibilidade, por exemplo, vale investir no trabalho remoto e oferecer benefícios flexíveis

É possível ainda simplificar regras e adotar ferramentas para tornar os processos mais ágeis.  

Ações de team building focadas em mostrar como as diferentes gerações podem ser complementares também são pertinentes. 

Outra estratégia é capacitar as lideranças para orientarem esses profissionais de maneira mais assertiva. 

“Para aqueles que agora estão vivenciando a Geração Z no local de trabalho, meu conselho é reconhecer que esses novos colegas estão acostumados a trabalhar de forma colaborativa e flexível, com o objetivo de serem eficientes na realização do trabalho. São pragmáticos e valorizam a comunicação direta, a autenticidade e a relevância”, destaca a pesquisadora Roberta Katz.

Dicas de como tornar o ambiente de trabalho mais atraente para a geração Z:

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