É comum que o termo “inflação” direcione o nosso pensamento para o quanto vão custar as compras no supermercado e no hortifruti – e o cérebro não está errado em pensar nisso. Afinal, a inflação representa um aumento nos preços de produtos e serviços, e há vários índices que calculam este acréscimo ou se houve uma diminuição nos valores, que é chamada de deflação. {Regra geral: inflação sobe e deflação desce}.
No mundo da saúde também há variações nos preços dos produtos e serviços ofertados à população, que são avaliados e calculados na chamada inflação médica.
O que é inflação médica?
No mundo da saúde, inflação médica nada mais é do que a variação de custo das operadoras de saúde, considerando a variação de preço de serviços e produtos médico hospitalares, e a frequência de uso.
Entram nesta lista desde os insumos médicos (medicamentos, por exemplo) e até procedimentos ou tratamentos.
Como a inflação médica é calculada?
Até aqui, a inflação médica se parece com a inflação mais comum (aquela dos preços no supermercado), mas há uma diferença importante: a frequência de uso.
“Temos dois fatores importantes que influenciam no cálculo da inflação médica: o custo total dos produtos ou serviços hospitalares e a frequência de uso deles. Quanto maior a frequência de um determinado produto ou serviço, maior o seu impacto sobre o índice”, explica Luisa Jallad, que atua na área de business development da Alice.
Vamos a um exemplo?
A gente sabe que os prontos-socorros dos hospitais nem sempre têm apenas casos de urgência ou emergência, embora estes sejam os motivos mais indicados para ir até lá.
Isso significa que os profissionais preparados para atender casos graves acabam passando boa parte do tempo identificando questões de saúde que poderiam ter sido tratadas em consultório (e até evitadas em casa), como uma virose, por exemplo.
Ou seja, há vários custos que são acumulados em uma ida ao PS, desde manter uma sala de emergência a postos, remunerar diferentes profissionais da saúde para estarem prontos para qualquer situação e até mesmo ter várias medicações preparadas para as emergências, de um AVC a uma perna quebrada.
Uma virose não necessita, geralmente, de tudo isso para ser tratada, já que o próprio sistema imunológico dá conta dos vírus. O que precisamos é manter hábitos de vida saudáveis para facilitar o trabalho das células de defesa – e isso a gente consegue fazer de casa mesmo, com uma alimentação adequada, exercícios físicos na rotina, boas noites de sono, etc.
Como reduzir a inflação médica?
Usar os recursos disponíveis de forma mais certeira, como ir ao PS apenas quando for realmente necessário ou buscar os profissionais de saúde mais indicados, é um jeito de manter a inflação médica mais baixa. E é exatamente isso que a Alice faz.
Os nossos membros {como chamamos os pacientes} têm acesso, pelo Alice Agora no app, ao Time de Saúde – equipe formada por médicos(as) e enfermeiros(as) preparados para tirar qualquer dúvida relacionada à saúde, além de incentivar hábitos saudáveis sempre.
Ou seja, os membros da Alice não precisam correr ao PS para saberem o que está acontecendo com a própria saúde porque eles têm uma equipe pronta para respondê-los e ajudá-los a tomarem as melhores decisões diretamente no app. Incrível, né?
O que influencia a inflação médica?
Custos dos produtos e serviços, além da frequência de uso, são alguns dos fatores que influenciam a inflação médica, mas há outros:
- Aumento nos preços de insumos médicos, como remédios, equipamentos e materiais usados em cirurgias ou outros procedimentos;
- Envelhecimento da população e, com isso, o aumento na frequência de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e câncer;
- Remuneração dos profissionais de saúde;
- Avanços tecnológicos, que podem facilitar o tratamento, mas são mais complexos de serem implementados.
Inflação médica, VCMH e CMH: quais as diferenças?
Há vários índices que calculam a inflação – seja a do tipo dos custos nos supermercados ou aquela dos custos médicos.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é um dos índices mais conhecidos no Brasil, pois calcula as variações de vários serviços, como moradia, alimentação e transporte. {Quem já alugou um apartamento pode ter reparado que, anualmente, o preço aumenta com base em um índice, normalmente o IPCA}.
Para a inflação médica, há dois principais: VCMH e CMH. Vamos às siglas:
CMH
Significa Custo Médico Hospital e ele calcula despesas médicas hospitalares de beneficiários de planos de saúde, durante um determinado período.
VCMH
É Variação de Custos Médicos Hospitalares e mede, além da variação, a frequência de utilização. É a chamada inflação médica.
Isso não impede que outros índices sejam levados em consideração, ok? Aí entram o próprio IPCA, mas também o IPM-H (Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais).
E quem se baseia em todos estes índices para calcular a inflação médica no Brasil é o Instituto de Estudos em Saúde Suplementar, organização sem fins lucrativos.
Como a inflação médica aumenta o preço dos planos de saúde?
Com base em tudo isso que a gente viu aqui em cima, não é à toa que, de tempos em tempos, os planos de saúde sofram um reajuste nos preços.
Mas há regras para isso, e quem determina o quanto um plano de saúde pode ser reajustado e em quais momentos é a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Segundo o órgão regulatório, há dois tipos de reajustes principais dos planos de saúde: o anual e por faixa etária, e as regras de cada um variam conforme o tipo de plano, se é individual ou empresarial, por exemplo.
Como funciona o reajuste na Alice?
Na Alice, os reajustes financeiros dos planos empresariais são feitos de acordo com a quantidade de pessoas beneficiadas.
E o nosso diferencial: usamos o IPCA anual no cálculo, o que traz mais segurança, transparência e previsibilidade.
Entre 1 e 29 pessoas: não há teto para o reajuste, e o cálculo é feito a partir de um pool das empresas com o mesmo tamanho que são cuidadas pela Alice, seguindo as regras da ANS.
Entre 30 e 99 pessoas: o cálculo é feito a partir de um pool das empresas com o mesmo tamanho e o teto é 2 vezes o IPCA. Se a empresa tiver um plano com reembolso, esse reajuste é individualizado, sem teto.
Mais de 100 pessoas: não há teto para o reajuste, e o cálculo é individualizado para cada empresa.
E o que é levado em consideração no reajuste para planos empresariais? Apenas as despesas da atenção secundária, como os especialistas de clínicas e ambulatórios, e da terciária, que é o cuidado oferecido por hospitais, como internações e cirurgias.
Ou seja, todo o cuidado recebido via Time de Saúde, voltado à prevenção e promoção de saúde no dia a dia, não é calculado nos custos do reajuste. E se considerar que 83% das queixas dos membros são resolvidas sem ninguém precisar ir para o pronto-socorro, vale muito a pena ter um plano da Alice para sua empresa!
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Alice é uma empresa de tecnologia que oferece planos de saúde empresarial e tem a missão de tornar o mundo mais saudável. Nossa plataforma de cuidado contínuo garante que os nossos membros recebam o cuidado certo, na hora certa e no lugar certo, proporcionando uma experiência excepcional para eles.
Nossos planos têm cobertura nacional completa, assim como o atendimento e a experiência única do Alice Agora, parceiro de saúde confiável para todas as horas, direto no app. Fale com o Time de Saúde 24/7, receba resposta em até 60 segundos e, se precisar, já faça uma consulta virtual com nossa equipe médica.
Alice também tem suporte completo ao seu RH, com dados estratégicos para sua gestão – desde reports de saúde populacional até de custo de cuidado –, onboarding exclusivo e account manager dedicado.
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