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Além da bombinha para asma: como viver com a doença

Adequações no estilo de vida trazem mais qualidade de vida à pessoa que tem asma; veja orientações.

Time Alice
| Atualizado em
8 min. de leitura
Pessoa usa bombinha para asma

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Sabe a famosa bombinha para asma, usada em momentos de crise por quem tem essa condição até que a pessoa recupere o fôlego?

Ela não é o único recurso de quem convive com a asma. Com mudanças no estilo de vida e adequações no ambiente, as crises de asma podem ficar cada vez mais distantes e é possível levar uma vida ativa e saudável.

O que é asma

A asma é uma doença respiratória crônica, que causa dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito. Essa condição é gerada ou agravada por fatores genéticos e ambientais.

Pessoas com histórico familiar de asma ou rinite podem ter maior propensão a desenvolver a doença.

O risco também é alto entre obesos, uma vez que o sobrepeso deixa o organismo mais vulnerável a processos inflamatórios.

Entre os fatores ambientais, estão o contato com alérgenos, a poluição ambiental e as mudanças climáticas. A prática de exercícios físicos vigorosos e alguns alimentos também podem piorar o quadro.

Fatores de risco para asma

  • Histórico familiar de asma ou rinite;
  • Obesidade;
  • Contato com alérgenos (ex: ácaros, pelo de animais, poeira);
  • Exposição a agentes irritantes (ex: produtos químicos, perfumes);
  • Poluição ambiental;
  • Mudanças climáticas;
  • Infecções virais;
  • Uso de determinados medicamentos;
  • Atividade física vigorosa.

Dessa lista, o único fator que não é modificável é a herança genética. Em relação aos outros, dá para adotar uma série de cuidados com o objetivo de prevenir os sintomas e as crises de asma.

Crise de asma

As crises de asmas ocorrem quando há contato com os fatores ambientais que irritam e inflamam os brônquios, estruturas que se parecem com tubos por onde o ar passa para os pulmões.

Como os brônquios se dilatam, o espaço para circulação do ar fica reduzido. Pode haver acúmulo de líquidos e secreções na região, desencadeando diversos incômodos.

A crise pode durar minutos, horas ou dias. Em alguns casos, começa subitamente, mas na maioria das ocorrências há um avanço gradual dos sintomas.

Sintomas de asma

  • Dificuldade para respirar;
  • Tosse;
  • Desconforto no tórax;
  • Chiado no peito;
  • Respiração rápida e curta.

O que as bombinhas para a asma fazem?

As bombinhas para asma contêm medicamento broncodilatador para fazer com que os brônquios relaxem para facilitar a passagem do ar.

As substâncias ficam pressurizadas dentro de um recipiente com válvula, que, ao ser acionada, libera um spray com uma pequena dose, que se espalha pelo pulmão.

Como saber se tenho asma?

O diagnóstico de asma se inicia com a análise da manifestação dos sintomas.

“Em crianças de até cinco anos, o diagnóstico é somente clínico, em que o médico analisa os sintomas, os fatores desencadeantes das crises, o ambiente e a história familiar. Também é feito exame físico”, explica a médica de família Carol Chehuan, da Alice.

Segundo a profissional, acima dessa idade, além do diagnóstico clínico, é aconselhável fazer um exame complementar chamado espirometria, que mede a capacidade pulmonar.

Os resultados permitem classificar a asma como:

  • Intermitente: há sintomas no máximo duas vezes por semana e as crises são raras;
  • Persistente leve: os sintomas se manifestam mais de duas vezes por semana, mas não diariamente. As crises ocorrem até duas vezes por ano;
  • Persistente moderada: os sintomas aparecem todos os dias e há despertares noturno por falta de ar. As crises se repetem duas vezes ao ano ou mais;
  • Persistente grave: os sintomas costumam ser diários e contínuos. O despertar noturno se repete com grande frequência, assim como crises agudas.

E a pessoa pode ter asma, mesmo não tendo tido crises ainda? Pode, mas a investigação diagnóstica costuma ter início após a manifestação dos primeiros sintomas.

Além da bombinha: como conviver com a asma?

Em todos os tipos de asma, é recomendado adotar uma série de cuidados para reduzir os fatores que podem desencadear os sintomas e as crises.

Reduza o contato com fatores desencadeantes

“O cuidado principal é reduzir a exposição aos fatores desencadeantes ou agravantes da asma”, reforça a médica.

Dentro de casa, mantenha os ambientes limpos, ventilados e não tenha contato com produtos irritantes. Na rua, evite ao máximo respirar poluição.

Veja alguns fatores desencadeantes {e fique longe deles!}:

  • Alérgicos: pólen, ácaros, poeira, mofo, pelos de animais;
  • Irritantes: fumaça de cigarro, poluição, produtos químicos de cheiro forte, perfumes.

Tenha uma alimentação equilibrada

Adotar uma alimentação equilibrada também é muito importante para o bom funcionamento das funções respiratórias.

“Algumas pessoas com asma também têm alergias alimentares que podem desencadear os sintomas da asma. É importante identificar quais alimentos causam essas reações e evitá-los”, enfatiza a médica.

Ter uma dieta rica em frutas, legumes e grãos integrais pode ajudar a reduzir a inflamação nos pulmões e melhorar o controle da asma. Quanto mais naturais forem os alimentos, melhor para a saúde do asmático.

“Alimentos processados e ricos em gordura saturada podem piorar a inflamação nos pulmões e agravar os sintomas da asma”.

Faça atividade física com orientação adequada

A prática de atividade física por asmáticos deve ocorrer sob orientação de um profissional da saíde.

Isso porque, em algumas pessoas, os exercícios podem desencadear crises respiratórias.

Essa condição é conhecida como asma induzida por exercício ou broncoespasmo induzido por exercício.

Ao se exercitar, a pessoa tende a respirar mais rapidamente e profundamente para atender à demanda de oxigênio do corpo.

Como essa respiração acelerada acaba ocorrendo pela boca, o ar inalado fica menos aquecido e umidificado do que o ar inspirado pelo nariz. Esse ar frio e seco pode irritar as vias aéreas, causando inflamação e estreitamento dos brônquios.

O asmático deve evitar exercício físico então? Não, mas deve buscar uma modalidade que melhor se adeque à sua condição de saúde.

Em muitos casos, fazer natação, yoga ou caminhada pode ser a melhor opção.

“A atividade física pode ajudar a fortalecer os músculos respiratórios e melhorar a capacidade pulmonar”, reforça Chehuan.

Vale fazer mais um alerta em caso de atividade ao ar livre: “É importante evitar praticar exercícios em áreas com alta concentração de poluentes, como em grandes centros urbanos ou em dias de alta poluição, pois a exposição a poluentes atmosféricos pode desencadear ou agravar os sintomas da asma”.

Cuide da mente e cultive emoções positivas

Questões emocionais também podem contribuir para a melhora ou piora do quadro de asma.

Isso porque os fatores desencadeantes — e as crises em si — podem ser gatilhos para emoções negativas, como ansiedade, medo e sensação de insegurança.

Se as crises forem frequentes, vale a pena buscar um acompanhamento psicológico.

Outra coisa que também pode ajudar é tentar desenvolver o autoconhecimento para encarar a situação com menos estresse e mais positividade.

Pesquisas sugerem melhor controle da asma quando o paciente cultiva o sentimento de esperança!

Esteja com a vacinação em dia

Os asmáticos estão no grupo de risco para doenças respiratórias {na pandemia da covid-19 foi assim, lembra?}.

Por isso, devem estar com a vacinação em dia para evitar complicações. Tomar a vacina contra a gripe [influenza] anualmente é indispensável.

Para aumentar a proteção, vale incluir o selinho de imunizantes específicos para pneumonia no cartão de vacina.

Siga as orientações e o tratamento recomendado pelo médico

É importante destacar que, dependendo da gravidade da asma, pode ser necessário utilizar outros medicamentos para controle da doença.

Alguns são para alívio rápido dos sintomas (nebulizações ou bombinhas com ação broncodilatadora) e outros para prevenção de novas crises (bombinhas com ação anti-inflamatória).

O uso correto das medicações prescritas pelo médico ajuda muito a afastar as crises, trazendo qualidade de vida para quem tem asma.

“As medicações são seguras e vão definir o curso da doença. Muitos pais têm medo ou preconceito em usar e acabam contribuindo para uma evolução desfavorável da doença”, alerta a médica de família Carol Chehuan.

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