Sexo {ainda} é tabu, não tem jeito. E as conversas sobre o tema ou acontecem em códigos {e risadinhas envergonhadas} ou no estilo “minha amiga pediu para perguntar” ou, pior ainda, nem acontecem.
Aqui na Alice a gente quer que as pessoas falem sobre sexo — afinal, sexo é saúde. E, como tudo que fazemos, queremos que essas conversas sejam leves, descontraídas, transparentes, mas cheias de informação de altíssima qualidade.
Por isso, abrimos a roda de conversa com profissionais da Alice, que tiraram as principais dúvidas sobre o tema. Leia com prazer!
1) O que é libido?
Popularmente, é sinônimo de apetite sexual — que, assim como o apetite por comida, pode variar de acordo com a fase da vida, flutuações hormonais, remédios ingeridos, hábitos de vida, saúde mental e até mesmo idade.
Já para o psiquiatra {e um dos pais da psicanálise} Carl Jung, libido é uma espécie de energia de vida.
Nessa teoria, as pessoas distribuem sua energia de vida nos diversos campos de sua existência, incluindo família, trabalho, lazer etc. Assim, para a ginecologista Olívia Olea, integrante da Comunidade de Saúde da Alice, recuperar o tesão pode ser uma questão de distribuir essa energia.
“A pergunta mais madura que conseguimos fazer a nós mesmos é: como distribuir melhor minha energia de vida para que também haja energia para o sexo?”, sustenta .
Será que algum aspecto da sua vida está drenando mais energia e, por isso, o apetite sexual acaba ficando de lado? “Sei que é difícil, mas o caminho é o equilíbrio”, defende.
Aliás, já parou para pensar por que você faz sexo? A gente fez algumas perguntinhas calientes para ver a reação das pessoas e olha no que deu:
2) O que é ejaculação precoce?
É quando a ejaculação acontece antes do que a pessoa deseja.
“Isso é muito variável. Tem paciente que ejacula dois minutos depois da penetração e outros que duram até 30 minutos e também se consideram ejaculadores precoces”, explica Willy Baccaglini, médico urologista e integrante da Comunidade de Saúde da Alice.
Há, ainda, quem ejacule antes mesmo da penetração. Ou seja, não importa quantas sanfonadas o forró dure; se o sanfoneiro achar que foi pouco tempo, é importante procurar ajuda.
De acordo com o urologista, essas queixas sempre têm um fundo de saúde mental ou emocional, mesmo quando há alterações físicas. Aqui, podem entrar excesso de consumo de pornografia, parafilia (comportamentos sexuais anormais com prejuízo ao outro) ou traumas relacionados ao começo da vida sexual da pessoa.
“Por isso, o tratamento da ejaculação precoce costuma ter como ponto central o cuidado com a saúde mental, que pode acontecer com um psicoterapeuta habituado a tratar esses pacientes”, afirma.
Paralelamente, também existe o tratamento medicamentoso, que age no cérebro para tentar aumentar o tempo de ação {chamado cientificamente de “tempo de latência}. Aí cabe a um(a) profissional da saúde fazer essa indicação.
3) Como retardar a ejaculação?
“A pessoa pode contrair a musculatura do períneo e dificultar a chegada da ejaculação ao pênis para que ele demore mais a ser liberado”, orienta Willy Baccaglini.
Mas o médico alerta que o tiro pode sair pela culatra. Para deixar o sexo rolar solto, alguns fazem isso em excesso e acabam com problemas de disfunção erétil. Então, use essa técnica com moderação, ok?
4) Mulheres ejaculam? Como é a ejaculação feminina?
Sim, algumas mulheres ejaculam! Esse fenômeno é conhecido como esguicho, ou squirt, e é tão fisiológico quanto a ejaculação masculina, já que também pode acontecer durante o orgasmo.
Olea explica que o líquido não tem cor ou cheiro e sai das chamadas glândulas de Skene, que ficam ao lado da uretra (por onde o xixi passa). Aliás, por isso há quem confunda a ejaculação feminina com xixi.
“Como elas não foram instruídas sobre o assunto, acreditam estarem perdendo urina durante o sexo e começam a tentar se controlar para segurar e não acontecer novamente”, diz Olea.
A saída do líquido não quer dizer que o orgasmo foi melhor — e a ejaculação nem é abundante, como sugerem alguns filmes pornô.
Se você está no time das mulheres que ejaculam, a dica da ginecologista é desencanar do lençol, relaxar e gozar. “Se você perceber que está quase fazendo xixi, pode se arriscar e liberar. Isso pode ser um sinal de que você está quase ejaculando, mas está se segurando com medo de ser urina.”
5) O que é masturbação e que benefícios pode trazer?
É o ato de se estimular sexualmente — o que pode ser feito sozinho ou acompanhado — e que pode ou não levar ao orgasmo. Masturbação não prejudica a saúde, não faz criar pelo na mão, não faz espinhas aparecerem e não prejudica o sexo — pelo contrário, pode ajudar e muito, já que fica mais fácil saber do que se gosta.
“Ao gozar, acontece um apagão no cérebro e você relaxa obrigatoriamente. O orgasmo libera ocitocina, o hormônio do vínculo, e pode contribuir para conectar as pessoas em um relacionamento. Ele também tem efeito analgésico, então dá para se masturbar e gozar quando estiver com cólica”, pontua Olea.
E se o clímax não rolar, tudo bem, pois essa pode ser uma ferramenta importante para conhecer o próprio corpo ou da(o) parceira(o).
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