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Como lidar com uma pessoa inflexível no trabalho?

Uma liderança rígida ou um colega difícil podem prejudicar a performance e a inovação. Veja 7 dicas de como lidar com uma pessoa inflexível.

Time Alice
| Atualizado em
9 min. de leitura
Uma pessoas inflexível é como uma parede, difícil de mudar. Mas há estratégias para abrir pequenas brechas.

Uma pessoas inflexível é como uma parede, difícil de mudar. Mas há estratégias para abrir pequenas brechas.

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Saber como lidar com uma pessoa inflexível no trabalho pode ser um desafio.

Você vem com uma opinião diferente, ela te corta sem nem ouvir. Quando tenta propor algo novo, recebe um sonoro “não” como resposta. 

Desanimador, né? Ainda mais quando a pessoa difícil é o chefe.

Mas, na vida, nos relacionamos com todo tipo de gente e não dá para querer mudar o outro {tem muita coisa envolvida: características pessoais, criação, formação, experiências vividas…}.

O que dá para fazer é usar as estratégias certas para tentar vencer resistências. 

Quer saber como? Então, antes das dicas, tente entender o que pode estar por trás do comportamento de pessoas inflexíveis.

Insegurança pode tornar a pessoa inflexível

“A rigidez é, muitas vezes, um mecanismo de defesa para lidar com o medo. Por exemplo, do imprevisto ou de ser surpreendido”, afirma a psicóloga July Belchior, da comunidade de saúde da Alice

A profissional destaca que há outros fatores inconscientes que influenciam no modo de agir de pessoas inflexíveis. 

“Existem padrões de inflexibilidade, como o perfeccionismo, em que a pessoa acha que isso é algo positivo. Mas, por trás, está o medo de errar. Ou seja, pode existir uma dor ou uma vulnerabilidade grande.”

Possíveis causas da inflexibilidade: 

  • Insegurança;
  • Baixa autoestima;
  • Autoritarismo enraizado;
  • Necessidade de controle;
  • Aversão a risco;
  • Medo de errar;
  • Apego a crenças e hábitos;
  • Necessidade de estabilidade;
  • Falta de inteligência emocional;
  • Pressa em ter as coisas resolvidas;
  • Incapacidade de negociar;
  • Perfeccionismo.

A inflexibilidade pode afastar as pessoas e, com isso, dificultar a formação de vínculos

No trabalho, uma liderança ou integrante do time que quer tudo somente do seu jeito pode desestabilizar a equipe, o que prejudica a performance e impede a inovação. 

“O inflexível pode só vir a mudar quando tiver um prejuízo muito grande ou quando se der conta de que o jeito dele está resultando em perdas”, explica July. 

Como lidar com pessoas difíceis no trabalho: 7 dicas  

Agora que você já sabe que a inflexibilidade pode ter causas mais profundas do que imaginamos e que uma pessoa com perfil assim não mudará de uma hora para outra, vamos às dicas para lidar com ela!

1. Observe a pessoa inflexível e adapte-se! 

Se, ao contrário da outra pessoa, você se considera flexível, use isso a seu favor. 

Observe bem o jeito de ser dela e analise com atenção os pontos fortes dos processos, rituais e outros “modos de fazer” que ela considera mais adequados.

A partir daí, pode ser uma boa encaixar novas ideias nesses padrões. 

E antes de propor algo, que tal valorizar as coisas positivas que a pessoa faz, para que ela se sinta confiante, segura e fique mais aberta a ouvir? 

Por exemplo: “Esse modelo tem funcionado bem. Fizemos uma simulação agregando X e pode haver um acréscimo de Y no resultado Z. O que você acha de fazermos assim – de maneira experimental, por X tempo – até termos certeza de que será realmente útil?” 

A chance da pessoa se render ao pedido pode ser maior se a conversa ocorrer quando ela estiver de bom humor ou mais tranquila, sem sobrecarga de trabalho. Ou seja, procure-a no momento certo!

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2. Expresse suas ideias de maneira clara e respeitosa 

Seja a pessoa inflexível ou não, é sempre importante ter clareza sobre o que vai ser conversado. 

Para apresentar algo novo, por exemplo, vale a pena usar argumentos baseados em dados mais exatos, como cálculos e estatísticas, ou em experiências que já deram certo.

Como as pessoas mais rígidas podem ter tendência a generalizar situações de forma depreciativa, exemplos concretos também ajudam a neutralizar esse tipo de reação. 

Outro cuidado é mostrar os benefícios para todos os envolvidos {o velho ganha-ganha!}. 

Tudo de forma tranquila e educada, sem soar como pressão.

“É importante se impor de forma respeitosa, para justamente não reforçar o comportamento inflexível. Não é bater de frente, mas se colocar assertivamente”, recomenda a psicóloga. 

3. Envolva a pessoa inflexível ao tentar convencê-la

Com um approach que evidencie a consistência do que tem sido desenvolvido e que aponte caminhos para tornar as coisas ainda melhores, é menos provável que a pessoa inflexível fique na defensiva. 

Outro ponto que pode ajudar a convencê-la é tratar a proposta ou ideia como algo coletivo {um macete: trocar o “eu” pelo “nós”!}.   

Em vez de “Eu sugiro que a gente faça isso para alavancar as vendas”, prefira: “Nossas vendas têm o potencial de crescer, se nós fizermos tal coisa”.

Se a pessoa inflexível tiver traços de autoritarismo e uma necessidade explícita de controle, uma opção é mostrar como ela poderá supervisionar o andamento do projeto ou das atividades para se sentir no comando. 

Ela receberá relatórios periódicos? O desempenho poderá ser acompanhado por um sistema? 

Haverá reuniões para updates ou ajustes? Aí entra o que fizer mais sentido em cada situação. 

4. Faça com que a pessoa difícil pare pra pensar 

Ao tentar influenciar a pessoa inflexível, é importante se preparar previamente para eventuais ponderações que ela venha a fazer.

Lembra que na primeira dica falamos de um olhar atento sobre como essa pessoa se comporta? 

Provavelmente, ela reage de maneiras previsíveis. Então, tente se colocar no lugar dela para pensar em questionamentos que ela faria.

Prepare-se para perguntas do tipo: “O que a gente perde se não implementarmos isso?” ou “Já fizeram algo parecido e não deu certo. Por que funcionaria agora?”.

Com as respostas na ponta da língua, você vai fazer a pessoa durona pensar para contrapor o que foi dito. 

Vale até dar umas cutucadinhas sutis {sempre com cordialidade, hein?}, com o objetivo de fazer a mente fechada se abrir.  

Por exemplo: “Me ajude a entender melhor o que está pontuando. Por que fazer dessa maneira é tão importante para você? Por que você está sendo rígido em relação a isso?”.

Ou: “Você acredita que não será possível fazer por conta do cronograma. Eu entendi corretamente que essa é sua principal preocupação? Ou há outras questões?”.

5. Aja com inteligência emocional 

Caso você esteja agindo com educação e a outra pessoa rebata com rispidez, vale recorrer à inteligência emocional para não se abalar {e não sair do sério!}.

Primeiro, considere as circunstâncias antes de insistir nos seus argumentos. 

Às vezes, pode ser melhor encontrar uma forma de interromper o papo e deixar para retomá-lo em outro momento {até pra pessoa ter tempo de ficar matutando sobre o assunto}. 

Reconhecer o próprio estado emocional diante da contrariedade e tentar regular as emoções também ajudam. 

Respire fundo, beba um copo d’água ou saia por uns instantes para ir ao banheiro e se recompor. 

Técnicas de comunicação não violenta podem ser um outro recurso valioso para desarmar quem não costuma ser flexível! 

Por esse caminho, busca-se compreender necessidades não atendidas e fazer solicitações de modo que não pareçam exigências. 

“Dizer como você se sente e reforçar que considera importante que a pessoa saiba disso a faz pensar. Muitas vezes, ela nem percebe como o modo que age afeta o outro”, assinala July. 

6. Encontre outras formas de se conectar 

Na tarefa de convencer uma pessoa inflexível, vale ainda recorrer à criatividade. 

Como qualquer ser humano, ela tem seus gostos, hobbies e aspirações. 

O chefe rígido é também um fanático por futebol? Que tal fazer uma analogia divertida durante uma apresentação para deixar o clima leve?

O colega durão é um apreciador de cafés especiais e você também? Então prepare o coador ou a prensa francesa e convide-o para um cafezinho!

A dica é encontrar formas de se conectar e estreitar a relação, para que a pessoa tida como difícil passe a ter mais boa vontade.

E isso pode acontecer de maneira informal, por meio de bate-papos no corredor, happy hours ou em grupos de afinidades. Só não vale forçar a barra, tá?

7. Não leve para o pessoal e siga com autoconfiança! 

Se faça chuva ou faça sol, a outra pessoa segue resistente, não desanime! 

Também não leve as negativas para o lado pessoal {ainda mais se ela age assim com todos}. 

Para que a situação não prejudique a sua performance pessoal {e nem a sua saúde e bem-estar!}, maturidade e autoconhecimento são palavras-chave.   

“Saiba quem você é. O que aconteceu diz mais sobre você ou sobre o outro? É o significado que você dá que vai ajudar a encarar as frustrações. Você gostaria que a pessoa fosse diferente? Com certeza, mas isso só diz respeito a ela”, destaca a psicóloga. 

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