Ler, estudar, aprender coisas novas e explorar diferentes tecnologias são atividades que você curte e que fazem parte do seu dia a dia? Então o seu estilo de vida pode se encaixar na ideia de lifelong learning!
Esse conceito diz respeito à busca constante por aprendizado. É ser um “eterno aprendiz”, como já dizia Gonzaguinha.
Transformar isso em hábito faz bem não só para a carreira mas também pode ajudar na saúde {e no bolso}.
Nas empresas, estimular o aprendizado contínuo dos colaboradores traz ganhos como produtividade, competitividade e inovação.
E já que o foco aqui é aprender, segue na leitura para saber mais sobre o assunto!
Lifelong learning: conceito
A tradução de lifelong learning é “aprendizado ao longo da vida”. O conceito corresponde à vontade de estar sempre aprendendo.
Por essa perspectiva, a educação acadêmica tradicional é apenas uma fase na jornada de busca pelo conhecimento.
Um lifelong learner {aprendiz para a vida toda!} quer sempre se desenvolver.
Seja para acompanhar a evolução social e tecnológica ou por puro prazer, o objetivo é alimentar a mente com conteúdos de qualidade.
E isso pode ser feito de diferentes formas: cursos, leituras, vídeos, atividades práticas, jogos… O que importa é assimilar conhecimentos que sejam úteis na vida pessoal e profissional.
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Benefícios do lifelong learning
- Desenvolvimento de habilidades;
- Domínio de novas tecnologias;
- Qualificação profissional;
- Acúmulo de conhecimento;
- Ampliação da cultura geral;
- Estimulação do cérebro;
- Relaxamento, prazer ou diversão;
- Inspiração e insights para inovação.
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Por que não parar de aprender
O lifelong learning é muito incentivado por entidades ligadas ao mundo do trabalho.
Com várias funções sendo substituídas por máquinas e algoritmos, quem ocupa os postos que ficam obsoletos precisa aprender novas competências para se manter no mercado. Mas isso é só uma parte da história.
Empregos bem remunerados vão exigir pessoas muito qualificadas.
Por isso, estar sempre se desenvolvendo pode ser determinante até para o bolso, como destacado em artigo da Harvard Business Review.
“Tendências como inteligência artificial, robótica e terceirização significam mudanças constantes na natureza do trabalho. E navegar nesse cenário em constante evolução requer aprendizado contínuo e crescimento pessoal”, afirma o pesquisador John Coleman.
A importância do lifelong learning nas empresas
Nas empresas, o trabalho humano e o artificial deverão coexistir. A expectativa é que equipes de alta performance sejam cada vez mais marcadas pelo domínio de novas tecnologias a partir de habilidades técnicas (hard skills) e por competências comportamentais (soft skills) que propiciem a inovação.
Para acompanhar essas mudanças, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimula os países e as empresas a investirem mais em educação e treinamentos.
A entidade propõe a criação de um ecossistema de lifelong learning com incentivos à aprendizagem contínua.
As vantagens são sociais {há uma grande preocupação com um aumento no número de desempregados em função da automação} e econômicas, já que as companhias podem se antecipar a essas transformações capacitando pessoal para se tornarem mais produtivas e competitivas.
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Como incentivar o lifelong learning na empresa
- Insira o aprendizado constante na cultura da empresa;
- Elabore planos de desenvolvimento individual;
- Promova cursos e treinamentos;
- Estabeleça um programa de mentoria;
- Crie grupos de afinidade e de estudos na empresa;
- Ofereça acesso a fontes digitais qualificadas de informação;
- Inclua cultura e educação no pacote beneflex;
- Estimule o intraempreendedorismo.
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Lifelong learning faz bem à saúde
Estar sempre aprendendo faz muito bem até para a saúde. Quando o assunto da leitura ou estudo é prazeroso, há uma diminuição da tensão e do estresse.
Quando o tema é desafiador, o cérebro é estimulado a formar novas conexões, o que pode ajudar na prevenção de doenças cognitivas.
“Nenhum tratamento médico atual cura a demência. O que se sabe agora é que o risco pode ser reduzido e o início atrasado. Escolhas de estilo de vida e comportamentos saudáveis para o cérebro fazem a diferença. O cérebro pode criar novas células cerebrais e conexões ao longo da vida”, registra a pesquisadora Ruth Flexman, da Universidade de Delaware (EUA) em artigo científico.
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O aprendizado constante também traz efeitos positivos para o bem-estar. Com um repertório intelectual diversificado, a autoconfiança e autoestima ficam lá em cima!
Mas um pouco de humildade não pode faltar, hein? Afinal, um lifelong learner tem a consciência de que, por mais que tenha muito conhecimento acumulado, sempre haverá uma nova oportunidade de aprender.
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