Felicidade, autonomia, saúde mental e desenvolvimento pessoal são alguns dos temas que se repetem nas análises sobre o futuro do trabalho.
Pesquisas e relatórios apontam que, em 2023, as pessoas querem seguir crescendo profissionalmente, mas sem abrir mão do bem-estar. Além disso, as tendências do mercado de trabalho convergem para um maior work-life balance.
Os primeiros sinais disso apareceram no início da pandemia da covid-19. Agora, levantamentos confirmam que proporcionar qualidade de vida aos colaboradores é um diferencial das empresas para atrair e reter talentos {além de alavancar o employer branding!}.
Confira as principais tendências e previsões sobre qual será o ambiente de trabalho do futuro, no que diz respeito à saúde e à gestão de pessoas.
Futuro do trabalho na era digital: chegou a vez da felicidade corporativa
No mundo corporativo, dois temas estiveram em bastante evidência nos últimos anos: a governança ambiental, social e corporativa (resumida como ESG, do inglês Environmental, Social, and Corporate Governance) e a diversidade.
As empresas passaram a refletir sobre como poderiam trabalhar mais por objetivos sociais e buscaram ampliar a inclusão de pessoas pertencentes a grupos de menor representatividade nos seus times.
Em 2023, os debates devem girar em torno da felicidade no trabalho.
“Essa pauta está ganhando cada vez mais espaço, porque a dor está crescendo, as empresas estão começando a ver os impactos que a infelicidade e a falta de saúde trazem para o negócio”, antecipou Vinícius Kitahara, fundador da Vinning, consultoria de felicidade corporativa no Open Arena {evento sobre saúde e bem-estar no trabalho realizado pela Alice para Empresas}.
Tendências do mercado de trabalho na prática
A Suzano, maior produtora mundial de celulose de fibra curta de eucalipto e uma das principais produtoras de papel e embalagens da América Latina, começou a adotar iniciativas de felicidade corporativa de maneira estruturada em 2020.
Como parte do projeto Novo Melhor, houve sensibilização da alta liderança para ampliar a conexão com os liderados e fortalecer relações de qualidade.
Os resultados mais notados foram uma melhor avaliação da gestão de desempenho e maior comprometimento dos líderes com o desenvolvimento das equipes. Além disso, as conversas passaram a ser mais frequentes para compreensão individualizada de necessidades e desejos.
A diretora de Gente e Gestão da Suzano, Beatriz Salvatori Olivares, avalia que a felicidade corporativa desenvolve e amplia o potencial dos colaboradores.
“O tema felicidade corporativa é algo em que acredito muito. Pessoas felizes geram melhores resultados, buscam mais desenvolvimento, são mais produtivas, se engajam e inovam mais”, afirma.
Felicidade no trabalho significa mais autonomia e flexibilidade
Felicidade caminha junto com autonomia. Por isso, o futuro do trabalho vai na direção de buscar dar mais espaço aos funcionários na definição da rotina de trabalho.
A procura por flexwork seguirá em alta, e um desafio no campo de gestão de pessoas será encontrar estratégias que, ao mesmo tempo, se encaixem na cultura organizacional e atendam às necessidades dos colaboradores.
Na fintech Tino, por exemplo, cada time tem flexibilidade para decidir em quais dias as pessoas irão ao escritório. A empresa também valoriza a atuação assíncrona.
“A gente documenta, registra e compartilha a grande maioria dos nossos processos. Com isso, otimizamos o tempo das equipes e evitamos reuniões desnecessárias”, contou Mel Diniz, HR Manager do Tino, em painel no Open Arena.
Outra alternativa que tem sido testada em algumas empresas é a semana de quatro dias úteis.
Estudo recente mostrou que as companhias que estabeleceram essa rotina tiveram aumento nas vendas e menos registros de afastamentos e absenteísmo.
Relações de confiança como virtude
O segredo para proporcionar mais autonomia é estabelecer relações de confiança, em vez de ficar o tempo todo de olho no que as pessoas fazem {já ouviu falar em microgerenciamento?}
Um controle exagerado pode ter vários efeitos negativos. Artigo da Harvard Business Review cita, por exemplo, estudos que mostraram que ferramentas para fiscalizar o funcionário no trabalho em home office – como monitoramento por desktop ou vigilância por câmera de vídeo {oi?} – estimularam a violação de regras.
Por outro lado, os autores descobriram que, quando os funcionários sentem que estão sendo tratados com justiça, ficam menos propensos a perder o senso de responsabilidade.
Portanto, colocar a confiança como virtude da empresa para estabelecer uma cultura de autonomia é fundamental.
A propósito, o relatório da Indeed & Glassdoor’s com tendências para 2023 coloca a cultura como algo vital para um bom desempenho da empresa no mercado.
“Nenhuma organização pode se dar ao luxo de ignorar a importância da cultura para se diferenciar da concorrência e fazer com que os funcionários queiram ficar”, diz o texto.
As novas tendências do mercado de trabalho: mais investimentos em educação e desenvolvimento
Uma outra tendência para 2023 são investimentos em educação corporativa para que o time acompanhe o avanço tecnológico {e isso quer dizer não só hard skills mas também soft skills}.
“Os líderes empresariais têm um papel essencial a desempenhar, ajudando seus funcionários a desenvolverem as habilidades de que precisam. Esse esforço é crítico tanto para encarar os problemas únicos e os desafios complexos do mundo do trabalho de hoje quanto para se preparar para rápidas mudanças futuras”, destaca o relatório de tendências 2023 da plataforma de EAD Udemy.
Rede de apoio à saúde mental ganha força no futuro do trabalho
Outra preocupação no mercado de trabalho é proporcionar aos funcionários uma rede de apoio à saúde mental para que eles possam se manter produtivos.
Relatório recente da Gympass traz dados que reforçam essa constatação. Quase metade dos 9.000 entrevistados (48%) disse que a sensação de bem-estar diminuiu em 2022.
Esse contexto sinaliza que o papel do time de gestão de pessoas passará por contínua ressignificação, tornando o RH humanizado.
A denominação recursos humanos tende a migrar para o conceito de relações humanas.
“Com certeza, a adaptação da sigla original RH para relações humanas descreve muito melhor o papel fundamental dessa área para as organizações e para as pessoas”, avalia Luiz Drouet, presidente da Associação Brasileira de RH em SP (ABRH-SP).
Nas relações de trabalho, proporcionar segurança psicológica será um ponto de atenção.
“Atualmente as pessoas esperam também atuar em ambientes saudáveis e que promovam os seus desenvolvimentos”, acrescenta Drouet.
Já conhece a Alice para Empresas?
Uma boa gestão de pessoas passa sempre pelo cuidado com a saúde e com o bem-estar dos colaboradores.
Isso faz toda a diferença no engajamento do time, na felicidade no trabalho e na atração e retenção de talentos.
A Alice é mais que um plano de saúde.
Um plano de saúde oferece hospitais, laboratórios e uma rede credenciada de médicos. A Alice tem tudo isso {com cobertura nacional de altíssima qualidade, por sinal} e vai além: tem um Time de Saúde que acompanha os membros de pertinho, de forma personalizada, coordenada e humana, sempre de olho na prevenção e na promoção de hábitos saudáveis.
Estamos preparados para ajudar nos objetivos de saúde dos seus colaboradores (como dormir melhor ou começar a correr), nas queixas do dia-a-dia (como uma dor de barriga) ou mesmo em uma emergência.
O resultado disso são colaboradores mais saudáveis e que amam de verdade o benefício de saúde. E mais: tudo isso com uma experiência incrível para o RH. Uma contratação rápida, sem burocracia, sem permanência mínima e sem surpresas na hora do reajuste.